👗 Cap 20 🥼

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Escrita com
Carolleite26 ❤️✨

Beijar Heriberto foi como tocar o céu. Meu corpo flutuou em uma paz jamais sentida antes. Meu corpo inteiro respondeu ao seu suave sabor, a quentura e a precisão de sua mão grande e macia, que já desfrutavam de minha pele quente e sedenta. Soltei um grunhido baixinho e com toda a certeza excitante em seus lábios. Ele até que tentou parar o beijo, mas eu não permiti. Queria morar ali, em seus braços... em seus lábios... em seu corpo. Queria sentir toda a sua intensidade... a sua entrega... mas não poderia ser assim... não agora... teríamos um longo caminho pela frente, um pouco torturante, mas se o amor estava nascendo, ele seria forte e resistiria a tudo. Me afastei um pouco dele e abri os meus olhos buscando o ar que o meu corpo necessitava. Fiquei ali, parada, perdida no oceano de seus olhos. Não saia palavra alguma de minha boca, sentia eles tremerem desfrutando de toda aquela ânsia que não apenas ele tinha, mas eu também por lhe sentir uma e outra vez mais.

Eu a ataquei, nem deixei que normalizasse sua respiração, a beijei novamente, precisava de seus lábios. Victoria acabava de tornar o meu vício, o meu prazeroso vicio, dessa vez não foi delicado como o dela, foi exigente, era como se eu precisasse do seu ar e minhas mãos criaram vida própria, percorrendo seu corpo, cintura, costas, pescoço, seios, e minha boca precisava também e foi o que fiz, dos seus lábios fui ao seu pescoço dando beijos molhados com leves mordidas, descendo até o seu ombro e foi quando percebi o que fazia feito, parei me afastando.

Heriberto: Victoria, me desculpe não queria passar dos limites, eu é...

Estava completamente entregue, a mercê daquele homem intenso e tão desejoso. Segurei em seus ombros e fechei os meus olhos sentindo sua boca e suas mãos fazerem o estrago em meu corpo. Gemia contido, não queria acordar ninguém, tão pouco que pensassem que eu era uma qualquer. Senti medo, mas soube o quão responsável ele era quando se afastou e sem jeito me pedia desculpas. Sorri ofegante e lhe abracei apertado.

Victoria: Está tudo bem... você quis... assim como eu... não fez nada errado - beijei o seu pescoço - está me causando uma tremenda confusão Dr - sussurrei baixinho - se tivesse continuado - engoli em seco e lhe olhei envergonhada - não conseguiria parar.

Heriberto: Eu não me controlei, deveria ser gentil, não quero que pense que sou um tarado, que não me importo – acariciei seu rosto – quero que seja especial a nossa primeira vez, que se sinta amada, agora eu pareço mais um adolescente com os hormônios agitados – dei um selinho em seus lábios – viu, nem consigo ficar muito tempo sem sentir os seus lábios, e preciso cuidar de você.

Victoria: Você está sendo gentil - sorri - eu não penso... sei que é difícil se controlar... me segurei ao máximo... já está pensando nisso? Heriberto... vamos com calma, eu não quero te decepcionar... eu... eu não sinto nada da cintura para baixo - suspirei pesado - não pensei em como seria essa questão... nem tinha porquê pensar, não estava com ninguém e sei que não estaria... mas eu me enganei... estou me apaixonando Dr - sussurrei baixinho - estou me apaixonando por você... Você está cuidando... está fazendo mais do que imagina.

Heriberto: Vamos com calma sim, só quis dizer que não seria agora, que quero fazer esse dia especial para nós, nunca me decepcionaria, mas me deixa triste ouvir isso de você, ouvir que se sente culpada, por achar que é diferente por estar em uma cadeira, queria tanto que pudesse se ver pelos meus olhos, eu te admiro por ser essa guerreira, que mesmo diante de tantas dificuldades segue adiante, me apaixonei por você por sua essência.

Victoria: Eu não sei o que pode acontecer, eu só quero que me entenda... se antes eu já tinha medo dessa hipótese, hoje eu corro - ri descontraindo aquele clima pesado - nunca estive com outro homem... ele foi o primeiro e o único... meu corpo está diferente, eu sei que se apaixonou pela minha essencial... a questão é a minha insegurança... o meu medo... eu sei que vai esperar o momento em que eu esteja preparada e quando ele chegar não vai me deixar desistir... vai me amar com essa mesma força e intensidade de minutos atrás... eu não posso me ver com os seus olhos, mas você pode me mostrar o que vê - acariciei o seu rosto com amor.

Heriberto: Vou mostrar e demonstrar o quanto te quero – beijei o seu rosto – nesse momento sou seu Dr. Heriberto, preciso passar a pomada para dor nas suas costas e uma excelente massagem para o meu amor poder dormir tranquila, posso?

Victoria: Eu sei que vai - lhe sorri - estou gostando dessa idéia, ter um médico particular... claro, você precisa que eu tire a blusa? - respirei fundo - claro que precisa, como vai passar uma pomada com a blusa - fechei os meus olhos e logo senti ele levantar da cama, deixar a bandeja na mesa e voltar.

