Capítulo Quatorze

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Depois de conversar com seu pai, João Pedro foi direto para casa esse trancou em seu quarto, pensou muito em tudo que haviam conversado e tomou uma decisão. Então, ligou para Maria a convidando para jantar.

Maria se arrumou lindamente, estava ansiosa para ver seu amor. Usava um vestido azul justinho e nos pés uma sandália de salto. Os cabelos estavam presos e ela estava deslumbrante.

— Você está linda. — João Pedro a elogia assim que a vê. Ele sem dúvidas amava aquela mulher, por isso seu coração estava dilacerado. Naquela noite João Pedro estava triste, com olhar distante, mas ele precisava comunicar sua decisão à Maria Cecília.

— Obrigada meu amor. — Maria acaricia o rosto dele e respira fundo antes de falar. — Amor, eu preciso te contar uma coisa que me deixou imensamente feliz, mas você está diferente, o que você tem? Aconteceu alguma coisa? —João Pedro fecha os olhos e respira fundo. Segura as mãos de Maria entre as suas e deixa ali um beijo demorado e cheio de pesar.

— Maria, precisamos conversar. — Ele fala de uma vez.

— Credo amor, você não está bem. Sua mãe não aprovou nosso casamento? — João Pedro abre a boca pra falar, mas Maria continua a falar. —Não tem problema amor, mesmo ela não aprovando, vamos nos casar. — Maria se aproxima e deixa um selinho nos lábios de João Pedro que fecha os olhos desfrutando daquele, que poderia ser o ultimo beijo. — Nos amamos e agora... — Maria sorri, respira fundo e continua. — Temos motivos fortes para ficar juntos. — João Pedro está muito absorto em seus pensamentos para entender nas entrelinhas o que Maria queria falar.

— Maria, não vou me casar contigo. — Disse de uma vez.

— Oi? — Maria não entende e sorri. — Amor, eu não estou te entendendo.

— Vou me casar com Ximena. —Maria arregala os olhos. —Ela está esperando um filho meu e não posso simplesmente me esquecer disso, tenho que ter uma atitude de homem. — Maria se levanta e o encara.

— E todas as promessas que você me fez? Ham, João Pedro?

— Maria, por favor. — João Pedro olha ao redor e algumas pessoas os observava.

— Quer saber? Eu não vou brigar, não vou impor minhas opiniões, porque a criança não tem culpa da mãe que tem, sejam felizes!

Maria saiu rapidamente do restaurante e foi para casa chorando muito. João Pedro se arrepende do modo com que despejou a notícia em cima de Maria e corre atrás dela. Bate na porta e Maria atende chorando, quando vê que é ele, tenta fechar a porta, mas ele entra no apartamento.

— Maria, por favor não chore, desculpe a forma com que falei contigo é que eu realmente precisava te falar e não encontrei uma outra maneira. Maria. — João Pedro não aguenta segurar mais o choro e se derraba na frente de sua amada. — Eu te amo! — Ele funga, se recompõe e continua a falar. — Você será para sempre a mulher da minha vida, mas não posso abandonar meu filho.

— Vai embora, por favor. Não quero te ver nunca mais. Não faça isso se tornar mais doloroso, por favor, vá!

João Pedro saiu e Maria desabou no choro, escorregou contra a porta até sentar-se no chão e chorar desesperadamente. O mesmo fazia João Pedro do lado de fora, chorava copiosamente.

Os dias foram se passando e Maria tentava conviver com a dor de não ver mais João Pedro que se preparava para casar. Victoria demitiu Maria, logo que soube que seu filho e ela não tinham mais nada, então Maria teve que ir em busca de emprego e com suas referências logo conseguiu emprego em uma boutique no centro.

A BELEZA DO AMOROnde histórias criam vida. Descubra agora