Quando acordei no dia seguinte eu me sentia muito melhor comparado ao dia anterior apesar de ainda ter uma leve dor de cabeça não era muito incomodo me levanto da cama tentando decidir se ia ou não para o trabalho ainda em duvida saiu do meu quarto indo para cozinha em passos lentos parando bruscamente no corredor no exato momento que escutei uma musica tocando sendo acompanhada por uma voz meio desafinada. Sem conseguir processar muito bem o que acontecia volto a andar chegando na cozinha me deparando com a cena de Kara cantando e dançando enquanto preparava o café e aquilo era uma das coisas mais estranhas que eu já a vi fazer, não que a Kara não fosse do tipo de fazer algo assim, mas de manhã? Ela sempre estar praticamente hibernando nesse horário.
-- Se sente melhor? -- perguntou sem parar o que fazia me dando um susto.
-- Um pouco -- confessei me sentando na cadeirinha do balcão -- e você?
-- Poderia está pior -- disse Kara colocando um prato e um copo de suco na minha frente antes de se apoiar sobre o balcão me olhando enquanto bebia o dela.
Não conseguindo ficar sobre esse olhar comecei a buscar algum assunto no fundo da minha mente para ao menos acabar com o silencio. -- Caiu da cama ou melhor do sofá? -- perguntei meio sem graça enquanto beliscava meu café da manhã.
-- Sim.
-- Sério? -- questionei tentando não rir com a imagem que facilmente se formara na minha cabeça.
-- Não, é peada -- confessou ela abrindo um sorriso que me deixara um pouco inquieto que mudara rapidamente para preocupação ao vê-la frangir o rosto.
-- Tudo bem Kara? -- perguntei preocupada.
-- É só uma dor de cabeça -- respondeu se afastando passando a mão pelo pescoço.
-- Não vai comer? -- perguntei a vendo sair da cozinha parecendo a mão pelo pescoço.
-- Já comi -- disse sem olhar para mim indo até o corredor, aquele frase me desorientou considerando os seus hábitos, antes de parar bruscamente -- acho melhor você não ir trabalhar hoje, caso não queira desmaiar no caminho.
-- O que a faz pensar que isso irá acontecer? -- perguntei estranhando a firmeza e confiança da afirmação.
-- Porque já vi isso acontecer -- confessou ainda sem me olhar -- agora se você decidir ir enfim a consulta que vem adiando a meses, ligue para a Andrea pra te levar.
Antes que eu pudesse dizer qualquer coisa ela some dentro do quarto, aquilo estava ficando confuso Kara nunca ágil assim antes nem nos seus piores dias que para ser sincera foram poucos e pensando um pouco melhor esse mau humor atípico de minha amiga começou quase ao mesmo tempo que meu mal-estar, mas isso deve ser coincidência. E ela tem um ponto eu estava adiando demais essa consulta e o mal-estar de ontem serviu como prova que eu não estava levando a sério a situação.
Ao terminar de comer enquanto olhava em direção a sua porta levando o prato para a pia o lavando antes de me sentar no sofá mexendo no celular tentando encontrar algo para fazer até que mando uma mensagem para Andrea:
Mensagem: on
[Eu] - Tá livre no fim da tarde?
Mensagem: off
A resposta não demorara a vim:
Mensagem: on
[Andrea] - Estou sim, por quê?
[Eu] - Estou precisando que alguém me leve no médico.
[Andrea] - Você tá bem?
[Eu] - Sim estou, não se preocupe, só preciso que me leve numa consulta que estava sem tempo pra ir.
[Andrea] - A Kara não pode fazer isso?
[Eu] - Ela não tem carteira, e também não está se sentindo muito bem.
[Andrea] - Então, é para eu levar as duas?
[Eu] - Acho que não.
[Andrea] - Tudo bem, passo aí para te buscar assim que eu sair.
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A inofensiva (Supercorp)
FanfictionLena é uma ômega muito responsável e que luta pela sua própria independência, mas que começará a se preocupar que com os seus 28 anos ainda não encontrará o seu Alfa, problema é que ela procura por um Alfa calmo, gentil e que não tenha um temperamen...