Kinn

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I trust no One.

Nunca custou tanto ouvir tais palavras a S/n, ainda mais elas vindo da pessoa que amava, a pessoa que ela sempre dedicou a sua vida simplesmente mostrou que não confiava nela e isso doía demais.

Talvez S/n nunca se tivesse apercebido disso antes mas estar com alguém como Kinn era um desafio constante e depois daquele momento ela não sabe se estaria pronta para esse desafio.

- Estás bem S/n? - Tay foi ter com a mesma ao porão depois de Kinn mandar prende-la.

- Eu sinceramente nem sei como estou Tay. Sentindo-me traída. Magoada e só quero ir embora daqui. - S/n olhou Tay com algumas lágrimas. O seu peito doía pela falta de confiança de Kinn.

- Nós iremos conseguir te tirar daí. Não te preocupes. - Tay segurou a mão da garota e acariciou a cara dela. - Aguenta só mais um bocadinho.

- Está bem Tay. - A mesma suspira e vai-se deitar um pouco na cama que ali tinha.

Tay voltou para o escritório de Kinn e olhou o mesmo.

- Sinceramente, até quando pretendes mantê-la naquele porão? - Tay olhou o seu melhor amigo, podia ser seu amigo mas Kinn às vezes conseguia ser burro demais.

- Até eu perceber se foi ela que fez isto tudo ou não. - Kinn suspirou e olhou o amigo. - Como ela está?

- Como achas que está? - Tay dá-lhe uma chapada na cabeça. - Está magoada e com o coração partido pelo idiota do namorado. - Tay fez uma careta para o mesmo.

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S/n ficou presa alguns dias, mas Kinn tratava sempre de alguém lhe levar a comida favorita dela. Apesar que nos últimos tempos a garota não comia quase nada e ele ainda não havia descoberto como outras máfias tinham arranjado a informação.

Macau que era melhor amigo da garota e soube através do seu irmão o que se passava com a mesma porque ele já não a via a alguns dias, foi até a mansão. Ele entrou sorrateiramente e foi até ao porão.

- S/n. - O mesmo chamou-a quando lá entrou.

- Cau? O que fazes aqui? - S/n segura a mão dele.

- O que achas que faço aqui? Vim te tirar deste sítio. E escondemo-nos em algum sítio até as coisas acalmarem. - Macau abre o cadeado e dá a mão a S/n. Eles saiem dali com a ajuda de Vegas que tinha ido a uma reunião com Kinn.

- Para onde indes agora? - Vegas olhou o seu irmão.

- Podemos ir para a tua casa? - Macau olhou o seu irmão.

- Claro que sim. Até a situação ficar calma ficam lá. - Vegas dá as chaves ao seu irmão e leva-o até o local para ele pegar no barco e ir para casa.

- Obrigado Vegas. - Macau sorriu e abraçou o irmão.

- Obrigada. - S/n sorriu e abraçou Vegas sem rodeios, mesmo que ela nunca fosse muito de abraços.

- Cuida-te garota. - Vegas sorri e deixa um beijo na testa dela.

Macau e ela vão para a casa de Vegas e mal chegam instalam-se no sofá e olham um para o outro e sorriem.

- Tu cozinhas. - Ambos falam ao mesmo tempo fazendo ambos rirem.

- Hoje eu cozinho e amanhã tu. - Macau sorriu olhando a garota e abraçou-a.

- Obrigada por me ajudares. - S/n sorriu melancólica.

- Faria isso novamente se fosse preciso. Kinn é um idiota. - Macau acariciou os seus cabelos.

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S/n e Macau fizeram daquela estadia umas férias de amigos para aliviar a situação. Kinn descobriu que S/n tinha fugido com Macau e não saber deles estava a deixa-lo desesperado. Ele queria a sua menina de volta, queria poder pedir perdão por ter sido um burro em não acreditar nela, mas Vegas não cedia para entregar o seu irmão e a sua localização.

- Conta-lhe Vegas. Já não adianta esconder mais. - Pete olha o seu namorado.

- Eu vou ligar ao Macau para eles voltarem. - Vegas saiu e foi ligar para o seu irmão.

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No dia seguinte todos estavam a espera de Macau e S/n. Assim que eles chegaram S/n foi abraçar o Tay que se encontrava com o braços abertos para a receber.

- Estava preocupado contigo pequena. - Tay sorriu e deixou-lhe um beijo na testa.

- Podemos falar? - Kinn falou interrompendo o momento e olhando a garota a sua frente.

- O que te leva a pensar que eu tenho algo para conversar contigo, ou sequer se eu quero falar contigo. - S/n olhou Kinn falando de maneira rude.

- Por favor S/n. Eu sei que errei. - Kinn puxa a mesma para o seu escritório.

- Kinn solta-me. - S/n soltou-se do aperto do garoto. - Eu não quero falar contigo. Deixaste bem claro o que pensas de mim.

- S/n eu já admiti que errei custa muito me perdoar. - Kinn suspirou.

- Custa Kinn, Claro que custa. Se não confias em mim também não precisas de mim. Simples assim. - S/n olhou o mesmo com raiva.

- Desculpa-me por não ter confiado em ti. Eu fui um burro por ter partido o teu coração mas por favor perdoa-me. - Kinn abraça a garota a sua frente.

- Tu não confiaste em mim, mas como tu disseste não confias em ninguém. - S/n saiu do escritório indo imediatamente para o seu quarto.

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Kinn andava á um mês a mandar flores e cartas sempre pedindo desculpa a sua garota na esperança que ela finalmente aceitasse. Kinn decidiu tentar mais uma vez falar com ela.

- S/n. - Ele fala entrando no seu quarto e imediatamente tapando os olhos ao ver a garota de toalha. - Desculpa. Eu devia ter batido á porta.

- Obviamente que devias idiota. - S/n olha o mesmo a sua frente. - O que queres?

- Uma última tentativa de perdão. Se não me quiseres falar mais eu vou perceber, se não me perdoares eu deixarei-te em paz sem te chatear mais. - Kinn aproximou-se lentamente da garota olhando-a nos olhos.

- Eu perdoo-te idiota. - S/n sorriu e puxou o mesmo pela gola beijando-o com urgência.

- Obrigado S/n. - Kinn abraçou a garota com carinho e deu beijinhos no seu ombro descoberto.

- Se voltares a desconfiar de mim, eu mesma te mato. - S/n olhou-o com um sorriso sacana no rosto.

- Prometo a partir de hoje confiar inteiramente em ti. - Kinn sorriu e beijou a garota novamente, desta vez com carinho.

- Não terás outra opção senão confiar porque nos vamos estar sempre ligados um ao outro. - S/n mostra um teste de gravidez depois daquelas palavras.

- Vou ser pai? - Kinn estava radiante.

- Sim Kinn. Vamos ser papas. - S/n abraçou-o com algumas lágrimas.

- Amo-te tanto. - Kinn sorriu abraçado a sua namorada.

- Amo-te Kinn. - S/n sorriu.

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