Eu Te Dou Meu Coração

Capítulo 1

- Atenção Central! Aqui é a patrulha 29. Grave acidente na Khao San Road, 6 vítimas. Precisamos de resgate urgente! – A voz do policial saia pelo rádio da central.

- Entendido! Como estão as vítimas? – Pergunta a atendente.

- 6 adolescentes, idades entre 17 e 20 anos. 4 rapazes e 2 moças. Apenas um sobrevivente. – Diz o policial.

- Certo. Estamos enviando o resgate. Como está o rapaz? – A atendente pergunta enquanto digita as informações no computador.

- Respirando com dificuldade, pulso fraco. Foi arremessado pelo para-brisa do veículo, sem sinais de embriaguez. Vários cortes pelo rosto, braços e peito. – A voz do policial vacila ao checar o rapaz.

- Ok. Resgate chega em 5 minutos. – Finaliza a atendente.

- Ok. – Diz o policial, encerrando a comunicação.

Menos de 5 minutos depois, várias ambulâncias, bombeiros e policiais chegaram no local do acidente. Alguns jornalistas dos principais jornais local, estavam ali.

Hospital

Era para ser uma noite tranquila de sábado à noite. Médicos e enfermeiros atendiam os pacientes corriqueiros: joelhos dolorido, braço quebrado, crianças com febre... Um atendimento normal. Até a chefe do departamento chamar a atenção de todos.

- Pessoal! Parem tudo o que estão fazendo, 6 vítimas de acidente de carro estão vindo. Preparem a salas de trauma e deixem avisado a equipe cirúrgica. Vão. – Diz a Doutora Tanya Kirigun.

Todos começaram a correr e preparar a chegada dos adolescentes. Como o policial já havia dito, 5 adolescentes morreram no local, e o jovem que foi arremessado pelo para-brisa, teve que ser levado as pressas para o centro cirúrgico. Três horas depois, gritos e choro era ouvido no corredor do hospital.

- MEU FILHO!! CADÊ O MEU BEBÊ? EU QUERO VER O MEU FILHO!! Por favor... Diz que ele está vivo. Eu não posso perder o meu menininho... – O desespero daquela mulher era de cortar o coração.

- Senhora, Se acalme! – Uma das enfermeiras diz, amparando a pobre mulher.

- Por favor... Eu preciso ver o meu filho. – Diz a mulher.

- Qual o sobrenome dele? – Pergunta a enfermeira.

- Jongcheveevat. – Responde a Mulher em meio ao choro.

- Só um instante... Achei. Ele acabou de sair da cirurgia. – Responde a enfermeira.

- Oh meu Deus! – A mulher volta a se debulhar em lágrimas.

- Eu vou chamar a Doutora. Só um instante – Diz a jovem saindo.

Poucos minutos depois, a jovem enfermeira volta com a Doutora Kirigun. A mãe do rapaz já não estava sozinha, outros familiares estava com ela.

- Boa noite. Meu nome é Tanya Kirigun, sou a chefe do departamento e estou cuidando do seu filho. – Diz a jovem médica.

- Como ele está? – Pergunta o pai.

- Olha... Eu não vou mentir. É uma situação complicada, dada as circunstância do acidente. Ele perdeu muito sangue, teve vários cortes pelo corpo... O problema maior é que... Ele teve uma fratura na coluna na vértebra T10. E a lesão na medula foi muito grave. – Explica Tanya.

- O que isso significa? – A Jovem que abraçava a mãe pergunta.

- A lesão foi completa. Infelizmente a chance de voltar a andar são bem baixas. – Lamenta a jovem médica.