Two

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— Como é?

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— Como é?

Eu fiquei em choque ao ouvir aquilo.

Será possível meu Deus?

— Bailey! É o meu sonho Bailey! Eu estou esperando por isso há quase três anos. Eu preciso ir nesse show. Por favor!! 

— Explica isso direito, Maya. Como assim ela vai vir pra cidade fazer show? Quanto? Como? Onde?

— Ela vai vir fazer show daqui dois meses, ela vai começar a turnê no próximo mês. Quando eu vi essa notícia eu estava no meio da aula de geografia, você não sabe o quanto que eu surtei. 

— Ok, se eu te levar nesse show, o que eu ganho com isso?

— O título de melhor irmão do ano no guiness.

— Aham, sei. Você sabe que eu odeio as músicas da sua cantora favorita.

— A Bay… não acaba com meu sonho de ver ela de pertinho só porque não gosta dela. Olha, Ingrid vai também, se quiser eu posso ir com ela e com o pai dela.

— Eu vou pensar. — se eu continuar mais dois minutos na conversa vou me dar por vencido. Eu nunca neguei apoio a Maya em nenhum momento.

— O show vai ser a uma hora a carro daqui, no The Colonial Quarter. Pelo amor de Deus, me deixa ir, eu lavo toda a louça pelos próximos cinco meses. — ela se ajoelhou e então completou — E eu nem estou pedindo o meet and greet.

— Se eu te levar para o show, você vai ter que tirar 10 em todas as matérias, arrumar seu quarto toda semana e teremos que deixar a base e cartaz para outro momento.

— De boa. Isso eu consigo fácil.

— Tá, veremos.

— Bailey, compra logo os ingressos, são poucos e sei que logo vai esgotar…

— Eu vou comprar, vai pra dentro, toma banho e a gente compra juntos. — me rendi.

— Ok, eu te amo muito. Obrigada! — Gritou enquanto entrava para dentro de casa.

Ela some da minha vista e me pergunto o que eu acabei de fazer. 

Realmente terei coragem de ir no show de uma pessoa que não suporto ouvir a voz? Estou sendo um tanto quanto hipócrita.

Apesar de odiar a ideia, ver o sorriso da minha pirralhinha me alegra tanto.

Eu sei o tanto que Maya ama Shivani, sei o quanto é importante pra ela. Digamos, dinheiro eu recupero depois.

O engraçado é que a voz da minha cabeça sabe falar o nome da mulher e eu não.

— Ainda vou me arrepender muito das minhas decisões de vida.

Entrei para casa, escutei vozes no quarto de Maya, provavelmente estava conversando com a melhor amiga, Ingrid, no telefone.

Eu coloquei o almoço na mesa, me sentei e a esperei. Como suspeitei, ela estava mesmo falando em uma chamada de voz.

Estrelismo • Shivley MaliwalOnde histórias criam vida. Descubra agora