A BELEZA DO AMOR

Capítulo Dezoito

Passaram- se os dias e Malu e João Miguel estavam com todos os preparativos para casamento pronto. Maria estava trabalhando em uma boutique, como modelo, era uma boutique pequena, mas Maria estava muito feliz.

Então chegou o grande dia do casamento, Malu e Maria acordaram super cedo, na verdade Malu nem dormiu a noite inteira. João Miguel ficou muito feliz quando pela manhã recebeu sua família, que viajaram a noite para poder chegar bem cedo para compartilhar o dia com ele. Até sua mãe veio, o abraçou e pediu perdão. Falou que só queria ver a felicidade do filho.

A essa altura do campeonato, Victoria já estava arrependida de ter contribuído para a infelicidade de João Pedro, porque Ximena estava mostrando suas garras até mesmo para a sogrinha e ela não queria fazer o mesmo, não queria repetir o mesmo erro com o outro filho.

Malu estava estonteante em um vestido de noiva belíssimo, quando Maria e Candinha a viu, lagrimas encheram seus olhos de tanta emoção.

— Candinha, eu estou tão feliz! Deus me abençoou tanto, que além de eu reencontrar a Maria Luiza, eu vou vê-la casando, felicidade sem igual. — Maria abraça Malu e as lágrimas já insistem em cair, mas elas as contém para não estragarem a maquiagem.

— Pois é, quem diria que minha menininha que não queria saber de casar, estaria hoje aqui na minha frente feito uma princesa, nesse lindo vestido branco, seja feliz minha Maluzinha. — Candinha fala toda emocionada.

Enquanto isso, João Miguel se arrumava e conversava com seu irmão.

— É, chegou meu dia, o dia de ser feliz.

— É meu irmão, seja feliz e faça a Malu muito feliz, eu queria também poder viver essa felicidade, mas ao lado de Ximena será impossível.

— E falando em Ximena, cadê ela?

— Ela não quis vir e eu também nem fiz questão, ela e a mãe estão discutindo direto e Ximena saiu lá de casa foi morar com a mãe dela. Eu preferi com certeza, vir sozinho porque eu vou ver a minha Maria. — João Pedro estava ansioso por isso.

— Olha, olha JP, não vai machucar a Maria de novo, porque ela está reconstruindo sua vida, está trabalhando numa boutique e está tentado levar a vida.

— Tá, mas você pensa que eu vou conseguir fazer que não vejo a Maria, sendo que ela é a madrinha e eu o padrinho? Nós vamos ficar lado a lado na igreja. — João Pedro falava com um sorriso esperançoso no rosto.

— Pois é, deixa rolar. Vamos, porque só quem pode atrasar é a noiva.

Os dois foram para a igreja e sua família já tinha ido na frente.

Fernanda estava louca da vida, porque não pode levar seu namorado e então Eduardo a acompanhou. Chegando na igreja, João Miguel e João Pedro entraram e ficaram de pé no altar, então depois de alguns minutos de espera, Maria entrou na igreja avisando que a noiva havia chegado. João Pedro babou quando a viu entrando num vestido prata com um uma fenda lateral deixando sua perna à mostra. Maria quando o viu, o coração acelerou e suas pernas bambearam. Se dirigiu para tomar seu lugar ao lado dele no altar. Enquanto caminhava em sua direção, seus olhares estavam ligados sem desviar nenhum momento, só se desconectaram quando Maria abaixou o olhar para subir um degrauzinho do altar.

Como Malu não tinha pai e o senhor Patrício Velarde era como pai de João Miguel, foi ele quem conduziu Maria Luiza até o altar, Osvaldo sentia uma pontinha de ciúme do senhor Velarde, por seu filho amá-lo tanto como um pai, mas ao mesmo tempo agradecia por toda atenção e amor que o senhor Patrício tinha para com João Miguel.

Então deu-se inicio a cerimônia de casamento e os noivos trocaram seus votos e alianças.

— Maria Luiza, hoje nós nos tornaremos marido e mulher. Queria que soubesse que pra mim, você foi um presente de Deus e agora que vamos dividir as nossas vidas, meus dias serão cheios de alegria ao seu lado. Aqui, diante de Deus e de todos, prometo que serei seu amigo, confidente e companheiro para dividir com você as esperanças e sonhos. Prometo ser fiel, apoia-la nos momentos difíceis e permanecer ao seu lado na alegria e na tristeza, na saúde e na doença por toda a minha vida. Te amo.

— João Miguel, hoje lhe aceito como esposo e prometo amá-lo com toda a ternura que existe em meu coração. Estarei ao seu lado nos momentos alegres e difíceis, na saúde e na doença e tenho certeza de que juntos conseguiremos concretizar todos os nossos sonhos. Que Deus nos mantenha sempre unidos, apaixonados e felizes. Eu te amo.

— Diante desses votos, vamos todos dar as mãos e juntos orarmos pela felicidade do casal, os padrinhos por favor atrás dos noivos. — Disse o Padre.

João Pedro pegou a mão de Maria e ficava fazendo carinho e todos oraram como o padre havia dito.

— Eu voz declaro, marido e mulher, pode beijar a noiva.

— Huhu felicidades, beija- beija, eee maluuuu seja feliz minha filha. — Os amigos de Malu gritavam!

Então foram todos para a festa na casa do doutor.

— Oi moça. — João Pedro chegou bem quietinho por trás de Maria.

— Meu Deus, que susto! Oi João Pedro.

— Nossa, você está linda, como sempre.

— Obrigada. — Maria estava lutando contra a falta de ar que aquele homem causava nela.

— Como você está?

— Ótima, agora me dá licença que os noivos vão fazer os agradecimentos. — Maria o ignorou e foi para o outro lado da sala.

— Gente, eu quero agradecer a todos que estão aqui, minha mãe, meu pai, João Pedro que sempre me apoia em tudo, minha filha linda por ter amado a Malu e aceitado nosso casamento, minha linda irmã Fernanda, agradecer a Maria Cecilia, minha cunhada, que nesses últimos dias vem nos dando tanto apoio, a Candinha, meus segundos pais Cecília e Patrício, amo vocês! A todos que aqui estão, a todo povo da vila, amigos da Malu que agora são meus amigos também, muito obrigado por terem vindo compartilhar essa alegria conosco. Feito os agradecimentos eu vou levar a noiva daqui. A minha esposa!

— Gente, faço das palavras de João Miguel, as minhas e fiquem com Deus.

Todos abraçaram os noivos e desejaram felicidades e então eles foram para a lua de mel, que seria em Fernando de Noronha.