Heriberto: Victoria - sentei novamente ao seu lado, olhei para seus olhos para logo parar nos botões de sua blusa – eu vou – nem pude terminei de falar, levei minhas mãos para o primeiro botão e o abri, logo segui ao segundo o abrindo e fui repetindo até todos os botões estarem abertos, olhei para os seus seios branquinhos, redondos e fartos, não resisti e os toquei, subi para os ombros deslizando sua blusa, a peguei levando para o meu nariz sentindo seu perfume, deixando sua blusa de lado. Me aproximei mais da Victoria, beijei seu pescoço, ombro e também seus seios, a ajudei a deitar de bruços e fui beijando toda sua coluna. Assim que terminei peguei um pouco da pomada e fui massageando suas costas, sussurrando em seu ouvido palavras de amor, estava quase terminando quando deslizei para o cós de sua calça, desci um pouco apenas e depositei vários beijos, agora havia terminado sua massagem, a virei para ficar de frente a mim, votei a atacá-la com beijos delicados e novamente fazendo mesmo caminho, boca, pescoço, ombros, seios e parando apenas em seu ventre, afastei pegando sua blusa e a ajudando a vesti-la – como se sente meu amor?

Sem palavras, era assim que eu me sentia diante de tudo que ele fazia em meu corpo e eu permitia. Estava em êxtase, sentindo um calor absurdo de maravilhoso. Grunhia baixinho sentindo a sua boca causar um tremendo estrago em meu corpo, em meus seios. Sua língua contornava sem cerimônia alguma os meus mamilos, os deixando ainda mais entumecido do que estava. Senti uma pressão estranha em minha intimidade e logo a minha calcinha ficar molhada. Deus o que estava acontecendo comigo? O que Heriberto causava em meu corpo? Quês sensações estranhas eram essas? Minha cabeça estava rondando um mar de questionamentos, coisas que a essa altura da vida eu deveria compreender, mas não, estava pior que uma adolescente em sua primeira vez. Ele fez tudo e um pouco mais e eu estava anestesiada. Quando dei por mim estava diante dele, sentada, hipnotizada, fora de mim. Estava parecendo uma boba, enfeitiçada por ele. Só respirava porque era algo que o meu organismo já estava acostumado e treinado a fazer, fora isso eu não sabia mais de nada.

Heriberto: Meu amor se sente bem? – perguntei preocupado, Victoria estava calada – fiz algo errado?

Victoria: Oi - balancei a cabeça saindo de meu devaneio ao lhe ouvir me chamar outra vez - acho que nunca me senti tão bem quanto me sinto agora - segurei em sua mão - o que está fazendo comigo Heriberto? O que? Eu não tenho controle algum sobre o meu corpo... você me toca e ele responde aos seus estimulos... você me beija e ele só pede mais e mais dos seus lábios...- deslizei a ponta do meu dedo indicador por seu rosto e logo por seus lábios, contornando ele - me beija... me beija como você tanto anseia... me toque...- segurei sua mão e levei até o meu corpo - eu quero tanto ser amada por você... me faça esquecer todas as minhas limitações - falava enquanto deslizava a sua mão por meu corpo.

Heriberto: Eu irei meu amor – estava louco por ela, louco pelo sabor dos seus lábios, acariciei seu rosto, fui me aproximando lentamente apenas aumentando a expectativa. Acariciei seu nariz com meu, para em seguida passar levemente meus lábios no dela e então a beijar selvagemente. Sentia suas unhas arranhando o meu peito, me excitando ainda mais. Podia sentir meu membro pulsar em minha calça, assim como ela queria me tocar, eu também  queria tocá-la. Me afastei para ela poder tirar minha blusa, não ficaria em desvantagem e fiz o mesmo com ela, com a diferença que fui um pouco selvagem ao abrir sua blusa, fazendo seus botões se espalharem pelo quarto. Me ajeitei entre suas pernas e faminto abocanhei um dos seus seios, suas mãos puxando meus cabelos enquanto gemia baixinho. Minhas mãos percorrendo o seu corpo e fui dar atenção ao outro seio, mordi seu mamilo, queria fazê-la gemer mais, que chegasse ao êxtase e estava conseguindo porque agora não era apenas os meus cabelos, mas minhas costas, tinha outras intenções e iria colocar em prática. Desci meus beijos para seu ventre, minhas mãos safadas foram para o cós da calça e fui tirando lentamente, a deixando apenas de calcinha. A vi morder os lábios, esperava alguma reação negativa e como não tive voltei para sua calcinha e com  os dentes fui tirando. Por segundos admirei sua intimidade, sorri safado, voltei a beijar seu ventre e ir descendo até a sua intimidade. Beijava, lambia, sugava e quanto mais ela gemia, mais me excitava, mais dava prazer a ela, até sentir seu corpo convulsionar e sentir o seu mel em meus lábios.

Continua...

La Lección del Amor - Victoria y Heriberto (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora