Destination Traits ― Natasha Romanoff

Capítulo 16

quase tive um surto de glicose com este capítulo

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S/n Stark Point Of View

Um encontro.

Ok, eu já tive vários encontros, mas eram com os meus amigos ou familiares. Nunca com uma pessoa que eu realmente gostava.

Céus, eu gosto de Natasha! Jamais pensei que fosse gostar tanto de alguém.

Depois dos nossos vários beijos, a Princesa disse que tinha que resolver algumas coisas com o Rei. Eu concordei e vi a garota ir embora.

Corri para meu quarto e fiquei pensando no que acontecia em um primeiro encontro.

Roupa bonita, presente, comida gostosa e...amor? Eu não fazia a mínima ideia. Eu preciso de ajuda.

Desci para o primeiro hall e encontrei ela, a pessoa que eu tinha certeza que poderia me ajudar.

— Oras, S/n, eu não sei. — Carol levantou as mãos. — Eu nunca tive um encontro. Aliás, você vai se encontrar com quem? Aqui no castelo?

— Não se finja de desentendida, Danvers. Sei que a Wanda já deve ter contato para você sobre a Natasha. — Revirei o olhos e me sentei no sofá perto das escadas, longe dos ouvidos dos alunos.

— Touché. Ela me contou, mas eu queria que você me falasse. — Ela deu de ombros.

— Wanda também me contou sobre a vossa aposta. — Fuzilei a garota com os olhos e ela riu sapeca. — Muito obrigada por ficar do meu lado.

— S/n, S/n... — Ela riu e se sentou ao meu lado. — Eu estava torcendo por vocês, mas Wanda é competitiva e por qualquer coisa a gente aposta, entende? Como iríamos apostar por uma coisa só? Teríamos que ser rivais. — Ela deu de ombros.

— Parece que temos alguém apaixonada aqui. — Falei olhando para a garota.

— Oh sim, está se vendo no espelho?

— Não, idiota. Estou falando de você!

— Eu não estou apaixonada coisa nenhuma.

Ela abriu um sorriso divertido, como se negasse a própria fala. Gargalhei e neguei com a cabeça. Danvers me empurrou de leve com o ombro e se sentou de frente comigo.

— Voltando ao seu encontro... Nos filmes que eu assisti, os jantares românticos são românticos.

— Sério? — Falei sarcástica.

— Sim. O homem sempre dá um buquê de flores para a mulher. Eu não sei se você percebeu, mas tem um monte de rosas à volta do castelo. É só você arrancar e levar para Princesa. — Carol sorriu. — Espera, você vai ser o homem?

— Não, eu vou ser a S/n, mas obrigada pela dica.

— Outra coisa muito importante: sempre elogie ela. Diga que a noite está perfeita com a presença dela. E pague o jantar.

— Eu vou pagar como, gênio?

— Ah, é verdade, é de graça. — Ela falou pensativa e eu gargalhei mais uma vez.

— Mais alguma coisa, senhorita cupido?

— Vá gostosa!

— O quê?

— Escolhe uma roupa daquelas, sabe? Faz uma maquiagem que realça esses olhos, um batom vermelho, perfume, essas coisas. Se quiser eu posso te ajudar.

— Não, não...

— Eu vou te ajudar, vamos! — Carol me puxou do sofá como se eu não pesasse mais do que 2kilos.