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ATENÇÃO!!
Para uma melhor experiência visual gostaria que os meus leitores usassem o seu Wattpad no modo escuro.
É isso, boa leitura. ^^
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E quanto mais eu me aproximava do restaurante, mais sem graça ele ficava

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E quanto mais eu me aproximava do restaurante, mais sem graça ele ficava.
Era um restaurante normal, meio velho com algumas luzes decorativas.
Prefiro não entrar em detalhes, só tenham em mente o quanto é aborrecido e foleiro.

-Hm. - deixo escapar enquanto olho o local.

-Sem reclamações, temos uma supresa, anjo. - a minha mãe diz, me envolvendo por trás em seus braços.

Deixo escapar uma risada junto com um pequeno sorriso.

Entramos no restaurante e nada me interessou realmente.
Por dentro quase tudo era de madeira, cheirava um pouco a soalho e a comida caseira ou tradicional.
Não sei o que tradicional vos lembra mas a mim lembra-me de sopas com carnes e ervas aromáticas.
Não que eu ame, mas não odeio.
Meio que me traz um sentimento nostálgico bom.
A minha mãe escolhe uma mesa e pede algo, enquanto isso eu devoro as entradas.
Não penso duas vezes antes de enfiar um punho cheio de azeitonas na boca.

-Eve. - o meu pai diz um tom sério.

-O quê? - digo com a boca cheia, o que faz a minha mãe rir.

Ela parecia ansiosa ao mesmo tempo, balançava freneticamente os seus pés para a frente e para trás em quanto enrolava uma mecha de cabelo no dedo indicador.

-Filha, você tem se divertido?

-Uhum, Larry e Sal são muito legais.

-Que bom.. - a mais velha diz, soltando um suspiro em seguida.

Pego na mala da minha mãe um livro de poesia qualquer, por alguma razão ela andava sempre com a poesia de um lado para o outro.
Já estava muito concentrada e absorvida na minha leitura quando sinto alguém me abraçando.

-Olá maninha.

-Williams???? - digo me virando para confirmar se aquela voz pertencia mesmo a meu irmão.

Surpreendo-me ao vê-lo depois de alguns anos.
O cabelo castanho meio ondulado nas pontas, os lábios atenciosos da mamãe, os olhos verdes do papai e o gene que ele e eu menos gostávamos: a miopia.
Ele usava óculos, a sua armação era simples, na cor preta.
Vestia uma camisola social e umas calças que pareciam de colégio, acho que a nova universidade que ele frequentava requeria usar uniforme.
Ao me ver de perto ele sorri.

-Como vai Ev?

-Me solta, to sentindo o seu bafo. - digo, enquanto abano uma mão à frente do nariz, usando a outra para o tampar.

Ele apenas bagunça o meu cabelo, ao que eu respondo com uma bela duma careta irritada.

-Lembrou da família? - eu digo com um deboche de irmã.

More regrets and cigarettes - Larry JohnsonOnde histórias criam vida. Descubra agora