𝙀𝙨𝙩𝙧𝙚𝙡𝙞𝙨𝙢𝙤 💫
[+𝟭𝟲]
📍ST. Augustine, Flórida
Todos o viam como apenas um grandalhão bruto e rígido, mas Bailey era muito além disso. Ele era um irmão dedicado, que desde cedo se viu na difícil tarefa de ter que criar a sua pequena irmã s...
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Hoje fui visitar Maya como prometido.
Eu pedi permissão ao Bailey para levá-la ao shopping da cidade para fazer compras comigo.
E aqui estamos nós, na última loja do dia. Maya procurava as maquiagens que ela precisava. Ela testava a cor de uma base específica que estava procurando, enquanto eu via produtos de skin care. Meu serúm favorito da Diatena estava acabando. Por sorte, tinha na prateleira principal.
Eu já levava várias bolsas nos pulsos, de várias lojas diferentes, entre elas havia até coisas sensíveis. Nós duas tínhamos acabado de comer casquinha de sorvete e prometemos que essa será a última que entraremos hoje.
— Escolhi. — Maya veio para perto, saltitante e sorridente com a base em mãos.
— Essa marca é ótima.
Ela assentiu que sim.
Pagamos a conta e foi aí que percebi que tenho que pôr um limite no meu cartão. Mas provavelmente só farei isso ano que vem.
Fomos pro estacionamento e entramos no meu carro.
— Finalmente. — Eu tirei os óculos escuros e a máscara preta. Ser celebridade não é fácil.
Eu dirigi até o bairro. Provavelmente dirigirei aqui tantas vezes que não vou precisar de GPS.
— Pode desligar. Eu te guio a partir daqui. Sei até uns atalhos.
Apenas concordei e segui as instruções dela. Logo, já estávamos em frente a casa.
Estacionei e ela desceu pra pegar as bolsas.
— Deixa que eu levo. Vai na frente.
A porta estava entreaberta quando chegamos. Maya empurrou a porta e entrou. Me embolei um pouco com as sacolas por isso demorei um pouco para entrar.
Escutei Maya sussurrar um "Ah não" e então recuar um pouco.
Não entendi o que ela tinha visto. Mas quando bati o olho na sala… acho que passei a entender.
Meu coração meio que se quebrou.
Bailey beijava sua ex-namorada com ferocidade, com tanto desejo. Passavam as mãos uns no outro. Eles estavam no sofá da sala, ela estava sentada no colo dele. Que visão infernal.
O lado esquerdo da minha torácica doía.
Não entendia de onde saía essa agonia no meu peito. Mas existia. Fazia tempo que eu não me permitia sentir assim.
Merda! Merda! Merda, mil vezes merda!
Eu tava gostando dele…
Na mesa tinha duas garrafas de champanhe, aposto que beberam juntos. Tudo se tornou um borrão.
