👗 Cap 24 🥼

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Escrita com
Carolleite26 ❤️✨

Heriberto: Vou levar – a carreguei e fui ao quarto – quero que esteja segura que se eu fizer algo que não gostar, ou se eu te machucar vai me falar – falei a colocando no meio da cama, ajeitando as almofadas para ficar confortável – quero que essa noite seja especial para você, para nós.

Victoria: Ela será meu bem, para nós dois - sorri e segurei sua mão - tira a sua blusa e a bermuda... quero que fique a vontade, que me deixei admirar o seu corpo tão bonito... eu sei que não vai me machucar, que vai cuidar de mim... me amar.

Heriberto: Daqui a pouco, antes vamos beber – servi o vinho para nós dois – um brinde ao amor, a mulher extraordinária que é, eu te amo.

Victoria: Obrigada - peguei a taça e brindei com ele - a você que salvou a minha vida... a tudo que estamos vivendo... sabe? - tomei um pouco do meu vinho - ouvir um eu te amo já é especial, mas saindo dos seus lábios... é tão... tão maravilhoso... eu fico flutuando.

Heriberto: É a primeira e última mulher a quem vou diz que amo, em tão pouco tempo virou minha vida de cabeça para baixo que já nem sei como irei conseguir ficar afastado e ser apenas o seu médico, mas sei que irei te ligar, mandar mensagens todos os dias para não se esquecer de mim – coloquei nossas taças na mesa, mudei para uma música sensual, como a cama era dossel fui fechando as cortinas da cama, ali era nosso mundo, me aproximei segurando suas mãos levando para o meu peito – lembra como tirei sua blusa? Quero que faça o mesmo comigo.

Victoria: E se não conseguirmos? Se eu já não for capaz de ficar longe de você? - questionei acariciando o seu tórax - como te ver e não poder te abraçar? Te tocar? Te beijar ? - sussurrei beijando o seu pescoço - lembro... fecho os meus olhos e lembro de cada detalhe daquela noite que me permiti ser sua - olhei em seus olhos e pouco a pouco fui abrindo os botões de sua camisa.

Heriberto: Será por pouco tempo, amigos podem se abraçar – passei meu nariz em seu pescoço, adorava o sentir o seu perfume – beijos roubados, podemos fugir – mordi sua orelha – adoro te morder, sabia? – fui beijando seu maxilar até chegar a sua boca, minhas mãos foram a sua blusa – posso? – segurava a barra de sua blusa pronto para tirá-la.

Victoria: Fugir...- fechei os meus olhos e sorri sentindo os seus lábios tocarem a minha pele - sempre... sempre... quero estar sempre com você - sorri - já percebi isso... pode... não precisa me pedir autorização, só me ame - sussurrei beijando os seus lábios com amor... terminei de tirar a sua blusa e deixei cair no chão - me diz... me diz o quanto me ama... me deixa sentir o seu amor... a sua intensidade.

Heriberto: Te amo – beijei - te amo – beijei tirando sua blusa, sorri safado – faça o que quiser comigo – falei retirando sua calça – fale o que quer que faça, está no comando, serei seu escravo, seu escravo do amor.

Victoria: Seja meu, assim como serei sua - me deitei na cama com a sua ajuda e pouco a pouco senti o seu corpo sobre o meu - te quero Heriberto... te amo - ofeguei sem soltar os seus beijos.

Eu a beijava intensamente, minhas mãos percorrendo seu corpo suavemente, meu desejo somente aumentando, fui deslizando meus beijos para seus seios, adorava sugá-los como um bebê faminto, era uma das minhas debilidades, a outra era ouvir Victoria gemer e chamar por meu nome, não por ego ou vaidade, mas por saber que dava prazer a ela. Fiz um caminho de beijos dos seios ao seu ventre, por segundos imaginei um filho nosso quando já pudéssemos ser um casal, toquei sua intimidade, estava pronta para me receber, encaixei meu membro em sua entrada e fui penetrando lentamente, quando estive todo dentro esperei que se acostumasse a mim, enquanto a beijava e minhas mãos massageavam seus seios, ver seu rosto corado pela timidez, suas mãos ou tocando meu corpo ou segurando o lençol devido ao prazer. Comecei  lentamente o vai e vem e fui aumentando as velocidade das estocadas, nos encaixávamos como se fossemos feitos um para o outro, os movimentos foram ficando mais intensos até chegarmos no clímax, ambos chamando o nome do outro.

