Chapitre Quinze:

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D.L.M:

Duas semanas.

Faziam exatamente quatorze dias.

336 horas.

20160 minutos, que Harry estava me evitando.

Pansy e Blaise, sempre falaram que eu era um tipo de maníaco ansioso, por números. O que provavelmente, explicava o fato da minha pessoa, ter feito a conta do tempo que Harry estava fugindo de mim.

Após eu ir embora da casa dos pais de Harry, tudo começou a decair. No dia seguinte na escola, quando fui falar com Harry, o Potter simplesmente continuou andando como se não tivesse me ouvido, mas ouviu.

Naquele dia quando eu o chamei, pude ver o exato momento em que seu corpo ficou tenso, e ele simplesmente saiu andando o mais rápido possível. Pra longe de mim.

Tentei me convencer que as fugas de Harry, não tinham nada a ver comigo, ou com qualquer atitude minha, que ele pode ter considerado errado.

Porém em todas as outras vezes que tentei falar com o moreno, ele fugiu, como o diabo que foge da cruz.

No final das contas, hoje completaria duas semanas do seu afastamento. Atitude que não só me afetou, mas também afetou nosso grupo de amigos.

Devido ao comportamento estranho do amigo, Mione e Ron se afastaram para ficar com Harry na escola e no refeitório. Pansy e Blaise confusos pelo afastamento, questionaram a mim, o que aconteceu. Como eu não fazia ideia da resposta, apenas os contei sobre tudo que houve no dia da balada e da manhã que passei na casa dos Potter. Assim como eu, meus irmãos não encontraram nada de errado.

Eu simplesmente odiava o fato de não ter Harry por perto. Infelizmente, a ausência do moreno nessas duas semanas teve efeitos ruins para mim.

Meu apetite diminuiu de forma considerável quando as possibilidades e teorias sobre o afastamento de Harry, começaram a aparecer na minha mente, nos últimos dias esses mesmos pensamentos tomaram meu sono por horas, fazendo com que a insônia começasse a dar as caras novamente.

Quando eu não estava na escola, eu ficava trancado no meu ateliê, fazendo incontáveis desenhos de Harry, como se os traços que expus no papel, fosse uma forma de compensar, a falta que eu sentia dele.

Hoje minhas emoções estavam consideravelmente piores.

Meus sentimentos sobre o afastamento de Harry, e o aniversário de três meses da morte dos meus pais e tios, mistura-se como tinta, depois que derrubada, pareciam irreversíveis e dolorosos. Porém se eu me lembrasse de que a luz sempre estaria dentro do meu coração para ser acesa, tudo poderia ficar melhor.

Meus irmãos e tia Kena também estavam tristes hoje. Mas todos nós tínhamos nossos tipos diferentes de luz.

Pansy iria passar o dia com Hermione lhe mostrando movimentos de dança.

Blaise passaria o dia treinando na academia de luta, junto a Ron, que se ofereceu para ser seu ajudante.

Tia Kena se afogaria no trabalho com o advogado da empresa de mamãe.

E eu....acharia minha luz em meio a tintas, esboços de desenhos e cores, enquanto comia inúmeras maçãs verdes.

Era exatamente isso que eu fazia nesse exato momento. Eu desenhava, não qualquer imagem que vi em um sonho ou que surgiu da minha imaginação.

Mas algo... Alguém real, que me fazia sentir algo bom e reconfortante. Mesmo que no momento essa pessoa não esteja falando comigo.

Eu desenhava alguém que constantemente fazia parte dos meus pensamentos e sentimentos mais profundos....verdadeiros. A pessoa que em tão pouco tempo, fez com que eu me apaixonasse de forma pura e única.

Petit Rayon de Soleil  - DRARRYOnde histórias criam vida. Descubra agora