Eleven

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Acordei no dia seguinte e peguei o primeiro voo para Saint Augustine

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Acordei no dia seguinte e peguei o primeiro voo para Saint Augustine.

Antes de sair perguntei se Bailey ainda estava hospedado. E então fiquei sabendo que tinha ido embora hoje de madrugada.

Eu sonhei na meia noite algo ruim acontecendo com Maya e uma moça na qual não conheço. Um pequeno flash mas foi muito real.

Volto amanhã. Foi a mensagem que deixei no telefone do pessoal antes de partir.

Em menos de três horas, em um voo sem escalas, cheguei.

Aluguei um carro e sai dirigindo até a cidade deles. Estava um calor infernal - como sempre - e nem o ar condicionado fajuto ajudou a amenizar. Pra piorar eu estava de calça moletom. Que merda.

Estacionei em frente a casa deles e então fui tocar a campainha. Mas não tinha.

Bati na porta mas ninguém atendeu.

Então Bailey apareceu do lado de fora para cortar a grama daquele lado.

— O que faz aqui? — O irmão dela falou em um tom seco assim que me viu do lado de fora da casa.

— Vim visitar Maya, Bailey. — falei calmamente.

— Perdeu seu tempo.

— Não acho que vir visitar alguém que eu goste seja perda de tempo.

— Maya não está. Hoje é o baile de inverno. Saiu com os amigos duas horas atrás.

Então eu lembrei do baile que ela tinha mencionado na nossa primeira conversa quando meu carro quebrou.

— Ah… — Quase gaguejei — Sei. Ela vai voltar tarde né?

— É.

— Que pena, vim dirigindo até aqui…

— Não entendo o que quer com minha irmã, porque seu interesse não é coerente ao de uma cantora famosa. — ele começou a aparar a grama da parte da frente.

— Não estou aqui só porque sua irmã é minha fã e nem trate minha amizade com ela como se fosse por caridade. Gosto dela de verdade e se não consegue acreditar que pessoas podem verdadeiramente gostar das outras isso é problema seu.

Ele arregalou os olhos com a última frase e então ajeitou sua postura.

— Não é porque eu sou famosa que isso me faz menos humana. — acrescentei.

— Está bem. Você venceu. Não estou com paciência pra briguinha — ele levantou os braços em sinal de rendição 

— Uff. Não é uma batalha para alguém vencer ou perder. Se você não fosse tão chato, até seria sua amiga. Sei que às vezes sou insuportável mas não é pra tanto.

— Okay, okay… okay.

— Okay. 

Nós nos encaramos sem muito o que falar. O silêncio já estava me incomodando e aparentemente essa cidade faz muito calor e eu estou de calça, já estava com a boca seca.

Estrelismo • Shivley MaliwalOnde histórias criam vida. Descubra agora