cap 2

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Teria sido um grande tapa, se no mesmo segundo Marilia não tivesse segurando meu pulso com uma força fora do comum, o apertando.

maldito sorrisinho de lado permanecia em seu rosto.

-Você tem que aprender, pequena Maraisa Você esta presa agora.

falava rudemente

- você não passa de mais um ser desprezivel desse lugar, você é inferior a todos aqui. E nunca, nunca mais, ouse levantar a mão para mim. Se não as coisas vão ficar muito feia para você.

Só naquele momento notei que algumas lagrimas já pesadamente do meu rosto, e a delegada parecia não sentir de remorso por aquilo, pelo contrario, ela parecia adorar aquela minha reação.

-Solte meu pulso, Marilia choraminguei.

Mendonça apertou meu pulso com um pouco mais de força rindo franco em seguida de maneira sarcastica.

-Pra você é Senhora Mendonça estamos entendidos?

Fechei meus olhos com força sentindo-me completamente humilhada. Eu não aguentava mais aquilo, meu primeiro dia tudo que eu mais queria era morrer.

-Sim, agora por favor, me solte!

-Por favor o que? perguntou de maneira fria

-Por favor, Senhora Mendonça!

-Muito bem, vejo que esta aprendendo rápido!

Meu pulso foi soltado brutalmente e rapidamente levei meus dedos da mão contraria ate ele o acariciando brevemente "A senhora " Mendonça  caminhou até sua mesa apertando um botão do telefone fixo sobre a mesa

-mande Luisa vir pegar a garota.

-Sim senhora -falou rudemente

Passei meus olhos por todo o local encarando uma estante com alguns porta retratos tentando não encara-la..

Mendonça aparecia em três deles, um com duas crianças, o outro com uma mulher incrivelmente linda que aparentava ser um pouco mais velha e o ultimo, mais no canto era com uma mulher, Mendonça abraçava pela cintura e estava serio, enquanto a loira sorria de orelha a orelha para câmera.

Parei de prestar atenção aos porta retratos assim que Luisa parou na minha frente com uma expressão de tédio

-Anda logo, Pereira

Abaixei a cabeça sentindo minhas mãos serem novamente algemadas

- E Maraisa...

A voz rouca da delegada me fez parar e o encarar de lado

-Essa é a sua nova realidade

falou batucando a ponta dos dedos na Madeira de sua mesa

-É bom que você comece a entender isto.

Engolia seco vendo o mesmo desviar seu olhar do meu e começar a mexer nos papeis a em sua mão, Escutei um resmungo e logo continuel seguindo Luisa enquanto outra mulher vinha mais atrás, uniformizada da mesma maneira.

Logo passamos por diversos corredores, aquele lugar era enorme, e tinha seguranças por todo o lado Levantei minimamente minha cabeça assim que uma porta de ferro foi destravada e logo dei de cara com um corredor imenso e largo.

Cada lado haviam cerca de vinte celas, com ferros a rodando e uma parede que impedia de ter contato com as outras.

Aparentava que cada cela ficavam apenas duas pessoas, era devidamente organizado e refrigerado.

-Carne nova no pedaço, Cara de patricinha, a titia aqui vai te apresentar a esse lugar princesa, com todo prazer!

-Olha a carinha dela. -zombou uma delas

- fica com medo não bebe, a gente cuida de você.

As mulheres gritavam com o rosto entre os ferros e eu sentia apenas repulsa, pela cara delas ,Aquele lugar não era para mim, enquanto os verdadeiros assassinos dos meus pais estão a solto, eu estou aqui, cumprindo por um crime que eles cometeram..





























1/2 estão gostando dessa fic? Essas duas são terríveis kkkkkk

CELA 23 -MALILAOnde histórias criam vida. Descubra agora