CAPÍTULO 32

268 24 28
                                    

BRUNO REZENDE

- quem vai no médico é você não eu.
Lucas falou, cruzando os braços.

- dá essa moral cara, preciso de reforço. Descobri o Instagram do tal médico.
Falei, revirando como.

- FBI? Não, Bruno rezende! Descobriu isso como santa inteligência?
Perguntou.

- Bia segue ele.
Falei e ele deu pulo do sofá.

- Beatriz tá querendo dormir no sofá, vou te falar heim.
Lucas exclamou.

- cala boca, fala baixo elas vão ouvir. Laura tá se ajeitando pra consulta, pedi pra ela falar com a Bia pra vocês irem.
Falei e ele revirou os olhos.

- sei não... o que eu ganho com isso?
Perguntou.

- o que você não ganha... o cara é bonitão, acho que não ficaria bem de chifres.
Falei rindo da cara dele.

- não né, eu deixo isso pra você.
Falou, e revirei olhos.

- filho da puta!
Falei, e ele mostrou o dedo do meio.

- bora? O doutor nos espera!
Bia falou descendo as escadas, e a Laura atrás.

- em casa a gente vai conversar Beatriz.
Lucas falou

- já sei, descobriu que eu sigo o médico? Qual é Lucas, é um ótimo profissional.
Falou indignada.

- como sabia que eu sabia?
Perguntou sem entender.

- eu sei de tudo seu idiota, agora vamos.
Ela falou, e a Laura gargalhou da cara dele e recebeu um dedo do meio.

- sabe onde é pra enfiar esse dedo né...
Ela falou

- crianças vamos.
Falei, pegando na mão dela.

O trato era todos nós irmos no meu carro, era mais prático e rápido

(...)

- sua idade Bruno?
O médico perguntou, o cara não saber ver o ano que nasci e diminuir com o ano atual não...

- 36!
Respondi

- doutor, a idade dele não afeta o fato da Laura não ter engravidado?
Lucas Perguntou, segurando o riso.

- meu deus.
Laura falou, rindo baixinho.

- tá engraçadinho hoje hein.
Falei, e ele sorriu pra mim.

- tem casos que sim, homens novos também tende a ter ejaculação precoce, entre outros problemas, desculpa a expressão mas tende a brochar na hora H...
Ele falou, encarei ele, o Lucas começou a rir do meu lado como se estivesse morrendo

- desse mal eu não sofro, a Laura é muito bem atendida em casa... não é amor?
Chamei sua atenção, e ela assentiu.

- comigo ele nunca brochou ou não levantou o amiguinho dele, daí ele deixaria de ser levantador né.
Laura falou segurando o riso, mas ela e o Lucas se entre olharam e começaram a rir juntos.

- Bia controla a hiena do seu marido. Laura que isso!
Falei indignado com ela.

- o que Bruno? Eu falei que funciona, nessa parte tá normal doutor.
Ela falou, voltando a olhar para o doutor que sorriu pra ela... não gostei desse sorrisinho não. Primeiro o cara fala de brochar e agora fica sorrindo pra minha mulher.

- isso aqui tá melhor que comédia.
Bia falou, e a Laura cutucar ela.

- então podemos eliminar isso, Bruno. Tem feito exame de próstata ou fez alguma vez já sua vida?
Perguntou, e revirei os olhos

- só pode tá de palhaçada com a minha cara.
Falei, tentando me levantar, e a Laura me empurrou para baixo pra continuar sentado.

- Bruno é só responder, não vai ferir a sua masculinidade.
Ela falou, enquanto o Lucas ria baixinho

- se eu soubesse doutor, que as suas consultas eram tão boas, tinha trazido pipoca.
Lucas falou, e encarei ele.

- nao doutor nunca fiz, pelo que eu saiba é depois dos 40, e só tenho 36.
Falei sério

- essa questão da idade é um tabu, o homem também deveria realizar os seus exames anualmente, assim como as mulheres.
Falou

- viu só Bruno, tem que mostrar a bundinha sim.
Laura falou baixinho no meu ouvido, enquanto ele olhava mais alguns papéis.

- Laura, Laura... vamos conversar muito seriamente em casa.
Falei, e ela deu de ombros.

- muito medo que eu tenho.
Ela falou, mordendo seu lábio inferior e sorri e canto pra ela.

- bom Bruno, vou encaixar seus exames de sangue e urina no mesmo dia que os da Laura, para se sentir confortável.
O médico falou

- até porque o cara é medroso com agulhas.
Lucas falou

- não sou não.
Falei sorrindo forçado pra ele.

- aquele dia de vacinação no ginásio, sua cara não tava boa.
Ele falou

- cala boca cara.
Respondi, e ele deu de ombros.

- conseguiu marcar direitinho a sua eco Laura e os exames de fertilidade?
Perguntou, e olhei pra ela.

- exame de fertilidade?
Perguntei.

- sim consegui. Sim Bruno, não sabemos se sou estéril.
Ela falou engolindo a seco.

- existe essa possibilidade doutor?
Perguntei

- infelizmente sim, pela circunstâncias que ela se encontra, a Laura infelizmente pode nunca ter filhos. Mas calma, é só uma hipótese, ela pode ter algum problema hormonal ou até você mesmo, que iremos tratar.
Ele falou, e encarei ela.

- vai dar tudo certo gente.
Bia falou, e ela sorriu fraco.

- eu espero, pois eu não seria a única na família a ser estéril. Minha tia nunca pode ter filhos.
Ela falou.

- faremos de tudo pro seu caso ser diferente. Qualquer coisa sabem onde me encontrar.
Ele falou, olhando intensamente pra ela, e depois pra mim dando um sorriso meia boca.

- obrigada!
Ela agradece e saímos dali. Enquanto Bia e Lucas entravam no carro, segurei a Laura pela mão, e ela me encarou seria.

- podia ter me falado sobre o exame de fertilidade...
Falei

- eu só quero tirar a duvida Bruno.
Falou, e assenti

- tudo bem!
Respondi, percebendo o medo e a preocupação que ela tinha que ela fosse infértil.. e se fosse isso não mudaria nada do que sinto por ela, Laura é o amor da minha vida, e pelo nosso amor as vezes precisamos abrir mão de planos e sonhos... afinal não podemos ter tudo na vida...

O que já temos, já nos basta... e o amor nos ajuda a superar!

(...)

LAURA AGUIRRE

Alguns dias se passaram, e o Bruno e eu estávamos a caminho do laboratório dos exame de sangue e urina... dois a atrás tinha feito o da fertilidade, que sairia entre hoje e amanhã.

- podem sentar um do lado do outro.
A enfermeira falou, assim que entramos em uma sala toda branca.

Apoiamos nossos braços, e não resistir rir baixinho do Bruno, ao ver a cara dele com a enfermeira tirando o seu sangue. Depois da coleta, fomos tomar café em cafeteria perto dali.

Meu celular começou a vibrar e era uma mensagem do médico.

Doutor Gabriel: Laura seus exames de fertilidade chegaram, tenho o resultado em minhas mãos ja.

Li aquilo sentindo o meu coração apertar, e olhei para o Bruno que sorria pra mim após beber um pouco doo seu café.

(CONTINUA...)

Eu digo é nada😫

em família-bruno rezende Onde histórias criam vida. Descubra agora