Destination Traits ― Natasha Romanoff

Capítulo 39

já ouviram o midnights? o albúm da taylor está MARAVILHOSO

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Natasha Romanoff Point Of View

S/n e eu descemos de elevador com as mãos dadas. Eu me sentia protegida apenas por ela segurar a minha mão. Chegando no térreo, Bob nos deu um sorriso de aprovação e a mulher do meu lado acenou com a cabeça, abrindo um sorriso charmoso para mim.

O dia não estava tão frio quanto o anterior e ainda nevava um pouco, mas nada que dificultasse a nossa vida. Assim que saímos do prédio, S/n largou a minha mão para correr e xingar o motorista do camião que limpava as ruas.

— Filho de uma puta! Olha o meu carro, seu desgraçado. — Ela gritou, apontando para um monte de neve.

O seu carro, coberto até ao teto, estava quase invisível no meio de tantos flocos brancos. S/n começou a chutar a neve das rodas do seu carro, além de passar a manga do sobretudo sob o para-brisa dianteiro da enorme BMW.

— Maldita neve. — Ela xingou, ainda tentando tirar a neve da lataria do carro.

— Eu vou pegar uma pá.

— Não, para quê? Não é necessário. — S/n segurou minha mão. — Vem cá. — Ela deu a volta ao carro e abriu a porta do passageiro. — Pronto, entre.

— Mas era para limpar a frente...

— Tasha, o meu carro é um monstro. Ele passa por cima. — Falou orgulhosa.

— É, eu sei. — Falei, entrando no carro.

O automóvel era alto e elegante, com um estofado de couro bege. Coloquei o cinto e observei S/n dar a volta ao carro e assumir o seu lugar atrás do volante. Ela colocou o cinto e ligou o veículo, seguido do aquecedor.

Era possível S/n ficar incrivelmente sexy dirigindo? Sim, era possível.

A Stark jogou os seus cabelos para trás e manobrou o carro, saindo com facilidade daquele monte de neve.

[...]

S/n dirigia rápido, porém, ela tinha uma atenção que eu provavelmente nunca teria. Observar a Stark dirigindo era excitante. Tive que olhar para fora da janela para eliminar os desejos impuros da minha mente. Tentei imaginar em qualquer coisa que não fosse S/n dirigindo sensualmente do meu lado, então entrei em pânico por lembrar que eu estaria frente a frente com a sua família.

E se eles me reconhecessem? Pepper com certeza iria me reconhecer.

Que brilhante ideia, Natasha.

— Você está bem? — S/n perguntou quando paramos no sinal.

— Hm... Estou. — Abri um sorriso.

— Tasha. — Ela me repreendeu por mentir.

— Eu estou bem, só... Com medo da sua família me reconhecer. — Confessei.

— Ah, relaxa. Tenho a certeza que eles nem vão notar a nossa presença. — S/n sorriu, entrelaçando as nossas mãos. — E eu acho muito difícil eles te reconhecerem. — Ela piscou um olho.

— Espero...

— Não se preocupe. — Ela beijou a minha mão e voltou a sua atenção para a rua.

[...]

S/n passou com o seu carro pelos enormes portões da mansão dos seus pais. A mansão era linda, na cor bege claro, e tinha arquitetura clássica. Me lembrava bastante as mansões londrinas graças às enormes colunas e às esculturas no gesso na frente da casa.