[33] I said: I would never fall unless it's you I fall into

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N a r r a d o r

Se Jungkook tivesse que definir o que aquela noite significou para si, ele teria de escrever um livreto.

Pois somente em um caberia o turbilhão de sentimentos que o atingiram ao passo que dirigia ao hospital com um Jimin em frangalhos ao seu lado. Foi um borrão emocional como muitas outras vezes foi? Não. Muito pelo contrário.

Jeon se lembrava de absolutamente tudo, e provavelmente Jimin também lembraria durante um bom tempo.

A parte de estacionar o carro em frente ao hospital e descer dele com Park em seus braços, andando desorientado, foi a mais esquisita. Duas pessoas completamente encharcadas, tensas e cheias de informações dolorosas a dar para as enfermeiras ali. Uma delas sentou Jimin, o qual, com muita dificuldade, explicou que o homem que havia acabado de passar ali em uma maca era seu pai baleado. Jungkook se encarregou de deixar seus documentos no balcão antes de se aproximar de Park novamente, que parecia estar em estado catatônico.

E não durou muito pois, ao ver o namorado ali, seus olhos se encheram de lágrimas. Jungkook o abraçou, mesmo sabendo que um abraço não curaria nada do que ele estava sentindo, mas conseguia sentir perfeitamente a dor do rapaz.

— E se ele morrer, Jungkook? O que eu irei fazer se ele morrer? — Perguntou, temeroso. — Mesmo depois de tudo que aconteceu, ele é meu pai. Eu o amo... Não quero que ele morra sem saber disso.

— Ele sabe, Jimin. — Declarou Jeon, encarando os olhos molhados de seu namorado. — Acredite em mim, ele nunca duvidou do seu amor por ele.

Jimin provavelmente queria ter dado uma resposta decente, mas não o fez. Ele apenas pousou sua cabeça no peito de Jungkook, fechando os olhos, sentindo seu corpo e alma querendo desunir-se, como se ele quisesse fugir para um outro plano. O barulho da chuva era alto, mas não alto o suficiente para que abafasse o som do coração de Jungkook batendo rápido.

Nem mesmo os passos pesados de sua mãe, quando chegou ao corredor onde estavam, tão transtornada quanto o filho.

— Ele foi ver você, não foi? — Disse a mulher, em lágrimas, e Jimin assentiu lentamente. — Oh, meu amor... O que ele te disse?

— Não disse, mãe. Eu não cheguei a ouvi-lo, e agora... — Olhou para o corredor atrás de si. — Agora...

— Não, meu filho. — Cortou o rapaz. — Não pense assim, seu pai é um homem forte.

— Dois tiros, mãe. — Park disse seriamente, piscando as lágrimas para fora de seus olhos. — Dois tiros que eram para ser meus e ele se jogou na frente.  — Houve um momento de silêncio, antes que o rapaz continuasse sua própria frase. — Como eu vou conviver com isso? — Sussurrou, mas não a deixou responder. Andou lentamente até onde estava anteriormente e sentou-se.

21 Impulsos • jjk + pjmOnde histórias criam vida. Descubra agora