Capítulo 13

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oi :)

Natasha Romanoff Point Of View

Fechei os olhos, esperando receber os lábios de S/n, porém, eles não chegaram. Eu não era experiente no perito de beijar, mas porque estava demorando tanto? Abri um olho e vi ela sorrindo.

— Você está fazendo biquinho, isso significa que quer me beijar?

Pisquei rapidamente os olhos e ela riu. S/n deu um beijo na ponta do meu nariz e se afastou para apanhar os meus livros, que estavam jogados no chão.

Fiquei parada no mesmo lugar e na mesma posição. Abri a boca para falar algo, mas eu não sabia o que realmente falar. Eu só queria entender o porquê de ela não me ter beijado. Ela ia mesmo me beijar?

— Você...? Você ia? — Olhei para ela, confusa.

Ela se levantou e me entregou os livros. Lutei comigo mesma para ter alguma reação.

— Eu não vou te beijar sem você querer. — Ela sorriu. — Eu te respeito e respeito as suas vontades, Tasha. Acho que isso me faz ser madura o suficiente.

Mas eu quero.

— Só vou te beijar se você deixar. — Ela jogou o cabelo para trás. — E eu não postei seu vídeo, não se preocupe. Bom, agora eu vou te deixar em paz.

Ela virou de costas e saiu do auditório sem dizer mais nada.

A raiva momentânea que eu sentia pela Stark não existia mais.

Fiquei um bom tempo parada, olhando para o nada e tentando, de alguma forma, entender o que tinha acontecido ou entender quem era S/n Stark.

Depois de sair dos meus pensamentos, forcei meu corpo a se mexer e sair dali. A minha mente fervilhava, onde cada pensamento rodava em torno de S/n. Eu tinha irritado, insultado e talvez ofendido a garota e a mesma tinha acabado de dizer que me respeitava. Eu estava me sentindo um lixo de pessoa e precisava de alguma forma me desculpar com S/n ou tentar agradar ela.

E eu tinha uma ideia.

Parei no meio do corredor e vi um guarda fazer uma reverência para mim.

— Venha aqui, por favor! — Chamei o homem e ele rapidamente atendeu meu pedido. — Leve esses livros para o meu quarto, por favor?

— Sim, Alteza.

— Obrigada!

Girei sobre os calcanhares e corri para a cozinha. Já no corredor, escutei os murmúrios dos cozinheiros e do barulho dos pratos sendo lavados. Entrei na cozinha e, como sempre, recebi olhares surpresos e assustados. Acenei com a mão e pedi para que eles não notassem a minha presença.

Impossível.

Corri para o fundo da cozinha, onde Lee trabalhava e sempre ficava fazendo a área de administração.

— Lee? — Encontrei a mulher anotando alguma coisa em seu caderno. — Tenho uma ideia e preciso da sua ajuda.

— Natalie, eu já disse...

— Que eu não posso entrar na cozinha, eu sei. — Interrompi ela. — Mas eu preciso de você.

— Espero que seja importante, vamos para a sala de descanso.

Segui a mulher até à sala ao lado, onde tinha sofás, televisores e algumas revistas sobre as mesas de canto. Cumprimentei alguns funcionários e corri para me sentar no sofá macio. Lee me olhou curiosa e se sentou ao meu lado.

Destination Traits ― Natasha RomanoffOnde histórias criam vida. Descubra agora