Epilogue: Contracts and Memories

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E aqui estamos pessoas...

O final do terceiro livro...

Espero que a história tenha ficado boa até aqui...

eu fiquei um pouco emocionado aqui...

Antes de irmos pro capitulo, deixarei um video da musica que tocará mais a frente.


e com isso, fiquem com o cap pessoas!

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Epílogo: Contratos e Memórias


"É horrível assistir à agonia de uma esperança."

-Simone de Beauvoir

Autor POV's on

Severus Snape estava revisando suas coisas antes de ter de partir no dia seguinte, além de lembrar suas cobras de fazerem o mesmo. Como Sonserinos, não podiam se dar ao luxo de agir que nem grifinórios e deixar tudo para a ultima hora, por mais que soubesse que seu afilhado Draco acabaria por ter de reorganizar tudo novamente em prol de seu cabelo...

Já era tarde da noite, quando o mesmo decidiu ir verificar se os laboratórios de poções estavam todos organizados e limpos. Ele começou a verificar cada uma das salas que ficavam nas masmorras, até que ele viu uma luz acessa em uma delas...

Severus se aproximou cautelosamente, e olhando por uma fresta viu Ronald Weasley, que usava apenas uma camisa surrada, enquanto mexia em alguma coisa, a luz de uma vela.

Era um estranho objeto, com a base que lembrava uma penseira, mas com três arcos indo dos lados, terminando em um aro com uma pedra azul, e flutuando no centro do aro, havia um cristal translúcido.

O professor observou o ruivo desenhar um conjunto complexo de runas naquele objeto, o que o fez estranhar. Até onde sabia, o ruivo não escolheu runas antigas como uma matéria. Mas o mesmo parecia o fazer distraído, como se tentasse desviar sua mente para outro lugar.

Ele parou um momento, virando a cabeça para o lado, da mesma forma que ele fazia muitas vezes, conforme o professor reparou, como se falasse ou ouvisse alguém. Suspirando, ele fechou os olhos e soltou a respiração, como se um peso saísse dos ombros, e os olhos do professor controlado se arregalaram.

O Weasley era extremamente magro, e a camisa que ele usava estava além do uso, muito rasgada, estando dependurada por apenas um ombro, dando para ver a magreza extrema dele, junto de varias cicatrizes e hematomas mal curados. Seu rosto era fundo e cheio de olheiras.

—o que estou fazendo... –o ruivo diz, deixando seu projeto de lado suspirando, enquanto pegava um pedaço de pergaminho dobrado, e o encarava com uma mistura de tristeza, medo e amargor. –Eizen... Eu... Eu não quero...

Era claro que ele ia chorar, apesar de lagrimas não caírem. Ele foi se apoiar, e acabou esbarrando no objeto que ele mexia antes, tocando no cristal flutuante. No mesmo instante as runas se acenderam, e um tipo de agua surgiu na bacia, enquanto o cristal brilhava. No mesmo instante, um tipo de bolha magica se estendeu do centro do cristal, cobrindo toda a sala.

Severus não é alguém que se surpreende fácil, mas dessa vez ele não pode evitar. De uma sala de masmorra com apenas uma pequena janela com grades por onde o luar vinha, uma das únicas salas que tinham janela nas masmorras de Hogwarts, se transformou em uma casa de madeira simples, com a luz do sol vindo das janelas.

Harry Potter: Moonlight CellOnde histórias criam vida. Descubra agora