Uma manhã gloriosa

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Sinto um riso fraco acima da minha cabeça, mesmo grogue pelo sono e o cansaço que habitava em todo meu corpo, sorrio abertamente sabendo de quem pertence o riso frouxo. Meu corpo brilhava de suor, meu cabelo parecia um ninho de passarinho e com certeza estava com um cheiro... Diferente. É isso que chamam de cheiro pós sexo? 

Meu Deus.

Eu não sou mais virgem.

E eu transei com Eddie. E foi a melhor transa da minha vida, não que tenha alguma outra para comparação.

Mexendo-me lentamente percebo que já é dia, sinto meus músculos colados ao de Eddie como se fossem uma extensão de um só corpo. Meu tornozelo estava enganchado na sua coxa, como se minha perna agarrasse seu corpo. Minha pele levemente bronzeada contrastava com a sua pele branca, de quem não pega sol a um bom tempo.

- Bom dia. - Minha voz era baixa e rouca, Eddie parecia já estar acordado a um bom tempo. Principalmente que meu corpo estava agarrado ao dele, sua mão esquerda abraçava-me lateralmente, mas na direta estava o seu inseparável livro do O Senhor dos Anéis.

- Bom dia pirralha, pensei que tivesse morrido. - Fecha o livro, dobrando a página que parou a leitura, e joga-o sobre a cama. - Não acordava nunca. - Espreguiço-me ajeito melhor ao seu lado, ficando encostada em seu peito. - Nada a dizer sobre a noite passada? - Ergue a sobrancelha maliciosamente.

- Imaginei que você fosse ficar contente com o meu silêncio. Estou sem palavras. - Ele ri e alisa meu cabelo, tentando desembaraça-lo. Não que o dele estivesse numa situação melhor que o meu.

- Amo você. - Ele diz baixinho aproximando nossos rostos, deixando nossas testas grudadas.

- E eu amo mais. - Acaricio seu rosto, depositando um selinho em seus lábios macios. Nossas peles tocavam-se novamente, levando-me a um estado de intimidade profunda . Sinto sua mão enroscar em minha nuca, aprofundando o beijo, que até esse momento, era inocente. - Você não cansa? - Pergunto sem fôlego ao sentir seus lábios descerem para o meu pescoço.

- De você? Nunca. Eu quero você. De novo e para todo sempre.

Agarra minha cintura, colocando-me de costas na cama e monta sobre meu corpo. Observa-me de cima e eu faço o mesmo com a vista maravilhosa que a posição me ostentava. Seu abdome, apesar dos hematomas visíveis, estava ali para mim. Seu peito subia e descia em um ritmo acelerado pela respiração. Descendo meus olhos mais um pouco, vejo o "V" que marcava seus quadris e então aquela parte. Seu pau. Que sinceramente é menor do que eu imaginava, mas nada de monstruosamente grande e nem minimamente pequeno. Com o "vasto" conhecimento que possuo: era um pau muito bom.

Parecendo que leu meus pensamentos Eddie ergue uma sobrancelha desconfiado, mas apenas ignora o que quer que eu tenha pensado e abaixa a cabeça, roçando a barba que começara a crescer nos meus seios. Delicadamente Eddie abre minhas coxas. Gemo imediatamente e lhe dou acesso total, ao que quer que ele queira fazer. Meus mamilos saltam de excitação e sem perder tempo sinto seus lábios ao redor do mamilo esquerdo, e ele chupou-o, mordiscando e provocando-me. Envolvo minhas mãos ao redor do seu cabelo, tirando as mechas escuras do caminho.

- Eu realmente adoro seus peitos. Juro por Deus que um dia vou fazer você gozar só chupando aqui. Quero ver quanto tempo você vai levar para implorar. - Estremeço extasiada com a sensação das sua mão acariciando meu mamilo. Ele ri baixo em satisfação.

Sinto suas mãos descerem dos meus seios e passearem pelo meu corpo até atingir meu íntimo. Usa os polegares para afastar os grandes lábios inchados, desliza um dos dedos para cima e para baixo numa massagem excitante na região molhada. Provoca meu clitóris ardentemente, minha respiração parecia travada dentro dos meus pulmões. Seus dedos param o carinho e sinto dois dedos parados na minha entrada. Ergue o olhar pela parada abrupta do cabeludo. Seus olhos me encaravam pedindo permissão.

No fundo dos sonhos | Eddie Munson Onde histórias criam vida. Descubra agora