- capítulo seis.

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- Por que você disse isso pra ela? - Pietro diz assim que desligo o telefone

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- Por que você disse isso pra ela? - Pietro diz assim que desligo o telefone.

- Porque é a verdade. - Digo como se fosse óbvio e sento nos pés da cama.

Ele me olha confuso, assim como marina também faz.

- Precisa parar de mentir para si mesmo, luff. - Me chama pelo apelido antigo me fazendo sorrir discretamente.

Encosto minha cabeça no colchão da cama e deixo-a cair para o lado, começando a pensar no ocorrido de mais cedo.

- Eai, cade a Ana? - Meu melhor amigo pergunta assim que me vê.

- Sabe, eu sou seu amigo a mais tempo. Sim estou bem, obrigada por perguntar. - Sorrio amarelo começando a andar com ele pela grande cidade.

- Para com isso cara, você eu sei que não se mete em confusão. - Rio com isso pois é verdade. - E então, cade ela?

- Como vou saber? Não sou amigo dela. - Dou os ombros fazendo-o me encarar feio. Bufo revirando os olhos. - Misericórdia, não me olhe assim. Eu não sei onde ela está, pensei que estivesse com vocês. - Incluo Martina nisto pois apesar de não falar nada ela também está caminhando ao nosso lado.

- Não, ela deixou o recado sobre a marmita e depois não recebeu mais mensagens.

Olho para ele sério tentando não transparecer minha preocupação para com a garota de cabelos curtos. Apenas dou os ombros.

Horas mais tarde todos os três nos encontrávamos dentro do nosso quarto de hotel, procurando Ana.

- Martina, me dê o número de telefone dela. - Digo rude enquanto bato os pés no chão.

- Ela pediu para não te passar - A olho furioso sentindo-a estremecer. - Estou só dizendo, foi isso que ela me disse quando me passou.

Suspiro cansado indo até a geladeira, que está vazia, abro-a e fico encarando como se estivesse procurando algo mas apenas estou vendo o nada ali.

Analice não aparece desde manhã, não me importo muito com isso mas ela não conhece muitas pessoas na cidade, também é muito gentil com todos e isso pode fazer ela correr algum risco.

Bom tanto faz, não me importo com isso.

- Cara, se acalma. - Pietro diz sentado na cama dela.

- Eu estou calmo, não sei do que está falando. - Sorrio tentando não transparecer meu nervosismo. Falo miseravelmente. - Saia dai. - Aponto para ele que apenas ignora e então eu bato a porta da geladeira forte.

Vou até minha cama e me jogo lá, apenas dois segundos foi o suficiente para que eu me sentisse sufocado. Levantei novamente e comecei mexer nas pulseiras que estavam no meu pulso.

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