Capítulo 25

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a morte da Rainha de Inglaterra me lembrou de uma coisa mas vou ficar quieta no meu canto


S/n Stark Point Of View

Acordar cedo é uma das piores coisas que alguém poderia ter inventado. Às 6:30am, o castelo estava silencioso e apenas era possível escutar os funcionários limpando os corredores, escadas e outras coisas.

Como o combinado, Chelsea estava me esperando no primeiro hall. Ela me levou para tomar café no enorme salão de refeições, completamente vazio, e nunca me senti tão minúscula. O castelo parecia maior do que o normal e eu me sentia uma formiga andando sozinha naquela imensidão.

— A primeira aula será de Sociologia. O professor estará te esperando na biblioteca. — Chelsea disse assim que o mordomo levou o meu café da manhã.

— Ok... — Limpei minha boca e me levantei.

— Pedi para o Billy pegar os seus materiais. — Balancei a cabeça em concordância. — Vamos lá.

Chelsea me guiou até à biblioteca onde pude ver o meu guarda ao lado da porta com os meus materiais. Ele me entregou e bagunçou os meus cabelos.

— Boa aula, senhorita encrenca! — Ele piscou um olho antes de me empurrar para dentro da grande biblioteca.

— Professor Victor, como vai? — Chelsea chamou a atenção do homem.

— Muito bem e vocês? — Ele sorriu, fechando o livro.

— Bem, obrigada. — Chelsea me olhou e eu apenas dei de ombros. — Boa aula, Stark.

— Obrigada! — Suspirei, antes de me sentar numa das mesas.

— Abra o livro na página 20. Vamos estudar o triângulo da sociologia. — Ele arrastou o livro sobre a mesa. — Você sabe o que forma os três triângulos da sociologia?

— Hmm... a Sociedade?! — Ele riu.

— De fato. Mas, além da sociedade, a sociologia é formada pela ciência política, antropologia e a ciência social...

Abri o livro e observei as imagens. O professor falava sobre o avanço das conquistas e mudanças na sociedade. Depois de ler vários textos e escutar as explicações do professor Víctor, ele pediu um resumo de tudo que eu tinha entendido.

— Eu vou pegar alguns livros e eu já volto. — Ele disse se levantando.

— Claro!

— Faça, no mínimo, 20 linhas. — Ele sorriu.

Bufei e olhei para a página do meu caderno, batendo o lápis repetidamente na mesa enquanto pensava em como começar. Eu tinha tudo na cabeça, mas não sabia como colocar no caderno.

Coloquei a ponta do lápis na folha e, antes que eu escrevesse algo, a porta da biblioteca foi rapidamente aberta, me revelando a visão da oitava maravilha do mundo.

Natasha.

A Princesa usava um vestido branco com estampas de pequenas borboletas e o seu cabelo estava solto com cachos nas pontas. Uma coroa dourada descansava no alto de sua cabeça.

— Bom dia! — Ela disse para Christine e a senhora fez uma reverência.

Natasha caminhou até mim e se sentou ao meu lado. Ela estava um pouco apressada. Os seus olhos percorreram a biblioteca toda e pousaram por alguns minutos no homem. Olhei para trás e vi que meu professor estava entretido nas prateleiras de livros.

— O que foi? — Perguntei baixo, olhando para a folha à minha frente.

— Você contou para os meus pais... — A olhei pelo canto do olho. — Contou que foi você que entrou na garagem.

Destination Traits ― Natasha RomanoffOnde histórias criam vida. Descubra agora