Chan

370 12 3
                                    

S/n era uma garota mais reservada, nada haver com os seus irmãos. S/n também é uma Theerapanyakul mas a mesma foi adotada quando ela era pequena, mas Korn mesmo assim insistiu para que ela fosse treinada para um dia mais tarde se puder defender.
S/n não gostava de ajudar nos negócios, ela preferia cozinhar ou até mesmo ler um livro, ela preferia ter uma vida que ela pudesse de chamar normal.
Korn teve que ir de viagem com o Kinn e então deixou o Chan tomando conta da sua filha, sendo ele o chefe dos guardas-costas.

- P’Chan? – S/n chamou assim que entrou no campo de treinamento.

- O que se passa senhorita? – Chan olhou a mesma.

- Até quando vais fugir para provar a minha comida. – S/n sorriu inocente.

- Bom Senhorita, não sei se devia. – Chan falou a medo, ele não confiava nas qualidades de cozinha de S/n.

- Isso não é justo P’.  – S/n resmungou. – Tens que provar. Eu não sou má cozinheira.

- Eu duvido disso. – Chan riu da careta da mesma depois da sua frase.

- P’Chan. – S/n murmurou manhosa. – Se tu não vieres provar, eu terei que levar algum dos teus guardas-costas.

- Eles estão em treinamento S/n e ninguém é confiável para estar ao teu lado. – Chan resmungou baixo.

- Então vem tu. – S/n riu e avançou agarrando o braço de Big e olhou Chan novamente. – Ou vens tu ou vem ele.

- Alright. Eu vou S/n. – Chan suspirou e seguiu a mesma até a cozinha. – Não vou morrer se comer pois não? – O mesmo olhou para o prato recém servido.

- Mas como tu és exagerado. Assim eu chamo o Big ou Ken para provar. – S/n resmungou.

- Eu vou provar, mas depois de provar tu vens treinar comigo. Pode ser? – Chan olha-a com atenção.

- De acordo P’. – A mesma pegou num garfo sorrindo e deu ao mesmo para provar, olhando-o com expectativa.

- Esta delicioso. – Chan falou pegando outra garfada, ele nunca pensou que a garota soubesse mesmo cozinhar. – Agora que eu provei tu vens treinar comigo mocinha. – Ele segura o braço da mesma que já estava a sair da cozinha.

Chan deu a mão a garota e puxou-a para o campo onde ele treinava sozinho, assim ele não teria que lidar com os guardas-costas a olhar para a garota como se a fossem comer com os olhos. Ele espantava-se com a audácia de muitos, mesmo ela sendo filha do Sr.Korn eles olhavam-na com desejo sem medo de serem castigados por esses olhares pelo pai da mesma.
Mas Chan sentia-se também incomodado com esses olhares, S/n era uma garota elegante e sexy, ele  poderia afirmar isso mas não gostava quando a olhavam com olhares predadores, talvez fosse o seu lado paterno querendo proteger a garota, ou um ciúme que ele jamais pensou em existir no seu peito.

- Pronta para o treino Senhorita? – Chan olha a mesma. – Tens escapado aos treinos e eu gostaria de saber o porquê.

- Porque meu pai não está aqui então eu não preciso treinar. – S/n riu com a sua afirmação. – Vá lá até eu preciso de uma pequena pausa desses treinos todos.

- Talvez tenhas razão. Tens muitas dores no corpo? – Chan estava a alongar-se antes de começar o treino com a garota.

- Algumas. – S/n olhou o mesmo e tentou imitar os seus movimentos.

- Posso? – Chan pergunta se aproximando e quando a mesma permite ele senta-se atrás dela e ajuda-a nos alongamentos. – Alongar é importante para não te doer o corpo. – Chan falou perto do ouvido da mesma mesmo que sem intenção arrancando um arrepio da mesma.

- Obrigada. – Ela agradece pelo alongamento e levanta-se. – Estou pronta.

•••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••

S/n passou a semana toda treinando com o Chan, o seu pai tinha prolongado a sua estadia fora por alguns problemas e a mesma aproveitou e continuo os seus treinos com o mesmo. Qualquer tempo que ela pudesse passar ao lado de Chan ela agradecia eventualmente. Ela sabia que o seu pai poderia acabar com Chan quando descobrisse que a mesma estava gostando dele, mas no momento ela se importava mais em passar tempo com ele visto que o seu pai não estava ali para interromper.

- P’Chan. – S/n chamou manhosa.

- O que foi desta vez S/n? – Chan respondeu esperando mais um dos seus truques.

- Poderias me ensinar a disparar? – A mesma olha-o vendo em choque.

- Porque queres aprender? – Chan olha a mesma. – Não precisas de saber isso. É um caminho sem retorno. – Ele sabia que se ela aprendesse a manusear uma arma Korn faria ela se envolver nos negócios também.

- Por favor Chan. – A mesma pediu novamente.

- S/n se tu aprenderes isso e o teu pai descobrir, vais passar a te envolver nos negócios e ambos sabemos que não queres isso. – Chan falou calmo e disposto a que a mesma não perdesse a sua essência.

- Se não me ensinares eu peço a outra pessoa. – Ela falou firme, saberia que assim Chan cederia.

- Okay eu ensino-te. – Ele segurou a mão da garota e puxou-a até ao campo de treino.

Ele arranjou a arma para a mesma e ajudou-a a ficar no local marcado para disparar.

- Como faço isto? – S/n olha-o.

- Assim. – Chan fala e coloca-se atrás da mesma, ele segura o braço dela e coloca a arma na sua mão. – Mira o alvo e atira. – Ele falou perto do ouvido da mesma fazendo-a arrepiar.

- Chan. – A mesma murmura ao sentir a sua respiração mais perto de si. Ela dispara mas falha.

- Bom começo. – Chan ri e olha a mesma. Ele segura a cintura da mesma e passa a mão na perna dela ajeitando a posição para a mesma estar para disparar, ela mal se concentrava com aqueles toques no seu corpo.

- Chan. – A mesma virou-se para ele. – Eu não consigo fazer isto, e tu a sussurrares ainda pior eu fico.

- Desculpa S/n. – Ele afasta-se um bocado da mesma, deixando no seu lugar para ela disparar, mas quando ele se apercebe que a mesma treme ao segurar a arma ele vai lá e segura na sua mão indicando o gatilho e fazendo ela carregar. S/n acertou no alvo e abraçou o Chan feliz.

- Obrigada. – Ela beija o Chan naquela emoção. – Desculpa desculpa. – Ela afasta-se do mesmo rapidamente.
Chan olhou-a e sorriu.

- Eu posso perder o meu emprego ou até mesmo a minha vida mas não é algo que eu consiga controlar mais S/n. – Chan falou e se aproximou-se da mesma. Ele segurou a cintura dela e puxou-a com cuidado para si depositando um beijo urgente mas calmo nos seus lábios. S/n correspondeu de imediato, era algo que ela queria algum tempo.

- Acho que se perderes a tua vida ao menos vais feliz. – S/n ri olhando o Chan.

- Não tem piada, mas posso ir ainda mais feliz se em antes do teu pai me matar tu aceitares ser minha. – Chan falou sério para a mesma e deixou pequenos beijos no seu pescoço.
- Eu sou tua desde que ficaste encarregue de tomar conta de mim. Eu gosto de ti Chan. – A mesma puxou-o pela nuca e beija-o rapidamente.

Seria difícil contar ao seu pai, mas também não deixaria o mesmo tirar a vida ao seu namorado. Não depois de demorar a tê-lo na sua vida do jeito que tinha.

KinnPorsche Imagines Onde histórias criam vida. Descubra agora