[CONCLUÍDA] Ser invisível não era uma novidade na vida de Jeon Jungkook, desde que nascera nunca tinha conhecido uma vida além daquela onde era completamente imperceptível e comum. Com olhos comuns e feição ainda mais normal, ele estava acostumado a...
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J u n g k o o k
Jimin cheira a frutas cítricas com algo doce, como uma flor vermelha e algo que quebre isso ao meio, com uma fragrância cítrica e intensa, exatamente como ele.
Da minha cama, eu o observava terminar de arrumar sua pequena malinha e uma mochila que provavelmente levaria nas costas, com as pernas cruzadas juntas em cima da cama, meu pés cobertos pelas meias, eu olhava Jimin terminar de colocar algumas roupas ali dentro, que ele tinha trazido em sacolas para arrumar aqui.
Seu cabelo estava macio por conta da última tintura recente e hidratação que ele deixou no cabelo por quarenta minutos. Mas voltando ao cheiro dele, é algo completamente característico.
Eu sei disso porque ele tem vários perfumes, e mesmo que use-os em dias diferentes, eu ainda consigo sentir o cheiro dele por trás de todas as camadas de shampoo, amaciante para roupas e perfumes doces. E é nesse ponto que eu me pergunto se é essa a fragrância da paixão ou algo assim, porque me parece algo muito único para não ser.
É, eu devaneio demais.
— Você acha que eu estou levando muitas coisas? — A criatura bonita que estava usando um moletom azul e uma camiseta amarela com vermelho me perguntou, colocando as mãos na cintura. – e ele estava com meias nos pés. –
Será que eu estava o observando mais do que o normal?
— Não, é só uma malinha pequena.
— É, foi o que a minha mãe disse também. — Ele deu de ombros, e eu vi suas pulseiras escorregando por seu pulso fininho.
— Sua mãe vai precisar lidar com seu pai sobre essa viagem comigo? — Perguntei, o ajudando a arrastar a mala para o lado, colocando junto com a minha. — Você sabe, ele nem sonha sobre nós.
— Mais ou menos. — Jimin respondeu, sentando na minha cama. — Ela disse que eu ia viajar com um amigo e ele não deu muita atenção, porque viajou ontem para Tokyo.
— Por que seu pai vai tantas vezes a Tokyo?
— Porque ele é sócio de uma empresa de telecomunicações. — Me explicou pacientemente. — E quando abriu uma filial lá, ele ficou como o responsável por ela.
— Entendi... Seu pai é um cara importante. — O olhei.
— Não tanto quanto ele pensa ser. — Sorriu, tombando a cabeça para o lado. — Ele tem o ego um pouco grande.
