Algumas semanas depois
Pov. Natasha
Voltamos para o campeonato, e desde a visita a NY eu voltei a ter contato com Thomas quase todos os dias e havia me comprometido com Charles para trabalhar aumentando a publicidade do centro.
Tudo estava indo bem inclusive o campeonato, desde que voltou ele havia perdido apenas uma corrida, mas ainda sim chegou em segundo.
Hoje estávamos no Brasil, chegamos a três dias e aproveitamos para explorar a cidade de São Paulo onde estávamos hospedados. O clima era quente, mas não tanto como Abu Dhabi. As pessoas eram incríveis, nos sentimos bem acolhidos em todos os lugares que visitamos.
No dia da corrida acordei cedo com um pouco de dor de cabeça, provavelmente devido às bebidas que havia tomado na noite anterior. Fui ao banheiro, tomei um banho e após escovar os dentes apoiei minhas mãos na pia sentindo meu coração acelerar e uma angústia no peito. Rapidamente veio Tom a minha mente, corri para pegar o celular que estava ao lado da cama e liguei para ele que me disse que estava tudo bem e que nem correria hoje. Aquela informação me acalmou um pouco, mas aquela sensação estranha não saia do meu peito.
Mesmo com aquele sentimento, me troquei e desci para tomar café com Steve e com a dona Lisa.
Depois seguimos para o Interlagos, autódromo mais conhecido pela curva do Senna. O tempo diferente dos outros dias estava nublado e assim que o treino começou uma garoa apareceu.
Wanda e eu estávamos no box com Bucky, Tony e Morgan que estava sentada em frente a um dos monitores.
Quando Steve voltou do treino a chuva começou a engrossar.
Bucky - Cara a equipe quer que troquemos para pneus de chuva.
Steve - Mas não treinei com eles.
Tony - ninguém treinou Steve. A precisão era de sol.
O clima estava tenso com a equipe da mecânica e ficou pior quando ouvimos um trovão e aquela simples garoa se transformou em uma chuva muito pesada.
Os pilotos foram chamados para uma reunião e enquanto isso ficamos esperando no box mesmo.
Após 40 minutos a chuva não cessava, eu estava sentada em um banco quando Steve se sentou ao meu lado.
Nat - O que vocês decidiram?
Steve - pediram pra gente votar se gostaríamos que a corrida continuasse ou se queríamos remarcar. Apenas eu e outros quatro votamos para adiar. Então a corrida continua.
Nat - que absurdo.
Steve - concordo. Correr com clima diferente sem treino é totalmente diferente.
Coloquei a minha mão em cima da dele que estava sobre seu joelho.
Nat - vai dar tudo certo, você é um ótimo piloto. Ele sorriu em resposta e me puxou para um abraço que durou alguns minutos até que Bucky veio chamá-lo.
Bucky - cinco minutos para entrar no cockpit.
Steve concordou com a cabeça, olhando preocupado para a pista e depois voltou o olhar na minha direção.
Steve - vai ficar aqui embaixo.
Nat - vou sim. Ele sorriu e beijou minha testa se levantando.
Nat - Steve! Chamei o fazendo virar pra mim e me levantei para ficar mais perto.
Nat - Toma cuidado, por favor.
Steve - Eu vou tomar Nat.
Ele me envolveu pela cintura e colou nossos lábios de forma lenta como se quisesse aproveitar aquele momento de todas as formas.
Nos separamos e eu o acompanhei até o cockpit onde ele entrou e antes de colocar o capacete virou para mim e sorriu.
Nat - boa sorte. Disse sussurrando. E ele devolveu com algo inesperado que fez meu coração bater mais forte.
Steve - eu te amo.
Por um momento fiquei sem reação, quando percebi ele já estava saindo com o carro.
Wanda - é impressão minha ou o Rogers acabou de dizer que te ama?!
Nat - se foi impressão eu tive a mesma.
Wanda - você sente o mesmo?
Concordei com a cabeça.
Nat - eu devia ter respondido.
Wanda - quando ele ganhar a corrida você sobe no pódio e fala.
Passei a corrida todas acompanhando a corrida por um dos monitores pensando no que Steve havia me dito, já haviam se passado 40 voltas.
Tony estava andando de um lado para o outro como quem estivesse preocupado.
Nat - Tony? Chamei sem obter respostas.
Nat - Tony??
Tony - Oi?
Nat - o que está acontecendo?
Tony - Steve disse que a curva do s está ficando cada vez mais escorregadia por conta da chuva e dos produtos dos pneus. Ainda faltam 30 voltas e estou tentando conversar com os administradores para parar uma volta e limpar a pista, mas ninguém me atende.
Mais cinco voltas se passaram quando vimos o monitor um dos últimos colocados batendo na curva o que fez com que outros carros batessem também. Todos ficamos aflitos pelos pilotos, mas eu ainda mais quando vi um carro vermelho. Steve. Bateu uma das rodas e capotou.
Sem pensar, tentei correr para fora do box indo para a pista, mas parei quando alguém me segurou pela cintura impedindo que eu me mexesse.
Nat - ME SOLTA, EU PRECISO IR ATÉ LÁ.
Bucky - NATASHA TA LOUCA, QUER SER ATROPELADA?!
Nat - Bucky me diz que isso não está acontecendo.
Bucky - vai ficar tudo bem, tem que ficar.
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Run
Fiksi PenggemarNatasha Romanoff é uma aspirante a jornalista que sonha em conquistar sua própria coluna no jornal em que trabalha onde , até o momento, só teve direito a pequenas crônicas. Depois de muito tempo tentando provar seu valor para a chefe, o universo p...
