La Lección del Amor - Victoria y Heriberto (Concluído)

👗 Cap 04 🥼

Escrita com
Carolleite26 ❤️✨

Luciano: Claro sra - peguei a bolsa de sua mão, abri a porta do carro, ajudei as duas a se acomodarem e saí.

Guadalupe: Vamos ao hospital Luciano - falei calmamente lhe olhando pelo retrovisor - já estamos indo meu amor - suspirei lhe acariciando em meus braços, podia sentir ela tremer.

Virginia: Vovó não me deixa sozinha, estou com muito medo de saber o que aconteceu, não quero perdê-la, a Marilia deve estar mal, não conta para o meu pai, mas eu queria uma mãe.

Guadalupe: Meu amor - suspirei triste e beijei os seus cabelos - eu sei o quanto quer uma mãe e eu apesar de não ser, estou aqui para você meu amor, para o que precisar, não te deixarei sozinha nunca... nunca - suspirei sentindo o meu coração se apertar, me doia tanto lhe ver naquele estado... sabia o quanto ela sofria e nunca seria suficiente para ela.

Virginia: Não conta, sei que deixaria meu pai triste, sei o quanto ele me ama - sequei as minhas lágrimas - eu adoro a Vicky, ela me entende - apoie minha cabeça em seu ombro e fechei meus olhos - não sei o que faria se não estivesse aqui, eu te amo vovó.

Guadalupe: Não conto meu amor, esse será o nosso segredo - beijei os seus cabelos - vocês duas ficaram muito próximas, é normal se sentir assim...- segurei sua mão - eu te amo muito bonequinha... não tem que pensar nisso, estou aqui - encostei minha cabeça na sua.

Como o trânsito estava tranquilo não levamos muito tempo para chegar no hospital. Estacionei o carro na frente do hospital, desci, abri a porta para as duas e fui estacionar o carro.

Entrei no hospital com a minha neta e fomos até a recepção. Pedi informações sobre a Victoria, mas não quiseram dar, pois não era da família. Me afastei com a minha neta, peguei meu celular e liguei para um velho amigo. Ele sim poderia me ajudar a conseguir entrar. Falei com ele e desliguei.

Guadalupe: O Atilio já está vindo meu amor, vamos esperar um pouco - levei ela até as cadeiras.

Atílio: Minha querida, Guadalupe, a quanto tempo? - fui até a minha amiga a abraçando - vou desconfiar que veio me ver por algo - sorri - em que posso ajudar a minha amiga?

Guadalupe: Atilio - lhe abracei sorrindo - me desculpe se apareço dessa forma... eu quero conversar com você sobre alguns eventos que estou organizando, mas não agora - me afastei um pouco dele - eu preciso de um enorme favor... poderia me ajudar? - olhei para minha neta rapidamente - é por uma boa causa.

Atílio: Vamos até minha sala - olhei para a jovem e sorri - me acompanhem, deve ser algo importante - as levei para minha sala, assim que nos acomodamos falei - o que gostaria de conversar?

Guadalupe: Obrigada - lhe sorri... segurei na mão de minha neta e lhe acompanhamos - Atilio eu sei que isso é quase impossível, mas eu preciso muito de um favor... tem uma paciente que foi admitida em seu hospital ontem... Victoria Sandoval, ela é professora e chefe da minha neta... são muito próximas... não gosto de abusar da nossa amizade e se não fosse tão importante não viria te pedir isso... Virgínia está muito abalada com a notícia do acidente... tentamos saber informações na recepção, mas como não somos da família, não conseguimos - suspirei.

Atilio: Não posso fazer muita coisa por vocês - falei assim que vi o prontuário da paciente - eu sinto por sua amiga, a Sra. Sandoval está proibida de receber visita, seu estado é muito grave, ela fraturou a coluna, perdeu muito sangue, pelo que vejo há uma grande possibilidade de ficar paralítica, eu sinto muito, não permitiram nem a visita do marido.