CAPÍTULO 5

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Oiooi, espero que se lembrem o nome do meu user e também de como adoro de SEMPRE e em TODA HISTORIA fazer jus a ele ;)

*

Os olhos de Tay estavam fixos a tela do celular em sua mão, um sorrisinho no cantos dos lábios que aumentava a cada foto que passava; estava se sentindo nostálgico coma as fotos e vídeos de sua época na faculdade, a maioria das mídias eram ao lado de Vegas, fosse em festas, em sala de aula ou em momentos de lazer. Ele sempre esteve ali.
Esse provavelmente era o maior período de tempo que estavam longe um do outro desde que se conheceram. Tay perguntava a si mesmo se Vegas sentia falta dele tanto quanto ele estava sentindo. Por mais que tivesse tentado, não conseguiu ficar bravo pela coisa toda de seu noivo ter escondido que já havia sido casado — ou talvez o fato dele ter o ajudado com os desenhos o tivesse feito se acalmar sobre isso. 

De qualquer forma, se Vegas não contou a Tay sobre o tal ex-marido é porque não era importante. Certo?

Um suspiro pesado escapa pelos lábios do garoto e então ele joga o celular ao seu lado na cama e se vira para cima encarando o teto. Se sentia estranho, vazio talvez.
Já que quase não dormia junto de Vegas, não sentia falta do corpo quente na cama ou das carícias (que também eram quase inexistentes no relacionamento) mas sentia que podia ficar louco se passasse mais uma noite sem transar. Até havia tentado se aliviar com alguns de seus brinquedos mas nem de longe era a mesma coisa, talvez tentasse fazer por telefone mais tarde. De acordo com as revistas que lia, sexo a distância funcionava para seis a cada dez casais que tentavam. Podia funcionar. 

Estava quase adormecendo quando seu celular começa a vibrar, ele o pega e se senta na cama ao ver que era Vegas:

— Oi.

— Tay — Vegas diz de volta, o tom era receoso e incerto.

— O que foi?

— Então, uh... talvez eu demore um pouco mais do que o previsto pra voltar pra casa — ele murmura e Tay franze o cenho, sem obter uma resposta, Vegas continua — É uma história meio longa, mas basicamente eu e o Pete achamos um bebê e vamos cuidar dele até acharem um orfanato ou uma casa fixa. 

— Está brincando comigo, não está? — Tay pergunta mas o rapaz não responde — Okay, calma... Me deixa pensar. 

Ele resmunga contragosto e fica de pé andando de um lado para o outro no quarto, funcionava melhor se movimentando. 

— Uh... ele é um bebê, certo? Pessoas amam bebês, não vai demorar muito até acharem alguém que queira ficar com ele. Então, pode trazê-lo e ficamos com ele — Tay sugere, ele não gostava muito de crianças e nem de barulho mas podia aguentar se fosse por alguns poucos dias. 

— Eu adoraria mas ele gosta mais do Pete do que de mim e, eu não sei, não parece uma boa ideia andar de carro por doze horas com um bebê — ele explica e Tay respira fundo tentando se controlar para não surtar. Maldito bebê. 

— Em que hotel está? Eu vou até aí e vamos pensar no que podemos fazer

— Eu estou na casa do Pete. 

— Casa do Pete? É, claro, vocês estão cuidando do bebê. Faz sentido, okay — Tay diz ao que volta a se sentar em sua cama, diante do silencio de Vegas ele franze o cenho e arqueia uma das sobrancelhas. O que diabos aquele silêncio significava? — Por que ficou quieto?

Mais alguns segundos quieto, Tay sentia que ia explodir. Céus, ele iria explodir. 

— Na verdade, eu estou na casa dele desde que cheguei — Vegas murmura e Tay trava o maxilar, ele não ia explodir. Ele ia explodir Vegas — Não falei antes porque achei que ia surtar.

DEAR EX-HUSBAND || VEGASPETE (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora