Chapitre Vingh trois:

1.8K 205 224
                                    

H.P.B:

- NAMORADOS?! - Meu pai exclamou, um grande sorriso tomava conta do seu rosto.

Horas depois do acontecimento no barco. As 01:00h da madrugada, Draco me levou pra casa, se despedindo de mim com um beijo e as seguintes palavras: 'Até amanhã, namorado.' essas sílabas foram o suficiente para me fazer entrar em casa, com um enorme sorriso no rosto.

Só não previ que meus pais estariam acordados, me esperando na sala, com Prongs deitado em seus colos.

Se fosse um filme de terror, eles provavelmente seriam os tipicos vilões, sentados em cadeiras giratórias, enquanto acariciavam um gato preto.

Antes que eu pudesse ao menos me pronunciar, Papai, começou a me bombardear com perguntas. Porém meu outro pai Regulos, o calou, fazendo um sinal para que eu me sentasse com eles.

Depois de me aconchegar na sofá com eles, e pegar uma colher do brigadeiro de panela, ao qual meus pais fizeram pra quando eu chegasse, lhes contei com detalhes o que aconteceu.

Falando em voz alta, tudo se tornava mais real.

Draco e eu somos namorados oficiais.

Quase ri com isso, se eu parasse pra pensar, antes a única coisa que nos impedia nos chamar de namorados, era nossa lerdeza conjunta.

Deus! Nós literalmente agiamos como namorados toda a hora. Talvez a perspectiva de perceber que eu amava o loiro tenha me ajudado a perceber isso.

Amar... Uma palavra forte, definitiva, única e real. Era estranho, apesar de saber com toda a convicção que eu o amava, meus sentimentos por Draco não pareceram mudar.

Pareciam iguais, Um pouco ampliados, mas iguais.

Meu coração acelerado, o ato de corar quase toda vez que ele sorria, beijá-lo me dava a mesma sensação de lar, a emoção e a certeza, que aquilo era o certo.

Sempre foi, percebi. Draco era a minha pessoa, a outra metade, que eu nem sabia que faltava. Ele era a melodia da minha música, as galáxias e as estrelas das minhas constelações perdidas e encontradas....

Estar com ele, era como criar uma abertura no meu coração, onde ele abriria a porta e se acomodaria lá.
Este lugar sempre esteve ali. esperando por ele. Acreditando que
todas as respostas das minhas perguntas, sobre esse tipo de amor estariam lá. Neste lugar eu havia encontrado uma Via Láctea inteira, Uma parte da minha galáxia, estava dentro dele agora.

Sorri para meu pai, enquanto acenava animadamente com a cabeça.

- Meu bebê cresceu! - Papai disse dramaticamente. - Tenho que ameaçar Draco agora? Eu gosto dele.

- Não precisa ameaçar ninguém, pai. - Falei com um sorriso. - Sério. - Afirmei rindo.

- Puxa... - Fingiu lamento, ganhando um selinho do marido em seguida.

Sorri.

- Estou feliz, que vocês finalmente estão juntos oficialmente, filho. - Meu pai Regulos falou. - Vocês me lembram a mim e a seu pai na adolescência. - Sorriu. - Você o ama? - Perguntou com curiosidade.

Papai, que estava antes estava concentrado em brincar com os dedos do meu pai, me fitou com atenção também.

- Sim. - Respondi dando um enorme sorriso completo de convicção. - Eu estou apaixonado por Draco, e o amo.

Não demorou muito, para os dois adultos a minha frente, me puxarem para seus braços, com sorrisos orgulhosos idênticos nas suas faces.

*

Petit Rayon de Soleil  - DRARRYOnde histórias criam vida. Descubra agora