CAPÍTULO 19

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LAURA AGUIRRE

- você é muito má, Laura. Eu gosto disso.
Bia falou, depois de rirmos horrores, do vídeo da nala lambendo o Bruno

- é meu filho, mas é tapado.
Dona Vera falou rindo

- isso foi o auge.
Ali falou, tomando seu suco.

Estávamos no shopping como havíamos combinado, sem os meninos, só a gente, curtindo um dia, e nós conhecendo mais. Elas falavam de tudo comigo, e eu me sentia tão bem com elas, era como se nós conhecemos a anos. Pelo fato delas terem me acolhido com tanto zelo e carinho,  fazia tempo que não me sentia tão bem assim.

As coisas pareciam estar entrando nos trilhos,  eu e o Bruno estávamos nos dando uma segunda chance, uma chance de recomeçar e fazer tudo diferente.  As nossas famílias, estavam felizes pela gente, e isso me deixava feliz também.

- tá com os pensamentos longe, minha querida.
Dona Vera falou, me alcançando um Mc flury.

- como sabia, que esse era o meu preferido?
Perguntei, e ela sorriu.

- eu sei de tudo, e sei que você tá pensativa.
Falou e sorri pra ela.

- tá passando um filme pela minha cabeça... as coisas estão mudando, e pra melhor.  Eu deixei muitas coisas pra trás, traumas.
Falei, e ela sorriu.

- e porque tá falando com uma ponta de dor?
Perguntou.

- tá tudo perfeito demais.
Respondi.

- tem medo de algo?
Perguntou.

- quem passa por tempestades, sempre teme por uma nova.
Falei, e ela me abraçou do nada. Em outros tempos, detestaria esse tipo de contato,  mas até nesse minha linguagem do amor aprendi a trabalhar,  e aceitar o carinho das pessoas próximas a mim.

- vai dar tudo certo. E eu tô do seu lado.
Ela falou, e sorri deixando uma lágrima cair.

- obrigada, por esse abraço de mãe.
Falei, e ela secou minhas lágrimas.

- não esqueça que você se tornou, parte de mim também.
Falou, sorrindo pra mim

- ah gente, ver vcs juntinhas me deixa emotiva.
Ali falou, e Bia abraçou ela de lado.

Andamos pelo shopping,  compramos algumas coisas, e finalizamos o nosso dia com boas risadas,  era tão bom se sentir parte de algo!

(...)

Os dias com a família por parte de mãe do Bruno, foi maravilhoso. Eles me mimaram  a cada minuto,  e sempre me deixaram confortável. Quando voltamos pro Rio, parecia que a família por parte de pai, estava carente da gente, pois já nos chamaram pra um churrasco.

Depois do nosso retorno,  fiquei alguns dias no meu apartamento concetrada em algumas coisas da empresa da Suíça, já que não havia voltado ainda, tinha que cuidar das coisas por aqui.

- o que é isso tudo?
Perguntei, assim que o Bruno cruzou a porta com uma cesta. Guardei meu laptop,  e ele sorriu largando a cesta na mesinha de centro.

- resolvi preparar uma noite de filmes pra gente.
Ele disse risonho.

- hum e pelo cheiro trouxe coxinha!
Falei, com água na boca.

- depois de passar a semana toda me falando, que tava com vontade de comer.  Mandei fazer um monte, só pra você.
Falou, me grudei no seu pescoço, enchendo ele de beijo.

- obrigada por isso, tô com um enorme desejo.
Falei, dando um selinho demorado nele.

- sou um ótimo namorado, eu sei. Preciso alimentar meu dragaozinho.
Falou, me roubando um selinho.

em família-bruno rezende Onde histórias criam vida. Descubra agora