𝙰 𝙼𝙰́ - 𝙳𝚁𝙰𝚂𝚃𝙰 || 𝙼𝙰𝙸𝙻𝙸𝙻𝙰

Decisões Embriagadas (25)

Pov Maíara Carla Pereira

𝕸inha amiga estava ao meu lado.

Estávamos nós duas no quarto dela.

Secando um litro de vodka de má qualidade.

O engraçado era que sempre que encontrava Luisa sempre acabávamos bêbadas, Luisa no exato momento estava chorando enquanto dava goles na garrafa.

Talvez ela realmente fosse uma má influência como a Marilia falava, afinal com pouco tempo de amizade eu já estou a obrigando a comprar cachaça para a gente beber com o documento falso dela.

Prefiro não saber como ela arrumou.

No dia da festa Verônica ficou com ciúmes dela, porque ela totalmente bêbada estava abraçando uma menina, e devido a fama mulherenga da Luisa, Verônica meteu a mão na cara dela e terminou o relacionamento delas, desde então Luisa está chorando largada as traças, porque Verônica não quer mais saber dela, eu nesse tempo fortaleci meus laços com as pessoas que conheci na festa.

Em especial com Juliano e Luisa, criei uma amizade muito legal com eles, Juliano só não estava conosco hoje porque estava estudando para uma prova.

Verônica e eu também sempre conversamos, eu era a famosa leva e traz, já que ela bloqueou Lauisa, já tentei convencer ela a perdoar a Luisa mas ela disse que somente ia o fazer quando Luisa provasse que valia a pena insistir nelas.

- Ela... - soluçou - terminou comigo! Eu amo aquela louca! Ela... - fungou- não pode fazer isso...

- Vocês pelo menos tem chances, logo vão voltar e serem felizes... - limpei as lágrimas dos olhos - E eu? Aquela filha da puta está acabando comigo...

Luisa me olhou com uma careta em meio às lágrimas.

- não Sabia que você era lésbica.

- Sua retardada eu já disse faz tempo pra você que descobri que não gosto de homem, lembra que beijei aquele cara na última festa que fomos e não senti nada, tipo com o Oliver.

Faço uma careta, na última festa que fomos semana passava eu beijei um cara pra ter certeza se Oliver beijava mal, o beijo foi horrível, das duas uma ou os dois tinham um beijo horrível ou sei lá, fora que homens nunca me atrairam antes, nunca me peguei desejando um... Já mulher... Em especial uma.

- A.

Peguei a vodka da mão dela e comecei a beber.

- E quem é que você está afim? É a Laura? - perguntou curiosamente.

Faço uma careta, Laura era linda e super gente boa, mas eu e ela nada haver, Luisa vivia dizendo que ela era afim de mim mas eu acho que não, fora que eu só queria ficar com a Marilia...

Sou uma otária mesmo...

mas ela é a única dona dos meus pensamentos...

E é tão gostosa...

Ainda mais com aquele baby doll azul que ela dorme ...

- Porra, é a minha madrasta.

- Ah, a tua Madrasta gostosa, eu pegava ela - diz arrastado, como quem nem se surpreendesse com minha fala.

-Te mato primeiro! - disse irritada, e pocessa.

- Estou brincando! Ciumentinha - riu - Gosto de Morenas iluminadas.

Olho pra ela e caimos deitadas no chão rindo.

O pai da Luisa tinha o sono pesado e a mãe dela trabalhava numa pizzaria de noite então a casa era toda nossa e da Kátia.

- Eu não quero que ela namore Luisa - digo já chorando.

- Luisa! Sua bêbada, cara isso é estranho, mas não julgo - ela disse rindo, porque eu estava falando isso para ela mesmo?

- Olha agarra ela no banheiro e já chega chupando, ela não vai ter como negar.

Olhei novamente para o teto pensando na possibilidade.

- Porra, é uma ideia ótima, amiga, mas eu não sei fazer isso, os vídeos pornôs são muito estranhos.

- imagino que não se chupe alguém daquela forma - eu disse com uma careta, me lembrando do jeito estranho que os vídeos pornôs retratam o sexo lésbico pelo menos, não sei como alguém se excita com aquele negócio.

Ficamos em silêncio olhando o teto ambas pensativas.

- Sua punheteira safada!

- Não tenho pau pra bater punheta Luisa.

- Verdade, pesquisa no Google porque não vou te ensinar a chupar ninguém. - ela diz fazendo uma falsa ânsia de vômito.

Ficamos em silêncio por alguns segundos.

- Luisa você é minha melhor amiga te considero pra caramba, você é muito legal.

Luisa se arrasta sobre o tapete com dificuldade e me abraça, me largando em seguida para tomar o último gole da vodka.

- Porra também, você é minha irmã, vai lá pega tua madrasta gostosa, eu confio na tua capacidade.

- Mas eu não sei fazer essas coisas, nunca nem beijei mulher - olho para ela, e puts até que ela era bonita, Luisa me olha por alguns segundos e faz cara de nojo.

-Cara você não vai me beijar, isso ia ser estranho, seria tipo beijar o Juliano - paro para pensar e concordo rindo até lágrimas de tristeza se formarem nos meus olhos.

Luisa e eu começamos a chorar uma no ombro da outra - porra eu vou lá jogar pedra na casa da Verônica amanhã, até quebrar a janela dela, ela vai me perdoar.

- Eu amanhã vou chegar agarrando a Marilia já, estou nem ai, vou agarrar ela no banheiro depois de pesquisar no Google como chupar uma mulher.

Luisa se levanta meio torta e vai até a porta abrindo com dificuldade.

- Eu vou lá amiga, vou ligar pro Eduardo me levar na casa da Laura - ela para e parece pensar - não! Na casa dá Verônica! E vou jogar pedra lá.

- Vai amiga, vai lá e grita que você só ama ela, se ela reclamar agarra ela.

Luisa acena e some pela porta.

- Me dá tanto orgulho minha amiga.