Chapitre Deux:

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H.P.B:

Curiosidade.

Admiração.

Eram os sentimentos que pulsavam em meu peito, em relação a aquele desconhecido.

Curiosidade por seu forte sotaque, inegavelmente francês. E pela sua inesperada educação. Admiração, não só porque ele possivelmente era a pessoa mais bonita que eu já vi. Mas pelo seu jeito de encarar uma situação vergonhosa, onde qualquer outra pessoa teria gritado comigo.

- Tudo bem? - Papai perguntou me encarando com os olhos cinzas preocupados.

Acenei me sentando do lado de tio Peter e Tia Lily. Meu outro pai olhava o loiro, que já havia ido se sentar com uma garota de cabelos negros e um garoto moreno.

- Porque está olhando eles pai? - Questionei confuso.

- Ele é famíliar. - Comentou, logo deu de ombros, voltando a atenção para o marido que estava em seu colo, e para mim. - Se machucou?

- Eu estou bem pais. - Garanti. - Foi apenas uma pequena queda acidental.

Sorri inocentemente, a situação seria cômica se não trágica.

Minha curiosidade provavelmente me mataria de vergonha um dia, já que o esbarram não tinha sido exatamente acidental. Quer dizer.... Sujar a camisa dele, não foi algo feito de propósito.

Eu apenas calculei o movimento, de esbarrar em um completo desconhecido - Muito bonito. - de forma falha.

Mas quem poderia me culpar? Ele estava lá, entrando inocentemente na confeitaria, era lindo demais para o próprio bem.

O loiro assim como as duas pessoas que entraram com ele, parecia ter minha idade.

Fiquei encantado e curioso. - Maldita curiosidade! - o desconhecido parecia ter minha idade, e eu nunca o vi na escola.

Se tivesse, eu com toda certeza do mundo me lembraria daquele rosto.

Me vi com três opções:

1_ Ficar sentado na cadeira junto com a minha família e agir normalmente.

2_ Ficar o encarando como um psicopata, Por mais que essa opção parecesse certa pelas fanfics do Wattpad, não achei a correta.

E tinha a terceira opção, ao qual eu segui.

3_ Sair de perto do balcão e esbarrar no loiro, apenas para ver qual seria sua reação.

Péssima ideia. Porém......

Ninguem poderia me julgar. No final das contas, cresci com padrinho Sirius me contando histórias vergonhosas da sua adolescência, com meus tios e pais.

Infelizmente, tia Dora vendo que eu levantei, me pediu para levar um pedido - Mousse de chocolate - para a mesa 06. Imediatamente desisti da ideia idiota de esbarrar no desconhecido, levantei para levar o doce para ao cliente.

Não dizer ao certo o porquê, mas acabei me distraindo no caminho, e sem perceber esbarrei nele. Então de certa forma foi sim acidental, pensei.

Olhei para mesa onde o loiro inegavelmente francês estava sentado com os outros dois adolescentes.

Ele tinha dito que era novo no país, talvez ele vá ao primeiro dia de aula amanhã em Hogworts.

Como percebesse meu olhar em si, o loiro me fitou fazendo com que nossos olhos se encontrassem.

Por cerca de um segundo, verde e azul se encontraram, porém desviei os olhos do dele, sentindo uma onda de constrangimento me invadir.

- Ele se mudou da França recentemente. - Tia Dora comentou apoiando os cotovelos no balcão.

Petit Rayon de Soleil  - DRARRYOnde histórias criam vida. Descubra agora