Capítulo Dezesseis

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— Meu amor, apesar da minha mãe não ser a favor do nosso casamento, mesmo assim o que eu mais quero é me casar com você. —João Miguel falou e trouxe Malu para mais perto, com os olhos cheios de amor, roçou os seus lábios nos de Malu.

— Eu não me importo com o que sua mãe pense sobre mim, só não quero que você brigue com ela por minha causa, porque quem tem uma mãe tem que valorizar muito, entende amor.

— Não vamos brigar, só não aceito ela se meter na minha vida. Mas mudando de assunto, quando você imaginaria que encontraria sua irmã aqui?

— Meu Deus, estou muito feliz! E Deus criou o momento perfeito para nos reencontrar, quando ela mais precisa de mim. Tadinha, ela ama tanto o seu irmão e está sofrendo muito.

— Porque não chama ela para vir para São Paulo conosco, iremos nos casar em breve mesmo, o que você acha? — Malu sorriu.

— Sério amor? Você deixaria ela morar com a gente?

— Claro amor, ela é minha cunhada não é mesmo? E já que o meu irmão causou tanta dor nela, acho que estendendo a mão para ela nesse momento, será uma forma de me redimir, sei lá, me sinto culpado por não ter aconselhado mais o meu irmão.

— Capaz amor, nem se culpe. As vezes o destino se empenha em separar alguns destinos.

— Espero que não faça isso conosco, porque eu não vou me soltar de você nunca, nunca. — João Miguel abraça muito forte Malu e dá mordidinhas no pescoço dela.

— Para João Miguel, acho melhor você ir para seu quarto, já está tarde. — Malu empurra ele, toda arrepiada.

— Ah, já? É que eu queria ficar mais um pouquinho só, te beijando, sentido você aqui pertinho de mim, te amo tanto minha pequena. — João Miguel invade os lábios de Malu em um beijo terno, cheio de paixão. Finaliza com uma mordida no lábio inferior de Malu.

— Eu também te amo, mas não é certo ficarmos sozinhos até tarde assim, lembra que a Cândi confiou na gente?

— Mas não estamos fazendo nada de mais. — João Miguel se defendeu, apertando Malu contra seu corpo e mordendo seu queixo.

— Sim, mas é que.. que...que. — Malu esconde o rosto no peito de João Miguel com vergonha. E João Miguel ri.

— Que foi? Acha que não pode me resistir? — Ele gargalhou e ela sorriu, empurrando ele em seguida. — Vai para o seu quarto, vai.

— Poxa, vou ficar tão longe de você, não vou conseguir dormir. — Malu dá um tapinha no peito dele.

— Para de graça que seu quarto é em frente ao meu. E nós pegamos dois quartos aqui no hotel, pra você ficar em um e eu em outro. Hoje o dia foi cheio de emoções, vamos descansar e amanhã vamos conversar com a Ceci pra ver se ela quer ir com a gente.

—Ok, você quem manda. — João Miguel tascou um beijão em Malu e ela teve que empurrar ele porta a fora.

Malu tomou seu banho e foi dormir. Já João Miguel, ficou até horas da noite repassando cada beijo, cada abraço em sua mente. Para ele estava difícil demais, controlar o desejo que sentia por Malu. Ela atiçava todos os sentidos dele. Com sua pureza, com sua selvageria, com sua juventude.

Na manhã seguinte, foram para casa de Maria Cecilia.

— Bom dia, Ceci. — Malu abraçou a irmã.

— Oi Malu, oi João. — Vem, deixa eu apresentar minhas colegas de apartamento. Essa é Inocência, que de inocente não tem nada. — Maria brincou fazendo todos rir. — E essa é a Zoraide.

A BELEZA DO AMOROnde histórias criam vida. Descubra agora