Chapitre Dix-Sept:

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D.L.M:

Com os olhos marejados, devido ao trovão alto, que soou do lado de fora da mansão Malfoy, Um Draco de oito anos, se levantou da sua cama, indo em direção ao quarto dos seus pais.

Sua gêmea, Pansy, não estava na casa, pois a mesma, tinha ido dormir na casa de Blaise, nosso melhor amigo, que era afilhado dos nossos pais. Um irmãozinho por opção.

O loirinho abraçou seu pequeno urso de pelúcia com força, enquando abria a porta do quarto dos pais.

- Mamãe? - Chamou, a voz fraca, assustada pela tempestade que ocorria do lado de fora da casa.

Uma cabeleira de cabelos castanhos se ergueu da cama de casal, junto com uma cabeça loira.

- Filho? - A voz de mamãe disse confusa, me encolhi quando o barulho da tempestade ficou mais forte. - Vem cá! - Pediu, imediatamente entendendo o porquê do medo.

Com rapidez a criança correu até a cama dos pais e subiu na mesma, ficando no meio dos adultos que o cobriram e o abraçaram.

- Eu costumava ter medo de tempestades também. - Lúcius disse ao filho que se encolheu na cama.

- Não tem mais? - Questionou fitando o pai, assustado.

- Não, sabe porque? - A criança negou com a cabeça.

Enquando o marido falava, Narcisa fazia carinho no cabelo do filho para tranquiliza-lo.

- Eu aprendi que tempestades as vezes acontecem, apenas quando se é necessário, porque as vezes, o céu precisa ficar limpo, para que as estrelas fiquem visíveis. Não é errado ter medo de algo, filho. - Disse ao menino. - É errado deixar que ele te guie.

O lábio inferior da loirinho tremeu e uma lágrima escorreu das suas bochechas gordinhas e avermelhadas.

- Vocês vão estar comigo, até as estrelas aparecem e a tempestade acabar? - Perguntou.

- Sempre estaremos com você, Pansy, e Blaise filho. - Narcisa respondeu. - Se precisar de nós e não estivermos por perto, olhe as estrelas, elas tem um infinito de respostas.

- Eu amo vocês. - O Pequeno sorriu abraçando seu ursinho, que tinha o curioso formato de coala. - O senhor Nom nom também.

- Também amamos você e o Senhor Nom nom. - Responderam em uníssono, sorrindo pro filho, que apesar do medo da tempestade sorriu também.

Não demorou muito para o mini-Malfoy cair no sono, nos braços dos seus pais, seguro.

Encarei o Potter que estava sentado na minha frente, em umas das mesas do restaurante francês. Harry olhava o cardápio com curiosidade, provavelmente pensando o que iria pedir.

Sorri para ele, - que por estar distraído. - não notou.

Eu gostava do que tínhamos agora, Apesar de ter certeza sobre meus sentimentos, não queria estragar nada, com algum tipo de relacionamento.

Nós nos gostávamos e sabiamos disso, não precisamos de um rótulo agora.

Minha mente voltou para a alguns momentos atrás, quando eu finalmente joguei as cinzas dos meus pais no mar.

Era um sentimento bom de alívio que pulsava no meu peito. Quase como liberdade.

O fato de Harry ter estado comigo lá, me dando apoio silencioso ajudou também. A cada segundo que eu o encarava, a certeza dos meus sentimentos por ele, aumentava.

Petit Rayon de Soleil  - DRARRYOnde histórias criam vida. Descubra agora