Destination Traits ― Natasha Romanoff

Capítulo 40

oi sumidos

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S/n Stark Point Of View

O filme já tinha acabado, mas continuamos na sala de cinema cantando as músicas e repetindo as falas dos personagens, falas que Natasha conhecia muito bem. Fizemos uma guerra de travesseiros enquanto os créditos do filme subiam. O meu sobrinho estava amando a ruiva, tanto que o pequeno não pensou duas vezes em dormir no seu colo durante o quinto filme que assistíamos. Natasha se dispôs a levá-lo para o seu quarto, enquanto eu arrumava a bagunça que fizemos.

Alguns minutos depois, eu estava saindo da cozinha e encontrei Natasha na sala, vestindo o seu sobretudo e arrumado os leves cachos dos seus cabelos.

— Onde você pensa que vai? — Falei, encostando o ombro no batente da divisória.

— Hm... Para casa?! — Ela sorriu e pegou na sua bolsa. — Já passei tempo demais com você, huh? Tenho que voltar para a minha vida ou você irá se enjoar de mim.

— Esse tempo não foi o suficiente. — Ela coçou a cabeça e sorriu tímida. — Enjoar de você? — Dei uma risada forçada. — Nem em milhões de anos.

— Certo, mas eu preciso ir.

— Não. — A minha voz saiu séria.

— Isso significa que você não vai me dar uma carona?

— Isso significa que eu não vou te deixar ir embora. — Me desencostei da parede e caminhei na sua direção, Natasha recuou alguns passos.

— Eu preciso de voltar, preciso saber se Ariana está bem.

— Ligue para ela. — Agarrei a sua cintura e a puxei para mim. — E ela já é grandinha, não?!

— Você que pensa. — Ela revirou os olhos. — Eu não posso ficar...

— Porquê? — Franzi o cenho, dececionada.

— Porque... Eu não sei. — Os seus ombros caíram. — Eu...

— Tasha, está muito tarde. Duvido que algum taxista faça uma corrida a essa hora, e eu, sem dúvida, não vou te deixar sair. — Coloquei uma mecha do seu cabelo atrás da orelha. — Fique aqui comigo, por favor.

Natasha me olhou nos olhos por longos minutos e eu conseguia ver a batalha de indecisão através dos seus olhos verdes intensos. Acariciei a sua bochecha com o polegar e me inclinei para beijar os seus lábios. Escutei a mesma suspirar antes de abrir a boca e dar passagem para a minha língua. O nosso beijo foi calmo, nos deliciávamos naquele toque suave de línguas e lábios. Colei as nossas testas e beijei a ponta do seu nariz.

— Fica? — Pedi num sussurro.

— Às vezes... — Ela segurou o meu rosto com as duas mãos. — Me sinto incapaz de negar a um pedido seu. — Abri um sorriso inocente.

— Vem, vamos subir. — Entrelacei os nossos dedos e guiei Natasha para o andar de cima.

Mostrei o meu quarto e o meu banheiro, deixando a ruiva à vontade para escolher qualquer roupa do meu closet. Natasha ficou impressionada com a quantidade de terninhos e com o tamanho do meu closet.

— Porque eu não estou impressionada por saber que seu quarto é preto? — Ela disse, olhando em volta.

— Isso não é preto, é cinza chumbo.

— Seu enorme closet é todo preto. — Ela abriu os braços para demonstrar o tamanho do closet.

— Você realmente se desacostumou com grandiosidade, Tasha. — Dei uma risada, pegando toalhas limpas. — O seu closet era maior do que a minha casa.