Intrigante (5)

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Pov Maiara Carla Pereira

LIBERDADE

Essa era a sensação de você tomar um banho.

Entrar suada, cansada, suja ou qualquer outras coisa e sair renovada.

A água quente entrava em contato com meu cabelo, rosto e  corpo, me deixando limpa e pronta para me jogar na cama e não sair até o necessário, o dia foi cansativo, hoje era quarta, ou seja, faz três dias que estou nessa rotina cansativa, não tive tempo para ir no meu refúgio, acordava cedo e dormia tarde, em decorrência disso consegui terminar apenas em dois dias de limpar o porão, casinha das ferramentas e um pouco da biblioteca grande da casa, e eu estava um caco.

Lavei roupa que por sorte eram somente as minhas e as da Marília, estudei igual condenada, não pense que estudar em casa era fácil, era muito mais pesado e ainda ajudei Marília a arrumar diversos papéis, parece que ela acha coisas só para mim não poder ficar parada.

Mas eu sabia no que estava me metendo quando achei ser uma boa ideia fugir para um lugar que provavelmente Marília saberia que eu iria.

BURRA!

Embora eu ache que seria pior se ela não tivesse me achado na manhã do dia seguinte.

Por meu cansaço só coloquei um blusão e ainda com os cabelos molhados caí na cama e dormi profundamente.

Quando eram exatas 7:00 da manhã meu despertador tocou, me levantei ainda meio que dormindo e escovei meus dentes e fui rumo a minha rotina.

Fui direto para a biblioteca para terminar de limpar hoje, quando eram 8:00 horas eu larguei a biblioteca e fui para fazer o café da manhã para os seguranças, as empregadas chegavam as 10:30 da manhã então eu que fazia o desjejum, porque Marília acordava
correndo para ir pro escritório, se eu não fizesse cedinho, deixando a tarefa para as empregadas, provavelmente ela não comeria.

Em seguida, após fazer o café peguei o bolo, torta, queijo, suco e frutas vermelhas que era o que Marília costumava comer de manhã, ela acordou quando eram 9 horas, estava com a aparência impecável de sempre, o único indício de que acabará de acordar era o robe preto e pantufas que ela usava.

— Bom dia- ela murmurou com a voz ainda um pouco grogue de sono, mas mesmo assim deu um sorriso torto na minha direção.

Antes que ela pudesse se sentar na mesa, percebeu que eu não tinha nenhuma intenção de responder como nos outros dias porque eu estava me fazendo de difícil e já ia saindo para ir até a cozinha, Marília colocou uma mão na minha cintura e me puxou na sua direção, sussurrando no meu ouvido logo depois.

— Você tem que ser educada e responder Maiara. Comentou de forma irônica.

Porque eu me sentia tão.... Tão? .... não sei ao certo, com a presença dela?

Só sei que meus pelos se arrepiaram e minhas pernas ficaram Bambas

Talvez fosse só incômodo mesmo... Ou o cansaço

Me desvinciliei do braço dela, sibilando um bom dia baixo e fui para a cozinha.

— Não demora, gosto de tomar café com você. Ouvi ela dizer, só levei o pães para a cozinha dos seguranças, bolo e café, voltando para a grande mesa paga tomar café com minha madrasta.

𝙰 𝙼𝙰́ - 𝙳𝚁𝙰𝚂𝚃𝙰 || 𝙼𝙰𝙸𝙻𝙸𝙻𝙰Onde histórias criam vida. Descubra agora