CAPÍTULO 4

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Oiooi, gente eu estava dando uma revisada na história e vi que tinha mencionado o Big invés do Kinn como o amigo do Pete que trabalha no cartório, acabei me confundindo porque estava com 'Breakfast' (outra obra minha pra quem não conhece) na cabeça.
Já fiz a troca dos nomes, desculpa ai pela confusão :) 

*

— É um bebê — Pete repete sem acreditar.

O pequeno pacotinho choramingava baixo no colo de Vegas que pacientemente o movia de um lado para o outro numa tentativa de acalma-lo. Pete não sabia o que dizer ou o que fazer, não havia ninguém por perto além dos dois. Como alguém podia fazer aquilo com um bebê indefeso?

— O que a gente faz? — ele pergunta olhando para Vegas que dá os ombros com a feição assustada.

— Tudo bem, segura — Vegas diz entregando o neném para Pete que o segura totalmente sem jeito e com medo, não sabia como fazer aquilo. Assim, Vegas retira seu moletom e pega o bebê de volta o enrolando ao tecido quente — Vamos pra nossa casa, está frio aqui. Pegue as coisas.

Mesmo apavorado, Pete segue o pedido de Vegas e volta até a cesta juntando rapidamente as coisas que haviam levado. Assim, ele sai correndo atrás de Vegas que estava alguns metros a frente. Ao adentrarem a casa de Pete, Vegas se senta com o bebê no sofá enquanto pensava no que fazer.

— Eu estou surtando, como está tão calmo? — Pete pergunta passando as mãos pelo rosto enquanto observava o ex com o pequeno bebê nos braços.

— Não, não, não. Eu estou surtando por dentro — Vegas explica em meio a um riso nervoso e suspira — Ok, uh... Precisamos de alguma coisa pra ele comer e roupas também. Ele está gelado.

— Vou ver o que consigo, vou pegar seu carro — ele anuncia ao que pega a chave do carro de Vegas sobre a mesinha de centro.

— Tirou carteira de habilitação?

— Quer mesmo falar disso agora?

— Pete...

— Vai ser bem rapidinho, eu prometo — o garoto diz já correndo para fora de casa.

×

— Oi Porsche — Pete cumprimenta, estava segurando o celular com o ombro enquanto procurava por fraldas grandes o suficiente para a criança (que aparentava ter pelo menos um ano) nas prateleiras do supermercado — Você por acaso não tem umas roupas de bebê aí?

— Eu queria perguntar mas acho que prefiro não saber — Porsche responde através da chamada, o tom de voz confuso — Deve ter umas coisas antigas do Chay aqui, minha mãe é meio acumuladora.

— Ótimo, pode trazer até minha casa? É uma história meio longa mas te explico depois — o garoto diz e desliga a chamada sem dar ao amigo tempo para responder.

Assim, ele volta a pegar mais coisas que seriam necessárias como chupeta, mamadeira, lencinhos e talco. Pete não tinha experiência com bebês mas assistia muitas séries e elas podiam ser útil as vezes. Com tudo pago, ele volta para o carro e dali segue para casa. Ao entrar, encontra Vegas o balançando no colo enquanto o pequeno ser chorava alto.

— Ok, ok, cheguei — Pete anuncia já pegando a mamadeira dentro da sacola.

— Aqui, pega o monstrinho e eu faço a mamadeira. Meu cérebro já está doendo — Vegas resmunga entregando o garotinho para o ex-marido — Já volto.

Vegas pega a sacola com as coisas do bebê e segue até a cozinha onde prepara a mamadeira com leite morno, ao voltar, seu queixo quase vai ao chão quando nota que a criaturinha agora estava quieta e com os olhos atentos ao rosto de Pete que tinha um sorriso pequeno e o nariz franzido para o mesmo.

DEAR EX-HUSBAND || VEGASPETE (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora