Capítulo 17

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o multiverso é real

S/n Stark Point Of View

Sinceramente, achei que seria fácil ficar longe de Natasha por uma noite, mas o meu corpo implorava pelo seu, pelo seu calor e por seus lábios.

Naquela mesma noite, demorei para pegar no sono O meu corpo estava febril. A minha mente fervilhava e, de todos meus pensamentos, Natasha era a principal. Pelas 3 horas da madrugada, o sono bateu na minha porta e, como já era de se esperar, sonhei com Natasha.

Um sonho diferente dos quais eu já tive. Um sonho um tanto obsceno.

O meu despertador tocou um pouco mais tarde na manhã de domingo. Mesmo com poucas horas de sono, eu acordei com a energia recarregada. Tomei um banho morno e aproveitei para lavar o meu cabelo.

Abri o meu closet e a montanha de roupa caiu em cima de mim. Cocei a cabeça enquanto olhava para as roupas no chão, esperando que elas se dobrassem sozinhas. Peguei uma calça jeans e uma camisa preta lisa, vestindo rapidamente. Escutei alguém bater na porta e olhei para as roupas no chão, bufando.

Poderia ser a Natasha....droga!

Peguei nas roupas de qualquer jeito e as joguei novamente no meu closet. Se Angela estivesse aqui, iria me xingar uma semana toda.

— Já vai! — Falei, assim que mais batidas foram dadas.

Fechei rapidamente o closet e arrumei minha cama por cima. Chutei os meus tênis para o canto do quarto e respirei fundo, abrindo a porta.

— Ah.... É você! — Desmanchei o sorriso olhando para Billy à minha frente.

— Esperava que fosse quem? A Princesa? — Ele revirou os olhos.

Sim!

— O que você quer?

— Te entregar suas coisas, a não ser que você não queira.

Todos os domingos, a Família Real deixava os alunos mais à vontade, devolvendo os celulares, MP3, videogames portáteis ou cartas de baralho, CDs ou DVDs favoritos. A única coisa que eles não devolviam eram maços de cigarros, bebidas, canivetes ou outras coisas consideradas ruins.

Peguei na pequena caixa de papelão com o meu nome escrito na lateral e sorri para o homem, agradecendo para depois fechar a porta.

Abri a caixa e peguei no meu celular. Recebi várias mensagens que até travou meu celular. Esperei alguns minutos para todas as mensagens serem recebidas, e, enquanto eu esperava, resolvi arrumar as roupas no meu closet.

Me deitei na cama e peguei no meu celular, abrindo as mensagens de Peter. Haviam quase 500 mensagens só dele.

O meu irmão me enviava mensagens todos os dias contando como tinha sido seu dia, que estava com saudades e que tinha conhecido uma garota na escola.

Levantei uma sobrancelha enciumada. Ele tinha me mandado uma foto com essa garota. Liguei para o garoto. Tocou quatro vezes e ele atendeu.

— Já está na hora de acordar! — Falei sorrindo.

S/n, é meia noite. Você me acordou de madrugada. — Ele resmungou.

— Bom dia, meu amor. Aqui são 7 horas da manhã.

Bom dia é só depois das 10 horas, S/n. — Escutei um barulho no fundo, como se ele tivesse deitando na cama novamente.

— Não seja chato, me conte quem é essa garota.

Destination Traits ― Natasha RomanoffOnde histórias criam vida. Descubra agora