𝙀𝙨𝙩𝙧𝙚𝙡𝙞𝙨𝙢𝙤 💫
[+𝟭𝟲]
📍ST. Augustine, Flórida
Todos o viam como apenas um grandalhão bruto e rígido, mas Bailey era muito além disso. Ele era um irmão dedicado, que desde cedo se viu na difícil tarefa de ter que criar a sua pequena irmã s...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
As duas semanas de viagem passaram lentamente. Quase um inferno. Mas apenas pela exaustão, porque gosto do que faço. Sei que todo trabalho requer força de vontade e estudo.
Tenho saudade da Flórida, minha casa que tem cheiro de primavera. Minha cama quentinha. Por sorte, hoje é o último dia de shows pela América.
Estou no Brasil no momento, em Campos do Jordão. A cidade é linda, os brasileiros são acolhedores e animados. Nessa última semana, passei pelo Rio, Pernambuco, Manaus e Curitiba. Agora encerro a temporada em São Paulo.
Descanso de duas semanas e então vou para a Europa, fazendo uma pequena pausa antes de sair da África e ir pra Ásia
Estou ansiosa para voltar à Índia e ver meus avós. Sinto falta deles. E dos meus primos.
E também voltarei para Miami, voltarei a ver outras pessoas que eu amo... Amigos, coreógrafos, Violet, Maya... Bailey.
Sinto falta de todos.
- Shivani? Estou te chamando, vem vestir o figurino. - Nour me tirou dos meus pensamentos.
- Desculpa, viajei para outro lugar.
- Tem a ver com o rolo que você tem o tal do mecânico?
- Talvez.
- Já está toda boba por ele.
- Não estou não!
- Só não vê porque não quer. Não tinha escrito uma música pra ele?
- Escrevi... - Falei envergonhada enquanto a acompanhava pela porta dos fundos.
- Ela é boa? - Fiz um sinal de mais ou menos - Talvez você a lance.
- Quase nunca escrevo algo sem ser sobre tristeza, não estou muito segura.
- Você escreveu que amava as imperfeições de Lamar tão bem, não entendo o porquê de estar insegura. - Ela apertou o corset no meu tronco. Ele é maravilhoso.
- É que ele era meu. Bailey nunca foi meu.
- Ainda. - Ela acrescentou.
- Talvez.
- Ainda fala com o irmão de Maya?
- Sim, a gente conversa de vez em quando.
Ficamos em silêncio enquanto eu vestia a saia por cima daquele short minúsculo.
- Já falou com Joalin sobre...? - Puxei assunto.
- Jamais. Prefiro morrer com esse segredo do que contar pra Jo.
- Me contar o que? - Joalin entrou o trocador do nada, um nervoso me tomou por completo. Será que é agora que Ardakani abre a boca?
- Ah Lin, tenho vergonha de contar sobre o que aconteceu com aquele vaso que você gostava... - ela enrolou o assunto.