Pol (Fanboy)

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S/n é um rapaz rebelde e guarda de Kinn, ele começou a trabalhar para o mesmo quando o Kinn o ofereceu abrigo e tirou-lhe das lutas ilegais.

Ele sempre tentava proteger Kinn ao máximo em forma de agradecimento. Ele era um garoto divertido mas nem sempre estava nos seus dias. Ainda mais quando a pessoa que ele gosta sempre estava junto de outro e que muita gente dizia que eles andavam juntos. Isso deixava S/n triste.

- S/n. - Big chamou o mesmo tirando o de seus pensamentos. - De qual gostas? Arm ou Pol? - Big sorriu para o garoto.

- Como? - S/n estava confuso.

- Não paras de olhar e o teu humor muda quando ouves os comentários sobre eles dois. Então qual deles é? - Big pousou a mão no ombro do mesmo.

- Pol. - S/n falou olhando Big.

- Pol? A sério? Não admira que ele não perceba os olhares. Afinal ele é lerdo quando quer. - Big riu. - Vamos temos missão.

- Vamos. - S/n riu e saiu abraçado ao Big. Mas o que eles não perceberam é que o Pol olhava-os com ciúmes.

A missão decorreu da melhor maneira, S/n tentava ao máximo proteger o Kinn e os seus amigos.

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S/n depois de chegar a casa foi o primeiro a ir para o quarto e começou a tratar de ferimentos que ele não deixou ninguém se aperceber.

- Podias pedir ajuda. - Pol aparece assustando o mesmo.

- Estou bem Pol. - S/n sorriu olhando-o através do espelho.

- Eu ajudo-te. Não sejas teimoso. - Pol começou a procurar as coisas para limpar e tratar dos ferimentos do S/n.

- Não precisas fazer isso. - S/n segurou o braço dele.

- Eu não me importo. - Pol sorriu e tratou dos ferimentos do S/n.

- Obrigado. - O mesmo sorriu.

- Não foi nada. - Pol sorriu e guardou as coisas. - Descansa.

- Com certeza. - S/n sorriu e foi-se deitar para descansar.

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S/n acabou ficando com febre devido aos seus ferimentos e não se levantou na manhã seguinte.

- S/n. - Big falou entrando no quarto do amigo. - Está na hora de te levantares.

- Não quero. - O S/n resmunga e Big toca na sua cara.

- Estás arder em febre. Eu vou falar com o Kinn. - Big saiu dali indo falar com o mesmo sobre o seu amigo.

Big levou alguns medicamentos ao S/n e deu-lhe deixando-o descansar.

- O S/n ainda não desceu? - Pol perguntou olhando o Big.

- Ele está com febre, Kinn mandou-o descansar. - Big olhou o garoto.

- Avisa o Kinn que eu tirei o dia de folga. - Pol falou e saiu da mesa indo até ao quarto do S/n.

- Big eu já disse que hoje não descia. - S/n resmungou e atirou uma almofada.

- Não sou o Big. - Pol falou apanhando a almofada e sorrindo.

- Desculpa Pol. - S/n levantou-se de imediato gemendo de dor.

- Tem calma garoto. Ainda estás a recuperar. Eu vim cuidar de ti se não te importares. - Pol sorriu para o mesmo.

- Eu aceito. - S/n sorriu. Afinal a pessoa que ele gostava estava ali para cuidar dele. - Esta tudo bem para o Kinn?

- Sim. Não te preocupes. - Pol sorriu.

S/n voltou a deitar-se fechando os olhos para descansar mais um bocadinho.

- Arm não se vai importar de estares aqui? - S/n falou com os olhos fechados.

- Porque havia de se importar? - Pol olha o garoto. - Também acreditas nos rumores de que nós temos uma relação?

- Vocês não tem? - S/n abriu os olhos olhando-o.

- Não namoramis. Somos melhores amigos e o meu coração está noutra pessoa. - Pol sorriu. - Agora tenta descansar. Daqui a pouco trago te comida.

- Obrigado Pol. - S/n falou ajeitando-se na cama e dormindo mais um bocado.

Pol saiu sorrindo do quarto e foi ter com o seu amigo.

- Como se encontra o teu príncipe encantado? - Arm perguntou rindo.

- Achando que nós também seríamos namorados. - Pol riu.

- Tens seriamente que assumir esses sentimentos. Iram continuar a falar de nós. - Arm olhou-o ajeitando a sua farda.

- Eu sei. - Pol voltou ao seu serviço.

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S/n e Pol aproximaram-se mais no momento que o garoto estava doente. Todos os dias pol verificava como ele estava.

- Pol podemos conversar? - S/n chegou a beira dele que conversava com o Arm.

- Claro que sim S/n. Está tudo bem? - O garoto olhou-o preocupado.

- Isto é complicado de dizer. - S/n ia continuar a falar quando se ouviu tiros e ele puxou Pol para baixo se escondendo com o garoto.

- O que se passa? - Pol perguntou tentando perceber de onde vinha os tiros.

- Segunda família. - S/n falou olhando rapidamente e se voltando a esconder. - Temos que sair daqui.

- Conflito? - Pol levantou-se puxando a mão de S/n escondendo se dentro do escritório.

- Estás bem Pol? - S/n olha-o. - Tens a camisa com sangue.

Pol olha e tira a camisa vendo que foi atingido no braço.

- Achas que consegues fazer aqui um curativo? - Pol olhou o garoto e sorriu com carinho.

- Eu consigo. - S/n mesmo com as mãos trémulas fez o curativo no braço de Pol.

- O que me querias dizer? - Pol sorriu olhando o mesmo.

- Decides perguntar isso agora? - S/n não conteve e riu baixinho.

- Não podemos sair daqui para já então podemos conversar. - Pol olhou o garoto atentamente.

- Eu gosto de ti Pol. - S/n falou diretamente e baixou a cabeça.

- Gostas de mim? - Pol Perguntou surpreendido, nunca pensou que o S/n pudesse gostar dele.

- Sim Pol. Eu amo-te. - S/n voltou a falar e sentiu os seus olhos marejados.

- Eu também te amo S/n demais. - Pol sorriu e juntou os lábios de ambos num beijo rápido e abraçou o garoto puxando-o para o seu colo.

Quando o conflito acabou, Arm foi chamar os dois e sorriu ao ve-los juntos.

- Finalmente. - Arm falou rindo fazendo os outros que vinham atrás dele também rir.

S/n deu a mão a Pol e levantaram-se saindo dali com os amigos. Eles não precisavam de um pedido sério para namorarem, o facto de eles se assumirem um para o outro já marcava o namoro deles.

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