CAPÍTULO 23

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LAURA AGUIRRE

- sabe muito bem laura, que ele vai soltar se não contar pra ele.
Henrique falou e assenti.

- eu sei.
Falei com cara de dor.

- a torção foi feia em!
O médico falou

- desde pequena, nunca parou quieta.
Meu pai falou, adentrando o quarto do hospital.

Infelizmente, quando  estava descendo do avião,  fiquei distraída atrás de sinal para ligar pro Bruno, pois bem conheço meu namorado ele devia ter criado várias teorias da minha demora... enfim, não vi o penúltimo degrau da escada,  e cai com tudo e na sequência acabei torcendo o meu tornozelo. Além de ficar horas presas no aeroporto da França, pelo atraso do vôo , sem sinal e incomunicável com o mundo, isso acontece comigo , só podia ser brincadeira.

- repouso Laura,  sem atividades físicas.  Precisamos que esse inchaço diminua.
O médico falou

- pode deixar doutor,  vou ficar de olho nela.
Meu pai falou

- e eu também.
Henrique falou

- não, você vai cuidar das dependências dela, alguém já está vindo pra cuidar dela.
Meu pai falou.

- quem pai? Não quero babá não.
Falei, e ele riu

- calma filha, é alguma da família... eu acho né.
Falou, e franzi o cenho

Enquanto ele continuava naquele mistério, peguei meu celular e enviei uma mensagem para o Bruno. Mais de 12 horas sem notícia minha, deve ter pensado que abandonei ele, do jeito que ele é dramático.

Eu :  oi amor, eu sei que vc preocupado... mas quero te contar tudo por ligação, posso te ligar agora?

Bruno lesado: Laura, ocupado agora ok? Nos falamos depois.

Eu: ok Bruno, como vc quiser .

- vou quebrar a sua cara.
Resmunguei,  colocando a mão no rosto pela forma que ele respondeu a mensagem,  nunca foi tão seco comigo... nem parecia ele.

- tá de alta.
Henrique falou, voltando pro quarto. Forcei um sorriso pensativa.

Ele me ajudou a ficar de pé, e senti aquela maldita dor, e pra completar a minha cabeça não para de doer. No caminho pra casa, reli de novo aquela mensagem do Bruno, e pensando a onde eu errei dessa vez. Suspirei derrotado, pois aquela simples atitude dele me chateou.

- vamos pro seu quarto filha.
Meu pai falou, subimos degrau por degrau. Henrique queria me carregar no colo, mas não deixei, não precisa disso não.

- devia ter um elevador nessa casa.
Falei e meu pai riu.

- nunca ligou pra isso.
Falou me provocando.

- agora eu ligo pai.
Falei. Adentramos o meu quarto e me sentei na minha cama.

- vou ver se os remédios da farmácia, já chegaram.
Ele falou saindo e fechando a porta.

- você ainda vai me matar do coração, sua louca.
Bruno falou, aparecendo feito fantasma. Tomei o maior susto assim que vi ele ali, saindo de dentro do meu closet.

- que porra Bruno! Quer me matar!
Falei, com a mão no peito.

- você que tá tentando, fazer isso comigo. Fiquei o dia inteiro preocupado contigo, e recebo uma ligação do seu pai, sobre a sua torção.
Ele falou, se abaixando na minha frente.

em família-bruno rezende Onde histórias criam vida. Descubra agora