CAPÍTULO 24

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LAURA AGUIRRE

- meu pai mandou preparar o jantar especial,  só porque  você tá aqui.
Falei.

- isso significa que ele gostou de mim?
Perguntou pela milésima vez.

- sim Bruno, pela última vez sim.
Falei, tentando me levantar,  e ele se levantou ligeiro da cama pra me ajudar.  Caminhamos até o topo da escada,  aquele pé tava me matando de todos os sentidos,  odiava ficar assim.

- vem cá vem.
Bruno falou me pegando no colo

- porque isso?
Perguntei sorrindo.

- não vou deixar ,você descer essas escadas assim. E também já tô treinando pra quando a gente casar.
Falou e ri pra ele.

- ok ok.
Falei, e ele sorriu pra mim.

Ele não me carregou só até os degraus acabarem,  me levou até a sala de jantar, guiei o caminho pra ele, ja que não sabia

- isso ai Bruno, cuida da nossa menina.
Meu pai falou risonho, abrindo o vinho

- viu só, seu pai concorda comigo.
Ele sussurrou pra mim.

- tá se garantindo muito.
Falei, e ele deu de ombros, me colocando no chão, e puxando a cadeira pra mim, se sentou do meu lado. Meu pai serviu a taça de vinho dele e a minha obviamente foi suco de uva, por conta das medicações que estou tomando. O jantar logo foi servido, meu pai e ele já estavam no maior papo, gargalhavam de assuntos muito aleatórios,  discuntian sobre futebol e até o vôlei entrou em palpa,  já que ele assistia os jogos. O Bruno se sentia na nuvens,  e isso era ótimo,  pois ele tinha receio de como seria com o meu pai.

Estava amando esse entrosamento deles, essa cumplicidade que estavam descobrindo um no outro, em poucas horas.

- precisamos marcar sim, pode ser na minha casa do rio, fazemos aquele churrasco, você chama seus amigos Bruno, sou fã deles.
Meu pai falou ,sorrindo

- pode deixar , vai ser muita resenha.
Bruno falou, e sorri.

- é um mais louco que o outro, mas são do bem, pai.
Falei, e eles riram

- assim que é bom. Eu vou me recolher já, fiquem à vontade. Amanhã levo vocês no aeroporto.
Meu pai falou, se despedindo de gente.

Pedi para o Bruno pra que fossemos para o jardim, afinal estava fazendo uma noite linda por aqui.

Ele me abraçou,  e me beijou,  segurei a sua nuca aprofundando o beijo, e deixando uma mordida nos seus lábios.

- tô ansioso, pra ter você comigo em modena.
Falou, acariciando meu rosto.

- vai ser uma boa experiência,  eu sei disso... ainda mais, que vou estar com você, amor.
Falei, e ele sorriu pra mim, me beijando mais uma vez.

(...)

- se cuida lá, por mim você ficava aqui.
Henrique falou, enquanto o Bruno colocava minhas malas no porta mala.

- que pena não é, mas não se preocupa vou cuidar da minha namorada.
Bruno falou, sorrindo através do seu óculos escuro

- eu espero cara, odiaria ter que ir buscar ela, por negligências suas.
Falou.

- ai meu Deus,  chega. Que saco!
Falei irritada

- cuida da sua vida, e tenha um bom dia.
Bruno falou, me ajudando a entrar no carro.

- ignora ele.
Sussurrei.

- queria dar um soco nele.
Bruno falou , sentando do meu lado.

- fica lindo bravo .
Falei, mordendo meu lábio. E logo ele perdeu a postura dele de bravo, e sorriu pra mim.

Meu pai como prometido nos levou até o aeroporto,  se despediu da gente e logo foi embora.  Estava ansiosa e ao mesmo tempo tava tensa, com a minha ida para modena, na conhecia ninguém de lá , só o Bruno.

Minha mãe já estava sabendo da situação,  e segundo ela estava mais aliviada em saber que o  Bruno iria cuidar de mim, mas do jeito que o meu Bruno é,  é mais fácil eu cuidar dele também.   Horas depois chegamos no apartamento dele, e como sempre ele me pegou no colo e me sentou no sofá, enquanto pegava as malas.

Passei meu olhar pelo ambiente, e pra um apartamento de homem até que era aconchegante  e bonito. Notei flores na mesa de centro e um cartão com o meu nome.

" Laura, minha laura... mandei comprar essas orquídeas pensando em você,  e que se sentise acolhida na sua casa, nas próximas semanas.  Eu te amo muito... seu Bruno."

Percebi que ele tava me olhando, enquanto lia o cartão, e sorri pra ele,  que logo sorriu, vindo até mim

- pensou em tudo heim.
Falei, e ele me puxou  contra ele.

- quero que se sinta em casa.
Falou, colocando uma mecha de cabelo atras da minha orelha.

- pode deixar.
Respondi

- vou levar as malas pro quarto, aqui está o controle da tv se quiser ver algo, e se precisar de alguma coisa me chama.
Bruno falou, me dando um selinho rápido.

Olhei mais uma vez em volta, me preparando para esses dias. Sempre odiei ficar doente ou ter qualquer coisa que impossibilite de eu mesma ,fazer as minhas coisas ter a minha rotina normal. Eu sei que o Bruno quer fazer isso ,pra me ajudar, e para cuidar de mim...

Peguei meu celular, e respondi as últimas mensagens.

Lucas: por mais que seja chato ter o Bruno,  perguntando mil vezes o que você quer, pega leva com o cara laurinha. Afinal ele achou que era corno.

Eu: prometo que vou tentar.

Lucas: vai conseguir eu sei disso, qualquer coisa bate nele, mas em último caso.

- tá tão quietinha...
Bruno falou, todo grudento comigo.

- só tô pensando mesmo.
Falei, e ele me olhou curioso.

- que eu tô sendo bem protetor com você e pegajoso né?
Perguntou , e sorri assentindo.

- o que eu posso fazer né? Quando aceitei você de volta, aceitei esses defeitos de brinde.
Falei, e ele riu.

- para de ser rabugenta.
Falou, e dei ombros.

Alguns dias depois...

- a sorte sua é que tô com esse pé machucado, ou ia até você e fazeria você engolir essa toalha.
Falei, cruzando os braços.

- deixei por alguns segundos na cama, não precisa brigar também.
Bruno falou irritado.

- meia hora já, Bruno. Toalha molhada em cima da cama, fora a tampa da privada levantada.
Falei, e ele revirou os olhos.

- vou te falar um negocio a sorte é que eu te amo, amo do tamanho da dificuldade que aguentar você.
Bruno falou, sorrindo pra mim.

- insuportável heim, não dá pra ficar brigada com você, ridículo.
Falei, e ele sorriu.

- óbvio que não dá, você não vive sem o meu corpinho, e eu não vivo sem o seu.
Falou se aproximando de mim

- da próxima vez, não deixa a toalha aqui ,tá
Falei, e ele assentiu.

- tá bom, desculpa.
Falou, me dando um selinho

- ah já que tá de pé, e virou meu serviçal, me traz um pedaço daquele bolo de chocolate.
Falei, e ele riu.

- quando melhorar desse pé, quero minha recompensa.
Falou dando uma piscadela.

- você já tem, toda a minha gratidão.
Falei, e ele gargalhou.

- sua gratidão,  não transa gostoso comigo.
Bruno falou, antes de sair do quarto.

( CONTINUA...)

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