Heriberto estava me enlouquecendo em todos os sentidos. Nunca imaginei que pudesse voltar a me entregar novamente ao amor, que fosse ser capaz de confiar e amar novamente. Mas lá estava eu, em seus braços, em meu paraíso jamais hábito antes. Ele agora se tornava o nosso refúgio, testemunha de um amor lindo e verdadeiro. Um sentimento tão sincero e tão intenso. Heriberto chegou aos poucos, veio como uma tempestade de verão. Fez um arco-íris surgir em minha vida, me devolveu a vontade de viver, de lutar. De experimentar coisas novas, de enfrentar todos os desafios impostos pela vida e não seria uma cadeira que iria me deter. Seus beijos acendiam o meu corpo, o meu ego, principalmente o amor que já sentia por ele. Seu corpo deslizava ferozmente sob o meu, era lento, era calmo, mas passou a ser intenso, desejoso. Meus gemidos se tornaram cada vez mais altos e prazerosos. Sei que não era apenas para mim, mas também para ele. Ouvia ele grunhir baixinho em meus lábios, em meu ouvido, buscando algo que era urgente. Tê-lo dentro do meu corpo foi uma experiência única e indescritível. Eu não queria outra pessoa que não fosse ele. Aliás, eu não precisava de outro, apenas do meu amor.

No começo tive medo, medo dessa nova experiência que iria viver, medo de não lhe agradar, não lhe dar prazer, afinal tinha uma certa limitação. Mas Heriberto me mostrou que essa limitação está em minha cabeça, que eu posso sim ir além, muito além do que eu imagino. Os sons que ele emitia, a forma que ele me tocava, me beijava, o quão enrijecido estava o seu membro grande e grosso me tomando, me fazendo mulher. Todo aquele conjunto me provou o quão prazeroso estava sendo para ambos. Meu corpo clamava mais e mais pelos seus afagos, pelas suas carícias. Quando eu já não aguentei mais suportar o prazer que tanto segurava, me deixei ir. Gemi tão alto, mas tão alto que não soube onde enfiar a minha cara. Me agarrei a ele deixando tudo fluir. Meu corpo convulsionou e logo o seu. Ali eu soube que seria dele o resto de minha vida e que ele também seria meu. Foi uma experiência única, jamais vivida antes. Quando eu pensava que já havia me tornado mulher, experimentado todos os prazeres da carne, havia me enganado verdadeiramente. Ele deitou a cabeça em seu peito e eu fiquei a lhe acariciar com amor.

Victoria: Heriberto... te amo...

Estava deitado sentindo as carícias da Victoria, sorria feito um bobo era a primeira vez que fazia amor com a mulher que meu coração escolheu amar. Tive minhas aventuras, meus momentos mas eram apenas isso, momentos sem significado que nem chegou perto do que senti hoje, não foi apenas prazer, foram toques carinhosos, beijos apaixonados, foi amor, a confirmação do que já sabia, amo a Victoria, amo nossas conversas, sua companhia. Como também fez eu perceber que ela é essencial para minha vida, o quanto seria difícil ficar longe. Por ela estava disposto a tudo, levantei a cabeça para olhar em seus olhos, sorri me aproximando para beijar seus lábios.

Heriberto: Eu também te amo, muito.

Segurei em seu rosto e lhe beijei os lábios com todo o meu amor. Pouco depois ele deitou ao meu lado e me puxou cuidadosamente para os seus braços. Nos cobriu e ficou me acariciando, pouco depois dormia serenamente em seu peito. O dia foi puxado e se eu estava cansada, ele estaria bem mais, afinal passou o dia todo me carregando de um lado ao outro.

Dias depois...

Foram definitivamente os melhores dias de toda a minha vida, onde eu realmente esqueci de todos os meus problemas, de todas as minhas limitações. Eu vivi... amei e fui muito amada por Heriberto. Mas como tudo tem um começo, meio e fim, nosso sonho acabou e tivemos que voltar a realidade. Agora seriamos amigos, talvez namorados escondidos, como ele falava e eu idealizava. Organizamos tudo e viajamos. Assim que chegamos na cidade nos despedimos de sua mãe que tinha uma reunião marcada para resolver algumas coisas do leilão beneficente que ela organizava. O seu motorista já estava lhe aguardando. Heriberto não deixou que eu chamasse o meu motorista, ele e Virginia me levaram para casa. Fomos o caminho todo rindo das histórias que Virginia contava, estava tão distraída que não percebi quando chegamos em minha casa. Era nitído a forma como aquele lugar me causava mau. O lugar que um dia fui feliz, fiz planos, criei os meus filhos. Mas també foi o lugar palco de muitas discussões, da rebeldia dos meus filhos e sobre tudo a falta de amor que eles tem por mim. O lugar que deveria ser o meu refúgio hoje era o último lugar desse mundo que eu desejava entrar e ficar. Heriberto desceu, me pegou em seus braços e logo entramos.

Continua...

La Lección del Amor - Victoria y Heriberto (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora