Meu nome é Natasha Romanoff, tenho 26 anos, sou jornalista do the new york times, se é que posso dizer isso. Atualmente só reviso matérias de fofocas, meu sonho de verdade é ter meu próprio lugar, onde eu possa me expressar.
A sorte de trabalhar lá é que passo o dia com a minha melhor amiga Wanda com quem eu moro desde que perdi meus pais aos 17 anos. Eu sou a filha do meio, tenho um irmão mais novo de 22 anos e tinha um irmão mais velho, Clint, que morreu a quatro anos por conta de um acidente que sofreu enquanto disputava uma corrida de Fórmula 1.
Motivo que hoje me faz odiar esse esporte, eu não entendia como é que as pessoas gostavam de colocar a vida em risco por diversão, adrenalina. O que me fazia ter diversas brigas com Thomas, meu irmão mais novo que também corria, porém na modalidade da fórmula Indy.
Meu dia começou como qualquer outro. Levantei, fiz minha higiene matinal e desci para tomar café, porém como já estava atrasada apenas peguei o café e sai. Como Wanda saia mais cedo para correr, também peguei um para ela deixando em sua mesa assim que cheguei ao escritório, que por sinal estava muito movimentado, provavelmente por ser início de ano e vários repórteres estavam atrás de grandes matérias para cobrirem.
Desse modo comecei meus trabalhos, nada de novo, muito menos empolgante. Estava quase terminando de subir um arquivo quando recebi uma mensagem da Wanda dizendo que eu deveria encontrar ela na sala da editora chefe do jornal. Nem preciso dizer que minha ansiedade foi a mil com aquela mensagem.
Subi para o andar onde minha chefe ficava e me aproximando da porta bati para entrar.
Margot – pode entrar.
Nat – mandou me chamar senhora Robbie?
Margot – sim, sente-se, por favor.
Me sentei ao lado de Wanda que estava sorrindo como alguém que tinha aprontado.
Margot – estava conversando com a Wanda e ela me mostrou alguns escritos seus da faculdade e são realmente muito bons Natasha.
Nat – obrigada.
Margot – acho que poderíamos usar melhor seu potencial. Então minha proposta é: você vai com a Wanda cobrir uma matéria de um ano, o que acarretaria muitas viagens e também o cuidado das mídias sociais do jornal e se você se sair bem no final você ganha sua própria coluna, diária, para falar do assunto que quiser.
Eu não sabia nem o que pensar, finalmente o que eu tanto almejava para minha carreira estava acontecendo, porém o que eu não sabia era que minha alegria duraria pouco.
Nat - meu Deus é claro que eu aceito.
Margot – Que bom, é uma oportunidade única.
Quando parecia que ela ia prosseguir seu telefone tocou.
Margot – desculpem, mas preciso atender, depois acertamos tudo. E bem vinda Natasha, o setor de esportes automobilísticos.
Quando ouvi a última frase achei não ter ouvido direito. Wanda e eu saímos da sala e fomos para um café que tinha no andar térreo do prédio e pedimos dois cafés.
Wanda - não está feliz com a oportunidade?
Nat – a oportunidade sim, a matéria nem tanto. Wanda porque me indicou para isso?
Wanda – porque eu to cansada de ver você desperdiçando seu potencial, falando sobre um monte de coisa fútil. Eu sei que esse ramo é complicado para você, mas é uma enorme oportunidade, além disso, aposto que Clint não iria te perdoar caso perdesse essa chance.
Respirei fundo pensando nas palavras dela, sabendo que eram verdade.
Wanda - você vai aceitar né?
Nat – vou, eu seria burra de deixar isso passar.
Wanda – isso! E olha o lado bom, estaremos juntas.
Nat – sim, ela falou de um ano de matéria, o que vamos cobrir?
Wanda – o campeonato de fórmula 1.
Nat - só pode ser brincadeira. Digo ironizando.
...
Flashback
Saí da aula e fui almoçar com meu irmão. Fomos a um restaurante perto da pista onde ele estava treinando.
Faltava um mês para o campeonato começar e ele estava treinando sem parar.
Nat – sério Clint, você precisa respirar, está treinando sem folga.
Clint – ainda preciso melhorar meu tempo se quero ficar entre os primeiros.
Nat - só promete pra mim que vai tomar cuidado.
Clint – sempre tomo irmãzinha. E te digo uma coisa, vou ganhar esse campeonato.
Nat – Acho que está se achando muito.
Clint – ah é! Duvido que você ganhe de mim em uma volta.
Nat – tá afim de correr um pouco?!
Sorrimos e fomos para os boxes, pegamos os carros e fomos a toda velocidade.
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Run
FanfictionNatasha Romanoff é uma aspirante a jornalista que sonha em conquistar sua própria coluna no jornal em que trabalha onde , até o momento, só teve direito a pequenas crônicas. Depois de muito tempo tentando provar seu valor para a chefe, o universo p...