𝙀𝙨𝙩𝙧𝙚𝙡𝙞𝙨𝙢𝙤 💫
[+𝟭𝟲]
📍ST. Augustine, Flórida
Todos o viam como apenas um grandalhão bruto e rígido, mas Bailey era muito além disso. Ele era um irmão dedicado, que desde cedo se viu na difícil tarefa de ter que criar a sua pequena irmã s...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
— Eu sonhei com Maya, Bailey. Foi por isso que eu vim tão depressa. — Falei o encarando enquanto eu calçava meu sapato.
Eu estava sentada no sofá da sala dele. E ele estava a alguns passos do sofá.
— Acontecia algo ruim no sonho?
— Não me lembro de tudo, mas foi o suficiente pra me preocupar. Ela estava desesperada, à mercê da noite. Não havia ninguém para ajudá-la.
— Será que ela voltou a ter pesadelos do dia… — ele fica tenso — Talvez aquela noite ainda assombra ela. Era apenas uma criança.
— Espero que nada de mais aconteça hoje na festa.
— Eu também. Principalmente porque ela foi com o tal do Jhonattan.
— Não gostou dele?
— Não confio em homem perto da minha irmã.
— Talvez você sabia que homens são como monstros que a podem fazer chorar.
— Vale pros dois lados. E Maya é muito nova. Ingênua. Apesar de já saber bastante coisa.
— Sinto falta dessa idade. Tudo era mais fácil. Mesmo com tantas mudanças. Sem tantos desafios do mundo Pop.
Ele se sentou do meu lado.
— Há algo que te incomoda no ramo que está seguindo?
— Tem. O assédio. Sei que muitas mulheres… e até homens, são assediados e até têm que fazer coisas piores por fama e dinheiro. Clay July por exemplo, transou 9 vezes com o produtor para poder continuar no topo e então contraiu AIDs. Todos no set sabiam o porque que ela morreu.
— Você já passou por isso? — perguntou receoso.
— Não… quase. Antes da fama me ofereceram um bom cachê num filme que nunca foi lançado se eu fosse a um encontro com Beethoven. Odiei a ideia. E o mais recente, foi quando eu posei seminua para uma revista, ano passado, um cara tentou me forçar a ir pro quarto de limpeza. Foi horrível. Um trauma.
— Sinto muito. Mas não deixe isso te abalar. Tente deixar essas coisas no passado. Não tenha medo de deixar ir.
Assenti com a cabeça.
— Sei que virá muito mais coisas por aí, mas obrigada.
Ele ficou meio pensativo e então perguntou.
— Quando começou a carreira?
— Bem nova, eu estrelei um filme com uns… 10 anos? — Me peguei na dúvida — É, uns 10 anos. Até então fui participando nas comédias românticas que apareciam mas o que me fez famosa foi meu primeiro álbum que lancei no final de 2018. Imperfections (Imperfeições) estourou do nada da Billboard. Eu tinha 19 anos na época. Até então lancei outro chamado Come Together. Esse bateu mais recordes que o outro, é mais comercial que pessoal.
