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Pov Marília Mendonça

Quando ela disse aquilo senti meu corpo inteiro vibrar, eu nem me lembrava como isso chegou até aqui, não me lembrava do Matheus, não me lembrava que ela era uma adolescente, não me lembrava que era errado, não me lembrava que eu nem deveria ter permitido que isso começasse.

Eu ia ser a que mais ia se ferrar, Maraisa ia transar comigo até perceber que era jovem e que podia ficar com alguém da idade dela, eu era a curiosidade para ela, já ela a tempos deixou de ser isso para mim.

As mãos dela pelo meu corpo me faziam tremer, eu nunca tinha sentido nada igual, com nenhum homem nem com as mulheres que me envolvi no objetivo de matar esse desejo por ela.

Ela se aproximou do meu rosto para me beijar mas quando tentei tomar os lábios dela ela sorriu de lado e puxou meu cabelo para trás me impedindo.

Mordeu com força meu pescoço e me fez debruçar contra o mármore frio da bancada, meu corpo inteiro se arrepiou ao sentir o frio do balcão, minhas mãos estavam presas nas costas pelas mãos dela, ela puxou meu cabelo novamente com força me fazendo gemer pela dor prazerosa.

- Você gosta de ser tratada assim?- ela perguntou ainda entre dentes.

Maneei com a cabeça.

- Ele te trata assim? - neguei com a cabeça, ela puxou com mais força - Responde !

Ouvi a risada que eu tanto adorava ecoar pela cozinha.

- É claro que não.

Eu estava tão excitada que nem estava dando ouvido para suas palavras, eu sempre dominava, com mulheres em todas as vezes foi eu quem dominei, com homens a mesma coisa, mas eu estava amando ser a dominada por ela.

Senti um impacto contra minha bunda, um tapa com força, ela parecia estar descontando sua raiva em mim, fechei meus olhos com força e empinei mais a bunda, me oferecendo mais para ela, Maiara soltou um riso debochado.

- Gosta de apanhar "Madrasta"? - porra essa garota ainda vai acabar comigo, minha excitação já escorria pelas parte interna da minha coxa, ela com essas palavras baixas que sempre odiei me deixava com mais vontade dela.

Eu queria qualquer coisa dessa garota e isso me deixava com medo, pela primeira vez na minha vida eu não estava conseguindo me controlar.

- Bate mais - provoquei balançando minha bunda, chamando ela, Maiara rosnou e massageou o local com calma.

- Não se preocupe, vou bater tanto que você não vai poder sentar pelos próximos dias sem se lembrar de mim... E você vai só gemer e pedir mais, igual a boa vadia que é.

Bateu novamente, o impacto foi tão forte que eu fui para frente, estava tão bom, eu podia gozar só com isso.

Maldita Maiara e o poder dela de fazer tudo parecer ser mil vezes melhor, e o fato dela só ter sido minha me deixa ainda mais satisfeita.

Eu  me sentia privilegiada afinal ela me escolheu antes de qualquer outra pessoa.

- Porra... - gemi, a cada tapa eu gemia mais, agradeci a Deus pelos seguranças serem discretos e a casa estar vazia.

- Mãos sobre a cabeça - mandou, no mesmo momento obedeci, vi a camisa dela cair ao meu lado, tentei me virar para ter a visão dela nua que eu já podia considerar uma das 7 maravilhas.

Queria fazer um quadro dela para poder olhar todos os dias de tão perfeita que essa garota era, mas recebi um tapa na nádega que ainda não tinha sido atingida - olha pra frente, você não vai me tocar.

𝙰 𝙼𝙰́ - 𝙳𝚁𝙰𝚂𝚃𝙰 || 𝙼𝙰𝙸𝙻𝙸𝙻𝙰Onde histórias criam vida. Descubra agora