Gun

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Um pedido concluido...

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S/n cresceu na casa da familia menor da mafia, sua mãe trabalhava para Gun e então a mesma morou lá desde pequena. Ela tinha amizade com o Vegas e o Macau, S/n nunca tinha visto um atitude de amor para com os filhos.

S/n viu Vegas a ser criado desde pequeno para acreditar que tinha que ser melhor que o seu primo. S/n mais tarde foi estudar para o exterior com o seu pai. S/n passado cinco anos ela estava de volta a casa. Ela não tinha avisado ninguém que chegaria pois queria surpreende-los.

- Não pode entrar. - A mesma é barrada no portão por um dos guardas-costas da casa. - Desconhecidos não são permitidos. Embora.

- Chamem o Vegas ou o Sr.Gun. - S/n falou olhando-os.

- Menina já dissemos, vá embora. Se não for a bem vai a mal. O que prefere? - O homem falou segurando o braço da garota.

- Ei Vegas. - S/n chamou o mesmo quando o viu passar atrás dos seguranças. - Vegas.

- Menina vá embora. - O homem puxou-a com alguma força para trás fazendo a mesma cair e machucar o braço.

- O que se passa aqui? - Vegas saio do portão e olhou a garota no chão. - S/n?

- Surpresa. - Ela ri com uma careta de dor. - Ou não supresa. Estes brutamontes não me deixaram entrar.

- Vocês são idiotas? - Vegas falou ajudando a garota a se levantar. - Se ela pediu para me chamarem a mim ou o meu pai vocês só deviam ter feito isso. - Ele segurou a mão da mesma e puxou-a para dentro.

- Obrigada Vegas. - S/n abraça-o. - O Sr.Gun continua o mesmo?

- Ele está pior ainda. - Vegas suspirou. - Ainda mais depois de ele saber que eu namoro com um rapaz.

- Eu sempre soube. - S/n sorriu olhando-o. - Espero que estejas feliz nessa relação seu trengo.

- Eu estou. - Vegas procura um kit de emergência. - Senta aí S/n vamos tratar do teu braço e depois levar-te até a ver a tua mãe.

- Obrigada. - S/n sorri e senta-se.

- Vegas. - Eles são tirados dos seus assuntos pela voz alta de Gun. - Tu és sempre o mesmo idiota, mais uma vez está a ser Kinn a resolver o que não conseguiste. Nem para meu filho serves. Nem tu nem Macau.

- Achas que gostaria de ser teu filho? Sempre a viver na sombra de Kinn, sem poder ser eu mesmo. - Vegas respondeu rapidamente e sem pensar nas suas palavras.

- O que? - Gun recuou e levantou a mão ao filho quando rapidamente S/n se meteu a frente de Vegas, sentindo o ardor no seu rosto.

- Pai - Vegas reclamou ao ver o estado da garota, ela se encontrava com lágrimas nos olhos.

Gun olhou com atenção para a garota a sua frente, ele jamais bateria numa mulher mas ele nem consegui travar quando a viu, o estalo já tinha soado. Ele observava a garota com atenção e então a ficha caiu. Gun estava a reconhece-la e o arrependimento veio.

- S/n? - O mesmo falou atordoado com a situação. - Vegas vai para o quarto. Eu cuido dela. - Gun olhou o seu filho e falou autoritário.

- Sr.Gun. - S/n olha o mesmo. - Você devia mudar. Deixe de fazer com que os seus filhos fiquem nas sombras dos primos deles. Deixe-os viverem como querem. Eles sendo eles próprios já são incríveis.

- Desculpa S/n. Parei tarde demais. - Gun falou acariciando a bochecha da mesma devagar para não a magoar mais. - Vamos tratar do teu braço.

- Não mude de tema. Isso não resulta comigo. - Ela olhou-o. - Eles precisam do teu apoio, não das tuas exigências.

- Desculpa S/n. Porque não disseste que estavas de volta? - Gun fala enquanto pega no braço da garota e começa a desinfectar e tratar, no fim coloca uma ligadura.

- Quis fazer uma surpresa, mas pelos vistos quem acaba sendo surpreendida sou. Já fui barrada no portão, levei um estalo. - S/n ri com o seu próprio comentário também arrancando um sorriso de Gun. A mesma levanta-se e da um beijo na bochecha a Gun. - Obrigada.

S/n levantou-se e saiu indo para o quarto.

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S/n notou uma certa diferença na casa, o ambiente estava mais leve, ela deixou de ouvir o Gun berrar constantemente. A mesma achou que ele tivesse ido em alguma viagem a negócios derivado ao sossego.

- Bom dia S/n. - Gun falou enquanto bebia o seu café. - Café? Ou alguma coisa em especial? - O mesmo perguntou a garota pegando uma caneca.

- Café por favor. - S/n sorriu olhando o mesmo a sua frente e pegando a caneca acabada de encher. - Obrigada.

- Porque estás acordada tão cedo? Vegas e Macau ainda estão a dormir. - Gun Sorri para a garota.

- Queres eu os vá acordar? - Assim S/n saberia que não haveria berros.

- Não é preciso. Deixa-os dormir, devem estar cansados. - O mesmo falou deixando a garota admirada com aquelas palavras.

- Esta bem. - S/n sorriu e sentou-se ao lado de Gun.

- Como foram os estudos no exterior? - Ele olha-a.

- Foram incríveis, aprendi imensa coisa, fiz boas amizades. - S/n bebeu o seu café.

- Algum namorado? - Gun comentou num tom mais baixo e talvez enciumado.

- Não tive tempo para isso e o meu coração já tinha dono, então não poderia ter mais ninguém. - S/n olhou a sua caneca de café sentindo os olhos de Gun em si.

- Quem ocupa tanto esse coração S/n? - O mesmo colocou a mão na perna dela sem maldade.

- Infelizmente tu. - S/n falou sincera e olha-o.

- Eu ocupo o teu coração? Mas somos tão incompatíveis. - Gun falou sincero e ao mesmo tempo feliz por ser correspondido.

- Sim. Infelizmente não mandamos nos nossos sentimentos. - S/n baixou a cabeça envergonhada.

- Desculpa se alguma vez te magoei como fiz no dia que chegaste. Até hoje me arrependo e tens razão. - Gun olhou a garota. - Eu não devia comparar os meus filhos aos seus primos, estou a fazer tal o que me fizeram.

- Era esse o ponto que eu queria que chegasses. - S/n sorri. - Eles são felizes sendo eles mesmos e cada um deles tem sucesso a sua maneira.

- S/n. - Gun aproximou-se da garota segurando o seu rosto. - Seria mau demais eu te pedir em namoro como um adolescente?

- Eu aceitaria mesmo sem um pedido. - S/n beijou-o devagar e abraçou o mesmo.

- Obrigada por me aceitares e fazer-me perceber coisas que eu jamais conseguiria perceber sozinho. - Gun sorriu abraçando a garota.

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S/n teve receio que Vegas e Macau não aceitassem a relação dela com o pai deles, mas eles aceitaram bem demais e admitiram que já estavam desconfiados pelas trocas de olhar e algumas reações que as vezes ambos tinham. Gun aceitou o namoro de Vegas e mais tarde também aceitou o namoro de Macau. S/n foi a salvação daquela familia. Mesmo que no dia que ela sentiu o seu ardor no rosto da mão do Gun, pudesse ter ido embora, ela não foi mas preferiu dar uma oportunidade a mudança e ao amor.

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