👗 Cap 36 🥼

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Escrita com
Carolleite26 ❤️✨

Pedro: Ele não chegou a fazer o que queria - falei me aproximando da cama - a Sra chamou os seguranças e a polícia veio.

Victoria: Eu só quero sair dessa casa... não quero mais voltar aqui... quero que venda... queime... faça o que for preciso - chorava olhando o meu pai.

Edgar: Se ele fez isso eu o castro pode ter certeza disso, então ele foi para delegacia, vou ligar para o advogado, quero ele mofando na cadeia, obrigado Pedro por cuidar da minha filha - me sentei ao seu lado - vamos sim, vai morar com os seus papais, não vamos deixar ele chegar perto de você - segurei sua mão - não quer ligar para o Heriberto?

Pedro: Não tem de quê Sr.

Atílio: Faça isso, ligue para o advogado e peça para ele resolver isso na delegacia, com certeza a Vicky terá que ir depor, mas não dessa forma... vamos fazer assim, vamos para casa e lá você fala com o Heriberto, está bem? - beijei sua testa - estamos aqui meu bem, ninguém vai te machucar.

Victoria: Por favor só me tira daqui... me sinto mau... estou sufocando - fechei os meus olhos e respirei fundo.

Estava chegando em casa quando vi o meu pai sair algemado e basicamente sem roupa, parecia um animal. Entrei em casa furioso pois os policiais não me deixaram se aproximar, tão pouco me falaram o que aconteceu. Entrei em casa e fui direto ao quarto da minha mãe, alguma coisa ela inventou.

Max: Como é capaz de armar um circo desses e expor o meu pai dessa forma? Como? - esbravejei furioso, estava cego de raiva - estou de saco cheio das suas palhaçadas... dos seus teatros... meu pai não é um animal para ser tratado dessa forma... vai agora mesmo tirar ele da delegacia - não me importava com quem estava ali.

Edgar: Era o que me faltava - bati palmas para o meu neto - o advogado do canalha do Marcelo veio defendê-lo, antes de vir com os seus julgamentos Max, deveria perguntar o que o seu maravilhoso pai fez, e o único palhaço aqui é você por querer defender uma pessoa, não, não é uma pessoa e muito menos um animal pois estaria ofendendo o animal, seu pai é um canalha que tentou abusar da minha filha - falei sério - eu, está ouvindo? Irei acabar com o seu pai, farei de tudo para que ele fique na cadeia, quero acabar com a carreira dele, arrastá-lo na lama.

Atílio: Max nem vai perguntar como sua mãe está, ou que aconteceu? Apenas chega acusando, realmente é melhor a Victoria vir morar conosco do que com um filho que negligência a própria mãe, não posso entender o que o Marcelo fez para colocá-lo nesse pedestal e fechar os olhos para as coisas errada que faz.

Max: Antes do Sr vir falar do meu pai deveria corrigir a sua vida, não tem direito algum de falar dele... de lhe julgar... nenhum de vocês... eu defendo sim, afinal ele só tem os filhos - falei com raiva - faça-me o favor - ri sem vontade - um marido tentando abusar da esposa? Só na cabeça de vocês.

Victoria: Chega Maximiliano - esbravejei com raiva - chega de ser cego... chega... seu pai não é o santo de sua devoção... seu pai é um canalha... um cafajeste e vai pagar por tudo que fez - chorei lhe olhando - olhe para mim... olhe bem para mim... se estou nessa maldita situação é por causa dele, era ele quem estava me perseguindo... ele... ele foi o único responsável - coloquei as mãos em meu rosto.

Max: Mentira... é mentira...- falei com raiva - não vai me afastar do meu pai, não vai denegrir a sua imagem dessa forma... não vai - senti os meus olhos arderem.

Olhei para o meu filho ouvindo as suas duras palavras e chorei ainda mais.

Victoria: Um dia a máscara dele vai cair meu filho e nesse dia você irá me pedir perdão de joelhos... eu sei que não é burro meu filho, vê as coisas... mas está se permitindo ser manipulado por seu pai e me dói muito ver o quão influenciável vocês são... o quanto ele se aproveita do amor de vocês para tornar as nossas vidas um inferno... só espero que você um dia caía em si e veja quem é o verdadeiro vilão dessa história - abracei o meu pai - me tira daqui... por favor.

La Lección del Amor - Victoria y Heriberto (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora