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O carro de movimentava pelas ruas, o jovem olhava janela afora, na esperança de acalentar seu coração inquieto. As duas pessoas presentes no carro tinham seus pensamentos ocupados por preocupações, Love também sentiria falta da mais velha, porém não podia deixar de se preocupar com o irmão.
- Filho... - Tong chamou - tente sorrir um pouco, huh?
- Sei que é difícil deixar seu namorado, mas eu também deixei ela lá - Love continuou - o mínimo que podemos fazer agora é sorrir, a gente volta para lá em alguns meses, não pode ser tão ruim.
Love sente uma pontada no coração, quem estava tentando enganar? Ela mesma sentia que isso era o fim do mundo. O mais velho entre os três não sabia o que tinha feito para merecer filhos tão dramáticos quanto os dois.
- Ah qual é? Você também está assim que eu sei - Ohm disse para Love.
- Olha aqui seu zé mané, eu estou muito pior. - ela respondeu emburrada, o que acabou arrancando um risinho do irmão - Viu você está sorrindo, pare de ser dramático.
Tong apenas balançou a cabeça negativamente, esses dois lhe davam muita dor de cabeça, mas afinal ele gostava disso.
[...]
Alguns meses se passaram, os jovens trocavam mensagens melosas por chats, faziam vídeo chamada, entre outras coisas para se comunicarem. Até cartas, à moda antiga já mandaram.
"Não sei ao certo o motivo, mas resolvi lhe escrever uma carta, acho que consigo colocar melhor o que sinto aqui. Queria que estivesse aqui, em Bangkok, comigo, ao meu lado. Isso parece besteira, eu sei, mas não consigo parar de pensar em ti, das 'aventuras' na ilha, da noite no farol, o acampamento... não consigo deixar de pensar em nós. Algumas semanas sem ti parecem meses, meses parecem anos, e isso me deixa extremamente ansioso. Anseio por ti quase todas as noites, e quando não sinto isso é por quê tuas mensagens me confortam. Não vejo a hora de te ter em meus braços outra vez, de ter o seu abraço apertado, ou de ver o seu sorriso iluminado.
Ass: Ohm."
Alguns dias depois de enviar a carta, em um dos chats de Ohm uma mensagem chega, chamando sua atenção.
MENSAGENS:
[Nanon🎨]
Me mandou uma carta? Tipo, pelo correio e tudo?
[Ohm🔧]
Talvez..?
[Nanon🎨]
Bom, tem sua assinatura, pensei que tivesse me mandado, mas estou um pouco decepcionado por não ser você quem me enviou
[Ohm🔧]
Vai tirar sarro de mim? Ok! Eu escrevi para você, mas se não gostou me devolva, a terei como prova de meu coração partido
[Nanon🎨]
Para de ser dramático meu bem, mas eu não disse que não gostei da carta
[Ohm🔧]
Então você gostou?
[Nanon🎨]
Eu não disse isso...
[Ohm🔧]
Ah! Qual é? Você gostou pelo menos um pouquinho, né?
[Nanon🎨]
Se realmente quer saber, se vire para trás, ok?
Depois de ler a mensagem, Ohm olhou com as sobrancelhas levemente franzidas para o aparelho, mas sem hesitar fez o que o namorado pediu. No lado de fora da cafeteria onde estava, uma figura muito conhecido acenou para ele. Ohm não pode conter o sorriso largo que apareceu em seus lábios, ele se levanta e corre em direção a porta, pouco se importando com os olhares que eram atraídos. Ohm abraça Nanon, um abraço esmagador, mas não machucava, era cheio de saudade, paixão, devoção...
Os dois rapazes voltam para mesa onde Ohm se sentava mais cedo, ele tinha tantas perguntas para o namorado, por exemplo: como ele havia chegado em Bangkok? Desde quando estava na cidade e lhe dissera uma única palavra sobre? Ou ainda como o encontrou na cafeteria?
Parecendo ter lido todos os pensamentos e dúvidas de Ohm, Nanon começa a explicar.
- Cheguei a Bangkok esta manhã, meu pai precisava resolver alguns problemas, então eu aproveitei, infelizmente Milk não pode vir, ficou para ajudar mamãe, Love vai ficar chateada, não é? - O menino lhe lança um olhar preocupado.
- Ela vai entender, afinal é por uma boa causa - Ohm o confortou, não só com palavras mas com um olhar significativo também.
- Mas então... como me achou Korapat? - Ele continua, vendo as bochechas da pessoa em sua frente ficarem vermelhas, ainda tinha o mesmo efeito que a primeira vez em que se viram. Ohm sorriu pensando naquilo.
- Bem, você postou uma publicação no ig, marcando a localização, então não foi um trabalho verdadeiramente difícil.
- Que droga! Eu deveria ter deixado que você me procurasse mais, até quase enlouquecer - Ohm diz em um tom humorado, não estava irritado de verdade.
- Ora, vamos não resmungue, seu bebê chorão. Não pareceu sentir isso quando me abraçou na frente de todos, eu fiquei sem ar! - Nanon respondeu, entrando na onda do namorado.
- Eu sei que sou irresistível meu amor, mas não sabia que lhe deixava sem folego.
- Seu idiota, você estava me sufocando! - ele depositou um soco fraco no ombro do parceiro.
Quando finalmente saíram da cafeteria, Ohm levou Nanon até sua casa, onde foi muito bem recebido. Mas como imaginado, um olhar levemente decepcionado apareceu nos olhos brilhantes de Love, mas logo foram substituídos por uma ar brincalhão.
- Ei crianças! Eu tenho uma notícia boa para vocês e seus corações que sofrem e fazem com que eu me sinta mal - Tong entra na sala dizendo - VAMOS NOS MUDAR PARA PHUKET!! - Ele gritou a última parte, fazendo mais gritos alegres soarem pela casa.
E onde tudo começou, tudo terminaria, um coração partido que foi acalentado por um outro coração desconhecido e misterioso, fazendo com que os jovens chegassem a conclusão de que, talvez o amor não seja tão ruim
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>>> Enfim, o último capítulo dessa história, espero de coração que vocês tenham gostado
>>> Prometo que quando tiver mais tempo livre, reviso os capítulos, para que não hajam tantos erros de português
>>> É isso, um beijo a cada um de vocês que chegou até aqui, vejo vocês na próxima [quem sabe em "Dance with m" e sim, eu acabei de divulgar outra fanfic minha, é dos reizinhos BrightWin]
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Talvez o amor não seja tão ruim - Ohmnanon
Fanfiction| Ohmnanon | Ohm Pawat um jovem apaixonado e deixado de lado, acaba por sair com sua família. Três pessoas,um carro,uma aventura inesquecível (pelo menos para Ohm e Love) Talvez o amor não seja tão ruim, tem como objetivo mostrar o lado desgastante...