CAPÍTULO 7

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Após o acontecido da última noite (aquele que os rounds seguintes ferraram com o resto da cama), Pete autorizou que Porsche levasse Venice dormir em sua casa.
Ele não sabia que estava com tanta saudade do corpo de Vegas até tê-lo de tal forma.
E o melhor: aquilo era mútuo, sequer precisaram dizer em voz alta para terem certeza.

Como o belo mimado que era, Pete recebeu café na cama na manhã seguinte e não achando o suficiente também fez Vegas o carregar no colo até a banheira, agora, estava dentro da água quente enquanto o marido esfregava seus cabelos com shampoo:

— A gente precisa de uma cama nova — Vegas murmura enquanto massageava o couro cabeludo do garoto que apenas murmurava e se deliciava com aquela sensação — Pete...?

— Hmm? — ele murmura de volta e Vegas ri ao que dá um peteleco na testa do garoto — Ai! O que foi?

— A gente precisa de uma cama nova. 

— Tá e você quer que eu faça uma? — Pete resmunga de forma rude ao que esfrega a testa com uma das mãos.

— Vou te afogar aí, quer ver? — Vegas resmunga de volta Pete cruza os braços emburrado. Vegas pega o chuveiro menor e usa a água do mesmo para enxaguar os cabelos do garoto — Podemos ir agora que Venice está com o Porsche e na volta pegamos ele.

Pete assente e fecha os olhos para que a espuma que escorria não atingisse seus olhos; ao acabar, ele os abre novamente e enruga o nariz ao dar de cara com os olhos de Vegas em sua direção junto de um sorrisinho. Parecia apaixonado. 

— O que foi? — Pete pergunta meio intimidado e o rapaz alarga o sorriso, assim, usa as duas mãos para segurar as bochechas de Pete e em seguida toma os lábios do mesmo em um beijo calmo que é retribuído da mesma forma — Vegas... 

Ele chama baixo ao se afastar, Vegas o olha confuso e Pete morde os lábios afastando uma das mãos dele de seu rosto a submergindo na água, necessariamente em seu membro duro.
Se sentia como um adolescente na puberdade, um daqueles virgens que um beijo na bochecha causava uma ereção. Vegas o deixava daquela forma.

Vulnerável e de pau duro.

Vegas sorri ao sentir a rigidez do marido sob seu palmo e morde os lábios. Ele desce sua outra mão do rosto do garoto até os cabelos em sua nuca, assim, os puxa até que Pete estive o olhando nos olhos: 

— Se desviar o olhar ou fechar os olhos vou sair e te deixar acabar isso sozinho. Entendeu? — Vegas pergunta e Pete morde os lábios concordando com a cabeça. Ele quase odiava o fato de Vegas o conhecer tão bem para saber que fechava os olhos quando estava sendo tocado de forma sexual. 

Sem dizer mais nada, Vegas passa a mover sua mão pelo pau de Pete subindo e descendo lentamente enquanto se deliciava com a imagem do garoto a sua frente, desde o peito subindo e descendo conforme a respiração pesada até os lábios entreabertos que gemiam de forma baixa e arrastada. 

Em prol de provocá-lo e o instigar a fechar os olhos, Vegas usa o polegar para esfregar a glande inchada do mesmo em movimentos circulares e de forma que também a pressionasse; Pete, como o esperado, fecha os olhos e chupa o próprio lábio com a sensação que aquilo causa em seu corpo. Vegas podia apenas sair e deixá-lo ali como disse que faria mas, porra, aquela era sua visão particular do paraíso.

Pete estava com uma das mãos em sua perna enquanto a outra apertava a borda da banheira, suas pernas estavam afastadas e os dedos dos pés encolhidos; seu quadril se movia minimamente contra a mão de Vegas e as bochechas vermelhas contrastavam lindamente com sua pele pálida. 

— Vegas... — ele chama arrastado ao que impulsiona a cabeça para trás, seus músculos se tornam rígidos e sua respiração ainda mais pesada. No instante seguinte seu orgasmo chega em jatos contra a mão de Vegas que assistia a cena com um sorrisinho. 

DEAR EX-HUSBAND || VEGASPETE (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora