Run

Capítulo 2

Pov. Steve

Me chamo Steve Rogers tenho 28 anos, sou piloto desde que me entendo por gente, já que meu pai sempre me levava as corridas de kart e com 8 anos ganhei o meu primeiro. Sempre fui apaixonado pela pista e a adrenalina de correr e isso me fez chegar onde estou hoje, na modalidade de Fórmula 1 em uma das melhores equipes, a Ferrari.

Devo todo meu desempenho ao meu pai, que sempre me apoiou, incentivou e esteve do meu lado o máximo que pode. Alguns anos atrás, infelizmente, ele veio a falecer e aquilo me destruiu completamente, cheguei até a cogitar parar de correr, mas daí lembrei da promessa que fiz a ele antes de morrer: que eu ganharia o campeonato. A partir disso, comecei a treinar mais, me dedicar.

Subi ao pódio várias vezes, até cheguei a ganhar algumas corridas, mas o campeonato eu ainda não havia conquistado. O que eu tinha esperança que mudasse esse ano, já que a Ferrari tinha feito melhorias nos carros desta temporada.

Estamos a duas semanas do início do campeonato, ou seja, meus treinos passariam a ser mais constantes e longos até o dia da viagem para a Áustria onde a primeira corrida aconteceria.

Levantei cedo como de costume, desci para a academia do prédio, onde fiz um treinamento de musculação e depois voltei ao meu apartamento, tomei um banho, me vesti e sai para ir ao centro de treinamento.

Chegando lá passei na cafeteria, peguei um café e um sanduíche e fui aos boxes.

Steve – bom dia.

Digo ao ver Bucky arrumando alguma peça do carro.

Bucky – uau, alguém madrugou, sabe que seu treino só começa em duas horas né?!

Steve – pensei em me adiantar um pouco, assim sobra mais tempo para treinar.

Bucky – tudo bem, mas vamos com calma. Pepper me avisou que virá uma fotógrafa e uma jornalista para te acompanhar durante o campeonato.

Steve – ok. Digo secamente, já que a ideia de ter jornalistas atrás de mim não me atraia nem um pouco.

Bucky – pode pelo menos fingir estar um pouco interessado?

Steve - não gosto de atenção.

Bucky – quem manda ser o favorito da temporada.

Steve – vamos treinar?

Bucky – pode começar.

...

Mais tarde naquele mesmo dia

Pov. Natasha

Pegamos um voo de madrugada e logo pela manhã estávamos em Maranello, Itália, sede da Ferrari. Assim que descemos do avião um motorista estava nos esperando.

Xxx- srta. Maximoff, srta. Romanoff, bem vindas a Itália, me chamo Happy e irei levá-las ao centro de treinamento.

Agradecemos a ele e entramos no carro. Durante o caminho Wanda estava tirando mil fotos da paisagem, não podia negar, Itália era linda.

Fiquei tão distraída com a paisagem que nem percebi quando havíamos chegado.

Wanda – vai ser incrível fazer essa matéria.

Nat - só o tema que podia ser outro né. Sussurrei para ela.

Ao descermos do carro, a CEO da empresa veio nos receber.

Pepper – bem vindas, srta. Maximoff, srta. Romanoff, sou Pepper Potts Stark, é um prazer conhecê-las.

Nat – o prazer é nosso sra. Stark

Pepper – Por favor, me chamem só de Pepper. Me acompanhem, vou apresentar a equipe e onde ficarão até viajarmos.

Concordamos e seguimos para dentro do centro de treinamento. Fazia anos que eu não pisava em um.

Ela nos apresentou a algumas pessoas e depois nos direcionou aos boxes.

Pepper – aqui é o lugar onde vocês passarão a maior parte do tempo. Esse é meu marido e chefe da equipe, Anthony Stark.

Tony - só Tony, é um prazer conhecê-las.

Após nos cumprimentar me assustei ao sentir um cachorro cheirando minhas pernas, mas logo uma menina o afastou.

Pepper – essa é Morgan, nossa filha.

Morgan – oi.

Nat – oi Morgan. Seu cachorro é lindo.

Morgan – ele não é meu, é do tio Steve.

Pepper – Steve é nosso piloto, ele sempre leva o Dodger nos campeonatos. Falando nele, onde está.

Tony – onde você acha? Na pista, chegou mais cedo para treinar por mais tempo. Vou chamá-lo.

Pepper – venham.

A seguimos até a pista dos boxes.

Pepper – esse é Bucky Barnes, nosso mecânico chefe.

Bucky – bom dia senhoritas.

Quando o carro se aproximou, Bucky seguiu até ele e Wanda sussurrou no meu ouvido.

Wanda – to apaixonada.

Revirei os olhos tentando não rir.

Assim que o piloto saiu do carro, o cachorro foi até ele e fez uma festa. Por mais que odiasse estar naquele lugar, ouvir o barulho do carro, não consegui deixar de reparar na beleza do piloto, mas logo voltei a focar no que realmente estava fazendo ali.

Wanda – acho que alguém também se apaixonou.

Nat – cala a boca Wanda.

Pepper – Steve!

Steve – oi Pepper.

Pepper – essa são Wanda Maximoff e Natasha Romanoff

Steve – prazer.

Tony – espera aí, Romanoff? Você é parente do Thomas Romanoff?

Nat – ele é meu irmão.

Tony – ele tem um grande potencial para a fórmula 1.

A única reação que consegui esboçar foi um curto sorriso.

Pepper – bom, vamos acomodar vocês agora e no fim do treino vocês fazem a primeira entrevista.

Wanda – eu posso tirar algumas fotos daqui antes de subir?

Pepper – claro.

Saímos dos boxes e Pepper me levou até um prédio ao lado. Ela estava me guiando para meu quarto quando parou para cumprimentar uma mulher.

Pepper – deixa eu apresentar vocês. Natasha, essa é Lisa Rogers a mãe do Steve. Lisa, essa é a Natasha, a repórter que vai nos acompanhar.

Lisa - é um prazer conhecê-la Natasha.

Nat – igualmente, sra. Rogers

Lisa – me chame de Lisa querida.

Nos distraímos com o barulho do celular de Pepper tocando.

Pepper – me desculpe Natasha preciso muito atender. Lisa, você poderia acompanhá-la até o quarto 12?

Lisa – claro, vai tranquila.

Pepper nos deixou e Lisa me levou até o quarto, durante o caminho conversamos um pouco.

Lisa - então, você é repórter há muito tempo?

Nat – terminei a faculdade a quatro anos e desde então trabalho no TNYT, mas essa é minha primeira grande matéria.

Lisa – sempre gostou de carros?

Nat – como? Se estivesse bebendo água com certeza teria me engasgado com a pergunta.

Lisa – você vai cobrir um campeonato, deve gostar disso.

Nat – definitivamente não, mas como tenho conhecimento do esporte, fui designada.

Lisa – entendi. Bom, esse é seu quarto e sua chave, qualquer coisa que precisar pode vir falar comigo.

Nat – obrigada Lisa.