Destination Traits ― Natasha Romanoff

Capítulo 24

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Natasha Romanoff Point Of View

Acordei antes mesmo do alarme do meu celular tocar. Eu estava abraçada nas costas de S/n, além de estar agarrada à sua camisa preta e com as pernas entrelaçadas na sua cintura como um filhote de coala.

Me afastei lentamente para não acordar a garota e beijei a sua nuca, o seu ombro e deixei um rápido beijo na sua bochecha. Sai da cama e corri para o banheiro, tomando um banho quente e relaxante. Lavei meus cabelos e tirei todo o laquê da noite anterior. Me enrolei na toalha e sai secando meus cabelos, entrei no closet e procurei por um vestido.

Vi meu celular vibrar em cima da cômoda, corri para ver o que significava, era uma mensagem de Steve.

[Steve Rogers]: Precisamos de conversar.

Revirei os olhos e bufei. Olhei por cima do celular e vi S/n sentada na cama, esfregando os olhos. Os seus cabelos estavam uma bagunça e as suas bochechas levemente rosadas. Sorri com aquela cena.

— Hey, babe! — Caminhei até ela. — Volte a dormir. — Me ajoelhei na cama e beijei os seus lábios.

— Uh-uh. — Ela sorriu entre o beijo.

— Está cedo, amor. — Empurrei os seus ombros de volta para o colchão.

Ela deitou com um pouco de relutância e vi os seus olhos passearem pelo meu corpo, fazendo as minhas bochechas corarem. Fiz menção de sair da cama, mas as suas mãos foram ligeiras e me puxaram novamente.

— Eu preciso de me levantar. — Falei, tentando escapar dos seus braços.

— Está cedo. — Ela me abraçou mais forte.

Desisti de tentar fugir porque simplesmente era mais fácil aceitar que estar com S/n era mil vezes melhor do que me arrumar. A garota deitou a cabeça no meu ombro e começou a fazer um carinho no colo dos meus seios, fazendo a minha pele se arrepiar aos poucos.

— Dormiu bem? — Ela perguntou com a voz baixa.

— Sim... — Respirei fundo, sentindo os seus dedos descerem para a linha da toalha. — E você?

— Perfeitamente. — A sua voz saiu mais lenta do que o normal.

Ela desfez o nó da minha toalha e eu olhei nos seus olhos, mas vi que não tinha malícia. Eles estavam claros e serenos. O seu dedo indicador desenhou a minha clavícula e desceu em linha reta, passando entre meus seios e indo até ao meu abdômen. A sua mão se espalhou na minha barriga.

— S/n...

— Sim? — Ela levantou a cabeça para me olhar.

Pensei em mandar ela parar de fazer aquela carícia, mas eu estava tão à vontade e manhosa. Aquilo era ótimo. Um mimo que eu estava precisando.

— Quer me contar o que houve ontem? — Levantei uma sobrancelha.

Ela apoiou o cotovelo na cama e deitou a cabeça em seu próprio ombro, rindo baixo e negando com a cabeça.

— Aconteceu tanta coisa, amor.

— Você vestida de zorro. — Me deitei de lado, ficando de frente com ela.

— Zorro não, eu prefiro... — Ela levantou a mão para enfatizar o nome. – O mascarado.

Gargalhei e tive um beijo roubado. Antes que ela se afastasse, segurei o seu rosto e me aprofundei no beijo. S/n levou a sua mão até à minha cintura e me puxou ao seu encontro. Os nossos corpos se chocaram de leve e, mesmo assim, me fez arfar. Senti o tecido da sua roupa no meu corpo descoberto. O calor que exalava da palma da sua mão segurando minha cintura, seu perfume natural...